quarta-feira, 14 de maio de 2008

A nova ordem brasileira

A tendência é de que dentro de alguns anos, mantendo-se a fórmula de ponto corridos no Brasileirão, comesse a ocorrer o mesmo dos torneios europeus, com poucos clubes conquistando os campeonatos nacionais. A extinção do formulismo é propícia a isso.

Em matéria da revista Vip deste mês, o repórter Rodolfo Rodrigues - nome sugestivo não? – não realizou uma projeção em longo prazo sobre o certame nacional, mas realizou uma análise de todas as edições dos torneios por pontos corridos, disputados desde 2003, e reorganizou a grandeza dos participantes.

Os 31 clubes que disputaram o Brasileirão nesse período foram analisados nos seguintes quesitos: ranking de pontos ganhos desde 2003; média de publico em casa, jogadores convocados para a Seleção Brasileira, rebaixamento e títulos conquistados – excluindo os estaduais.

Então, para a VIP a grandeza dos clubes ficou assim:

Grandes: São Paulo, Cruzeiro, Inter, Santos e Flamengo.

Médios: Corinthians, Fluminense, Palmeiras, Atlético-PR e Goiás.

Pequenos: Vasco, Figueirense, Botafogo, Sport e Náutico.

Minúsculos: Atlético-MG, Grêmio, Fortaleza, Paysandu, São Caetano, Coritiba, Paraná, Juventude, Ponte Preta, Bahia, Criciúma, Guarani, Vitória, Brasiliense, Santa Cruz e América-RN.

Alguns critérios utilizados pela revista são discutíveis, como em qualquer ranking que se faça. Por exemplo, os Estaduais fazem parte da cultura futebolística brasileira e por mais que estejam defasados e sem sal devem ser considerados. Alguns clubes grandes do nosso futebol só receberam este rótulo devido as conquistas regionais.

Além disso, contar apenas jogadores cedidos à Seleção Brasileira é exagero. Muitos estrangeiros estão atuando no país e suas convocações deveriam ser consideradas também.
Apesar dessas discordâncias, é inegável que realmente os pontos corridos estejam redimensionando os clubes brasileiros. Os mais bem planejados estão na ponta.

Mas são apenas cinco anos de disputa em turno e returno, é preciso esperar ao menos mais cinco ou dez anos para as peças se encaixarem definitivamente. Clubes como Fluminense e Palmeiras que possuem grandes parceiros e começam a se ajeitar devem crescer.

Você concorda com a nova ordem proposta pela revista VIP?

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