quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Destinos estranhos

O futebol gaúcho vem revelando grandes nomes pra o futebol mundial. Os exemplos vão de Ronaldinho, passando por Daniel Carvalho, Anderson e acabando em Pato. Isso para citar alguns.

Apesar de uma boa safra de pratas da casa, alguns jogadores saídos da categoria de base e outros contratados não vingaram na Dupla Grenal. Dar certo em um clube depende de inúmeros fatores. Porém, o engraçado são os paradeiros de alguns atletas após a saírem de Grêmio e Inter.
Fiz uma lista não com os piores jogadores que atuaram na Dupla nos últimos anos, mas sim os paradeiros mais inusitados.

Rômulo – centroavante de Mano Menezes em 2006 marcou menos gols do que se esperava. Teve uma rápida passagem pelo Cruzeiro e atualmente defende as cores do Beitar Jerusalém de Israel.

Ricardinho – atacante importantíssimo na conquista da Série B pelo Grêmio. Atuando na elite nunca balançou as redes com a mesma freqüência. Hoje, atua pelo Jeju United da Coréia do Sul.

Pedro Júnior – numa Copa São Paulo de Futebol Júnior, junto com Paulo Ramos, eliminou Inter e Grêmio atuando pelo Vila Nova. No Tricolor ficou na história pelo gol que deu o título de campeão Gaúcho em 2006. Apesar disso, não agradava Mano Menezes. No momento desfila seu futebol no Japão, jogando pelo desconhecido Omiya Ardija.

Alvaro – volante do Inter do estilo Anderson, chegou a ser titular do clube, mas nunca convenceu. Seu destino foi Spartak Nalchik da Rússia, onde atua ao lado do também ex-colorado Ricardo Jesus, cujo os gols ficaram nas preces dos torcedores.

Marcelo Oliveira – zagueiro do Grêmio trazido por Mário Sérgio. Após várias falhas foi dispensado e aportou no Atromitos Athinon da Grécia.

Diego – o rápido e habilidoso atacante surgiu com status de craque. Chegou a entortar Roger em um Grenal, mas não passou disso. Seu estilo ciscador e cai-cai não agradou a torcida. Vagou por diversos clubes até chegar no Guangzhou Pharmaceutical da China.

Tiago Prado – outro defensor gremista. De pouca técnica e sem velocidade, joga no Kyoto Purple do Japão.

Saraiva – meia revelado pelo Inter não teve espaço no clube. Foi contratado pelo Grêmio com direito a anuncio feito pelo diretor de futebol Evandro Krebs em entrevista coletiva. Era a resposta tricolor pela contratação de Tinga pelo colorado. Teve uma passagem relâmpago pelo Flamengo. Hoje passa frio na Dinmarca jogando pelo Herfolge.

Guilherme Weisheimer – atacante de muitos gols perdidos. Saiu do Tricolor e foi para o Guarani de Venâncio Aires, agora se aventura no grego Pae Aris.

Cidimar – centrovaente do Inter que balançou pouco as redes. Seu destino foi o SpVgg Greuther Fürth, da segunda divisão alemã. O clube está a um ponto da zona de acesso e ocupa posição melhor que o Hoffenheim de Carlos Eduardo.

Aloísio – jogador no qual Mano Menezes depositava confiança de vingar. Não deu certo. Foi para o Chiasso, lanterna da segunda divisão da Suíça.

Corintiano com aquilo roxo

O assunto do dia parece ser os uniformes de futebol. O Corinthians lançou hoje a sua camisa número três, que é roxa. A cor deixou o time parecer estar “fantasiado” de Fiorentina. Porém, a camisa possui poucos detalhes e diferente da do clube italiano é feia.

No release divulgado, a assessoria do Timão informa que o roxo foi escolhido para homenagear os torcedores que não abandonam o clube nunca. Isto é um pretexto, a cor, na verdade, simboliza a situação do clube na temporada.

Falando sério. Apesar de não ter achado o uniforme bonito, a camisa irá fazer sucesso. Para a ira dos tradicionalistas, os torcedores gostam destes uniformes de cores chamativas. Há alguns anos, o Fluminense lançou um laranja que foi sucesso de vendas. No ano passado, a camisa “marca texto” do Palmeiras virou xodó. Aqui no sul, o uniforme de treino do Grêmio, que também tem cores chamativas desde o ano passado, sempre teve boa saída das lojas de material esportivo.

Como jogada de marketing tem tudo para dar certo. O problema será ter que agüentar a gozação dos rivais.

Diabos vermelhos

Pare e repare. Vá a um lugar onde haja um bom contingente de jovens. Verifique a vestimenta deles e terás uma surpresa. Serão vistas um grande número de camisas vermelhas, porém não são apenas de colorados.

Impressiona a quantidade de uniformes do Manchester United. E não são camisas de diversos anos, são as “vermelinhas’ desta temporada. Um fenômeno. A impressão que tenho, é que fora Inter e Grêmio, as dos “Diabos Vermelhos” são as camisas que mais circulam pelas ruas.

O uniforme realmente é bonito. Mas por que esta “Manchestermania”? Só me vieram a cabeça três motivos. Primeiro: por ser vermelha, os colorados se identificam com ela e acabam comprando. Segundo: o meia/volante Anderson, ex-Grêmio, está fazendo sucesso no clube inglês, o que incentivaria os tricolores a adquirirem o “manto” do Manchester. O terceiro motivo se chama Cristiano Ronaldo que vem comendo a bola e é o nome mais encontrado nas costas das camisas.

E você o que acha? Enlouqueci ou estou certo?

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Rubinho, o piadista

Honda apresentou nesta terça-feira o carro para a temporada 2008 da Fórmula 1. Certamente o bólido é melhor do que o do último ano, pois pior seria im possível. Num evento deste porte, ocorre sempre o mesmo bláblá blá sobre as expectativas. Mas ainda bem que há Rubens Barrichello para alegrar nosso dia. Confira as frases do piloto brasileiro:

Ele falou que ainda acredita que possa ser campeão mundial, pois ele está se amando mais: "Sempre tive orgulho do meu desempenho, das minhas corridas. Eu sei que sou bom, mas para chegar ao próximo nível, você realmente precisa amar a si mesmo".

O brasileiro também acha que a Honda possa disputar o título de 2008 esse ano, mesmo ele não tendo marcado nenhum ponto no último ano: "Acredito que isso é possível porque a principal limitação das equipes é financeira. Aqui, nós não temos isso, temos bons engenheiros e tudo da melhor qualidade".

Para finalizar, falou sobre sua aposentadoria: "Vou parar antes que as pessoas me digam para fazê-lo".

Apenas duas considerações: Rubinho é mais engraçado que o pessoal do Zorra Total, não bastasse isso, ele é surdo.

domingo, 20 de janeiro de 2008

O velho Inter

As imagens das vitórias em Dubai e um time “acertado” ainda estavam na mente do torcedor colorado. Mas o Inter saiu do sonho e caiu na realidade, o Gauchão. Jogando fora de casa contra o Inter de Santa Maria, o time de Abel Braga empatou por 2 a 2. A equipe do Interior abriu o placar com Alê Menezes, o clube da Capital virou com Wellington Monteiro e Iarley. O último gol da partida saiu através de Jean Michel cobrando pênalti, que não existiu.

O Inter apresentou problemas antigos. Marcão voltou a errar em abundância, Orozco foi atrapalhado e lento, Fernandão desinteressado, Maycon ineficiente e Nilmar não conseguiu jogar. O trunfo de um time que não sofreu alterações na virada do ano, exaltados por todos no Beira-Rio, não foi visto. Os erros seguem sendo os mesmos de 2007. Os gols são frutos da qualidade individual dos jogadores ou de bola parada. Não há uma jogada coletiva, um lance tramado com a bola passando de pé em pé. Enfim, a exaltada e triunfante pré-temporada não acrescentou muito quando o confronto valia três pontos.

Vão dizer que Guiñazu fez falta, mas achava que o elenco do Colorado fosse grande e pudesse suprir uma que outra carência. Nas explicações, Abel Braga falou do calor e do fuso horário, já que o Inter chegou no meio da semana do continente asiático. Engraçado, quando venceu o Sttutgart na abertura do torneio de Dubai, a mudança de clima e de horário não atrapalharam. Estranho, não acham?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Teve início a peleia

Começou o Gauchão. O início foi como o esperado, vitória do Grêmio em cima do 15 de Novembro. O placar de 3 a 0 foi acima das expectativas da torcida, já que a pré-temporada não foi animadora. Os gols foram marcados por Leo, Anderson Pico e William Magrão.

O Tricolor colocou em campo jogadores pouco conhecidos e muitas apostas das categorias de base. A equipe que atuou esteve bem postada em campo, mostrando muita disposição. Aproveitando-se da fragilidade do adversário, o Grêmio fez os gols com facilidade. Destaque para o meia-atacante André Luiz. Fazendo a articulação da jogadas ao lado de Peter, ambos tiveram boa movimentação e municiaram bem os atacantes.

Falta ao Grêmio um jogador que defina o jogo. Um atleta que chama a responsabilidade para si. Se tiver comprometimento, Roger vai se encaixar perfeitamente no time.

Após a vitória, os jogadores e dirigentes gremistas criticaram a imprensa, dizendo que ela pegou pesado nos comentários sobre o time. Foi uma atitude oportunista, num primeiro jogo em que a equipe de Campo Bom atuou com um a menos por mais da metade do tempo. Sem contar, que o goleiro Vitor não foi exigido durante todo o jogo.

Ainda é necessário mais alguns confrontos para saber o rela potencial do time do Grêmio. Sobre o 15, é difícil que vá longe no Gauchão. Depois de assistir ao jogo, fica difícil saber como Jacozinho, meia da equipe do Vale do Sinos, defendeu as cores de Flamengo e Grêmio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Para dividir a responsabilidade

Estou atrasado com os assuntos da semana. Peço desculpas aos poucos leitores deste blog, mas prometo colocar a conversa em dia.

O Grêmio contratou essa semana o meia Roger. A torcida dividiu-se nas opiniões sobre o reforço. O jogador é daqueles que possuem um tremendo talento, mas na prática, isso resultou em poucas grandes atuações durante os anos. No começo da carreira, no Fluminense, sua habilidade foi comparada com a Maradona pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Até o momento, ficou na promessa.

Conhecido por ser da turma do “chinelinho”, nos últimos anos, Roger passou mais tempo lesionado do que jogando. Ocupou mais linhas nas colunas sociais com suas famosas namoradas, do que nas páginas esportivas.

O Tricolor pensa em recuperar o jogador para o futebol. Quer que Roger volte a ser o meia que todos imaginam que possa ser e que poucas vezes foi. É uma boa aposta, ainda mais se comparado com as contratações feitas até aqui. Caso o time não renda, ao menos, as críticas não vão recair por completo na direção, certamente respingará em Roger, também. Assim, o assessor de futebol, Paulo Pelaipe, pode ficar mais tranqüilo ou menos inquieto. Seu nervosismo é visível nos corredores do Olímpico e em suas entrevistas.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pronto para surpreender, outra vez

Mano Menezes estréia oficialmente hoje como técnico do Corinthians. Ainda não poderá contar com todos os jogadores do elenco. Acompanhando programas do centro do país, a opinião é unânime. O gaúcho é um grande treinador e Timão está em boas mãos. Na contra-mão disso, os mesmos comentaristas são céticos ao falarem sobre as chances do Corinthians no Paulistão. Para eles, o elenco alvi-negro deixa a desejar e não terá chances na competição.

Isso é tudo que Mano queria ouvir. Apesar de estar a pouco tempo entre os grandes, o treinador é uma raposa muito esperta. Primeiro, ele corroborará com este discurso dizendo que o objetivo corintiano é voltar à Série A do Brasileirão. Segundo, ele passa a responsabilidade para os outros três grandes. Terceiro, vai utilizar o discurso da imprensa para mobilizar os seus jogadores.

Se tivesse jogado com o elenco atual o Brasileiro do ano passado, o Corinthians não teria caído. O time base do time atual seria: Felipe, Eduardo Ratinho (Coelho), William, Chicão e André Santos; Carlos Alberto, Perdigão, Alessandro e Marcel; Acosta e Herrera (Finazzi) Ainda podendo contar com o meia Lulinha. Na verdade, Mano só não pode dar vexame e chegar tranqüilo no início da Série B, de onde o clube deverá sair com tranqüilidade.

Mesmo assim, dá para beliscar o Paulistão. Basta acabar entre os quatro primeiros. Aí na hora do mata-mata, Mano Menezes, sabedor da limitações de seu time, fará um esquema para surpreender o adversário como fez tantas vezes com o Grêmio obtendo bons resultados. E tem a enfraquecida Copa do Brasil onde tudo pode ocorrer.

Se cuidem com o Mano. Ele não brinca em serviço. Eu aposto no Timão chegando na final do Paulistão e ao menos nas quartas-de-final da Copa do Brasil.

O que houve com Nenê?

Algumas situações me irritam. Parece que a partir de um determinado acontecimento os defeitos e os erros são esquecidos e a pessoa envolvida no fato recebe apenas pomposos elogios. É o que ocorre com o pivô brasileiro Nenê. O jogador do Denver Nuggts, da NBA, foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor. Na verdade, toda a situação ainda está um tanto obscura.

Primeiro foi anunciado que Nenê deixaria as quadras por tempo indeterminado devido a problemas de saúde. A informação deixou um rastro de mistério. Na seqüência, foi divulgado que o atleta havia passado por um procedimento cirúrgico para a retirada de um tumor, mas sem a divulgação em qual parte do corpo foi feita a operação. Especula-se que tenha sido nos testículos e na próstata.

Prontamente todos prestaram solidariedade ao pivô. Atitude louvável e obrigatória, lógico. Mas ao mesmo tempo, carimbaram-lhe a alcunha de craque, de um grande jogador de basquete, daqueles indispensáveis à NBA e ao basquete brasileiro. Alto lá! Nenê é um coadjuvante, nunca foi ator principal nos Estados Unidos. Na Seleção Brasileira, que negou-se a defender por um bom tempo, nunca deu a contribuição que se esperava. Muitos, para piorar, falaram que Nenê é o principal jogador brasileiro no maior campeonato de basquete do mundo e que sem ele as chances de uma vaga olímpica ficaram reduzidíssimas. O que não é verdade. O maior destaque brazuca é Leandrinho, que se não é titular absoluto do Phoenix Suns, já foi eleito o melhor sexto homem da liga.

O que me parece mais grave, é que não estão sendo apuradas as causas do tumor. As escassas informações repassadas pela assessoria do jogador, fazem ficarmos com o pé atrás sobre os reais motivos. Mas não se fala no assunto. Quando um atleta estrangeiro sofre algum tipo de problema parecido, especula-se muito sobre o que pode ter provocado à doença. Agora, por que o silêncio quando se trata de um brasileiro? Qual será o motivo de tanto mistério?

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Valeu a pena

Alto. Magrela. Cabelos compridos e loiros, por vezes, despenteados. Barba por fazer. Jeito de surfista. Caminhar desengonçado. Brasileiro. Todas essas características somadas podem trazer várias imagens à cabeça, mas dificilmente será a de um tenista. Pois, Gustavo Kuerten é assim. Com esse jeito de “manézinho da ilha”, que torce para o Avaí e “queria” ver o centroavante Jacaré na Seleção, ele conquistou o topo do tênis mundial.

Para nós, ele é simplesmente o Guga. Um baita cara! Que perdeu o pai ainda criança. Que seu irmão mais novo possuía deficiência física e mental, a quem dedicava todos os seus troféus. Que sempre escalava as arquibancadas após cada conquista para beijar e agradecer sua mãe. Que convidava a vovó Olga para dar uma passeada de Mercedes em plena quadra de jogo. Seu coração é tão grande, que criou o Instituto Gustavo Kueten para atender crianças carentes. Nunca mudou seu jeito simples de ser.

Não bastasse essa generosidade, ele jogava muito. Era um monstro. Fez o país incorporar no cotidiano expressões como back hand, for hand, slice, smash, entre outras. O brasileiro, após a morte de Senna, voltou a acordar cedo nas manhãs dominicais com a esperança de almoçar com a alma lavada. Além de calçar chuteiras, o Brasil passou a ser a pátria de raquetes. As crianças improvisavam quadras para imitar o mais novo ídolo.

Guga foi por 20 vezes campeão, tendo chegado à decisão de um título em 29 oportunidades. Liderou o ranking por 44 semanas, quase um ano inteiro. Por três vezes foi imbatível em Roland Garros. Superou em quadra nomes como Samparas, Agassi, Federer, Mustar, Hewitt, Rafter, entre outros. Fez o Brasil voltar a brilhar na Copa Davis, levando a equipe quase sempre nas costas. Na carreira venceu 358 jogos e saiu derrotado 191 vezes. Um aproveitamento de 65%, campanha digna de campeão brasileiro de futebol. Um fenômeno. Tornou-se um nome da envergadura de Pelé e de Senna.

Esse rapaz anunciou nesta terça-feira que vai pendurar a raquete. As dores no quadril, após duas cirurgias, o tornaram presa fácil para os adversários cada vez mais fortes fisicamente. Ele quase não jogou nas últimas três temporadas, mas não precisava. Seu nome já está na história do esporte brasileiro. Pena que os dirigentes não aproveitaram a chance para garimpar novos talentos no esporte. Seu adeus será em Roland Garros, seu torneio favorito.

Já da para imaginar como será a despedida de Guga das quadras. Paris amanhecerá com um lindo dia. Poucas nuvens num céu azulado. A quadra central estará lotada para ver Guga jogar. Até a bolinha quicar duas vezes no solo pela última vez, todos ainda terão esperança de que Kuerten ainda poça vencer e ser campeão pela quarta vez. Mas não dá mais. Não precisa. O trabalha já foi feito, muito bem feito.

Valeu, Guga.
Valeu, Campeão.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Em busca do primeiro triunfo

A BMW lançou nesta segunda-feira seu carro para a temporada 2008 da Fórmula-1. O F1.08 é uma evolução do modelo utilizado no ano passado. A principal diferença em relação ao modelo anterior está no bico mais fino.

A equipe mantém a dupla de pilotos Nick Heidfeld e Robert Kubica. A intenção é manter a evolução do time e diminuir a diferença de qualidade para a Ferrari e a McLanren. O objetivo é que a primeira vitória dos alemães na categoria saía esse ano.


domingo, 13 de janeiro de 2008

O personagem do fim de semana


Ele não foi o goleador do fim de semana. Nem mesmo era um estreante aguardado por todos. Mas ele é um fenômeno. Na verdade, ele é O FENÔMENO. A arte de Ronaldo é brincar de renascer. O “gorducho” parece estar ensaiando mais um recomeço.

Parece que ele se finge de morto, e fica acompanhando o que ocorre ao seu redor. Isso até ouvir uma palavra mágica que desencadeia uma reação, que mexa com seus brios. O resultado disso é calçar as chuteiras e voltar a marcar gols. Apesar de ainda estar como “Ronalducho”, o brasileiro marcou dois na vitória do Milan por 5 a 2 sobre o Napoli. Sua movimentação não é mais a mesma. Sua velocidade idem. Mesmo assim, quando quer, ele é diferenciado.

Ofuscado pela estréia de Pato, Ronaldo foi o melhor em campo e tenta se firmar no Milan dentro de suas novas condições físicas. No primeiro gol, contou com a sorte. Recebeu belo passe de Pirlo, chutou o goleiro defendeu parcialmente, mesmo assim a bola passou milimétricamente a linha do gol. O segundo, foi de peixinho.

Desta vez, pelo o que parece, o motivo que deu o estralo e fez “o Fenômeno” voltar a marcar foi terem especulado uma possível volta ao futebol brasileiro para defender o Flamengo. O ex-careca quis mostrar que ainda tem bola para jogar na elite e nas entrelinhas deixou um recado para Pato “aprende comigo, pois ainda sou bom pra c...”


Gols, gols e gols

Para quem gosta de gols, os campeonatos europeus foram um prato cheio. Nas três principais competições, o italiano, o espanhol e o inglês, não ocorreu NENHUM 0 a 0 no fim de semana. Foram 30 jogos e nenhum passou em branco. Um fato digno de nota.

Na Inglaterra foram 26 gols em dez jogos. Na Espanha e na Itália as redes balançaram trinta e duas vezes no mesmo número de jogos.

Na temporada a briga entre os três torneios é boa. Na terra darainha, a média é de 2,71 gols por jogo, muito parecida com a do Brasileirão, que foi de 2,75. Em segundo lugar vem a Liga Italiana com 2,63 e em terceiro a espanhola com 2,60.

Pode parecer surpreendente saírem mais gols na Itália do que na Espanha, mas não é. Normalmente, a Serie A tem pelo menos o mesmo número de gols que La Liga até este ponto da temporada. O problema, é que o inverno italiano é bem mais rigoroso e a partir de agora a média na “Bota” deve cair. Por isso, no fim das contas, a média espanhola fica melhor que a italiana. Não é um problema tático ou técnico, ou ainda do “catennaccio”, como muitos gostam de falar, é uma questão meteorológica, apenas.

Situação preocupante

O técnico gremista, Vágner Mancini, rolava de um lado para o outro na cama. Apesar de vencer na sua estréia como técnico do Tricolor, o sono não vinha. Já havia levantado três vezes para beber água. Resolveu levantar-se outra vez. Porém, agora, sentou-se na escrivaninha. Acendeu a luz do abajur.

Abriu a última gaveta, de onde tirou um bloco de folhas pautadas. Fez um traço vertical dividindo a primeira folha em duas partes assimétricas. No lado esquerdo listou os jogadores que tem a sua disposição. Na outra parte montava diversas formações, ora mudando jogadores, ora mudando atletas e o sistema de jogo. Nenhuma das opções agradou.

Mancini arrancou a folha, amassou-a e jogou na lata do lixo. Como não acredita em Papai Noel, resolveu escrever para o presidente Paulo Odone.

“Caro presidente, do jeito que está será difícil. Nosso time está fraco, com esse elenco não chegaremos a nenhum título e passaremos por sérios problemas. Sei que o clube passa por dificuldades financeiras, mas muitos estão assim. Precisamos fazer um esforço extra. Do jeito que está temo pelo pior.

Precisamos de um goleiro em que possamos confiar. O Marcelo ainda não está pronto. O Vítor, recém contratado, não inspira confiança. Um lateral-direito cairia bem. Paulo Sérgio tem muito pulmão e só. Felipe é garoto, é muito arriscado. Perdemos nosso melhor zagueiro e não veio ninguém! Tivemos que reintegrar o Pereira, O PEREIRA, presidente!

No meio campo temos apenas o Eduardo Costa e o Peter. Para finalizar, presidente, precisamos de alguém que faça gol. Além disso, nem cobrador de faltas temos mais.

Grato pela atenção,
Vagner Mancini”

A temporada não começou de verdade, mesmo assim a situação do Grêmio inspira cuidados, como mostra a ficção acima. O Tricolor parece estar fazendo um caminho inverso aos clubes que retornam a primeira divisão. Normalmente as primeiras temporadas são de readaptação, ajeitando o clube para que ele volte a ser grande.

A situação gremista foi diferente. O clube saiu do subsolo e foi quase que diretamente até a cobertura, muito além das expectativas. Mas parece que a fórmula do sucesso se exauriu. O time montado até agora é fraco e as especulações de mercado não são animadoras. Com este time, a briga será para não cair novamente.

A mítica e imortal camisa tricolor não faz milagre. Afinal, o Grêmio já foi ao inferno duas vezes, e é bom abrir o olho.

A estréia de Pato

A estréia de Pato com a camisa do Milan foi como o próprio jogador imaginava, com gol. Pode parecer um entusiasmo exacerbado, mas ele mudou a cara do time comandado por Carlo Ancelotti. O técnico pôde voltar a escalar dois atacantes no time. Ajudou o Milan a bater o Napoli por 5 a 2. Além disso, a vitória tirou uma zica de cima do clube, que ainda não havia vencido no San Siro nesta temporada pela Série A. Segundo a Gazzetta dello Sport, este é um Milan Potomico!

Defendendo a camisa “rosonera”, Pato começou com excesso de vontade fazendo faltas desnecessárias, antes mesmo de ter tocado na bola pela primeira vez. Aos poucos, foi entrando no jogo. Aos 15 minutos quase marcou, mas a bola já havia entrado no chute de Ronaldo.

O gol de Pato saiu aos 28 do segundo tempo. Após chutão de Favalli, o guri dominou a bola com incrível sutileza, deixando o zagueiro adversário para trás. O defensor, em vão, tentou cometer pênalti. Pato tocou por baixo do goleiro do Napoli. Na comemoração, lágrimas de alegria, beijo no distintivo do clube e abraço de todos os companheiros. Pela primeira vez, o garoto de 18 anos, deixou a frieza de lado e pareceu ser humano. Ao final da partida, foi o último a deixar o campo, após ser cumprimentado pelos colegas e conceder entrevista.


Todos os olhos da Itália estavam em cima do garoto de Pato Branco. Porém, para ele isso não importa. Pato parece ser um daqueles que confirmam todas as expectativas feitas ao seu redor e não se abate às pressões. Claro, ele ainda está em começo de carreira. Sorte de um dos jogadores do Napoli que trocou de camisa com o ex-colorado e poderá dizer no futuro: “tenho a camisa com a qual Pato marcou seu primeiro gol no Milan”.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Pato confrimado

Pato será titular na sua estréia oficial com a camisa do Milan, no próximo domingo, contra o Napoli. O guri jogará ao lado de Gilardino, com Kaká atuando mais recuado. Para se ter idéia te quão grande é expectativa sobre o ex-jogador colorado, o trio está sendo chamado de Ka-Pa-Gi.

O nome é uma alusão a um dos maiores ataques da história do Milan nos nos 50, formado por Gunnar Gren, Gunnar Nordahl e Nils Liedholm. O tripé de atacantes suecos recebeu o apelido de Gre-No-Li. Os três conquistaram juntos a medalha de ouro na Olimpíada de 1948, em Helsinki, pela Suécia.

O problema é que Gilardino destoa no trio atual, o centroavante nunca vez tantos gols como se esperava. Quem sabe se o “gorducho” Ronaldo não resolve entrar em forma e compor o ataque Ka-Pa-Ro. Aí, sim, fica mais apropriado. Ou então se Inzaghi volte a marcar com mais freqüência e faça o Ka-Pa-In.
Qual a sua preferência?

Grid completo

A Force India, nova equipe da Fórmula-1, anunciou sua dupla de pilotos para a temporada. Estão no coclpit o italiano Giancarlo Fisichella e o alemão Adrian Sutil, remanescente da Spiker.

Com isso, todas as equipes estão com suas duplas de pilotos definidas. Eis a lista:

Ferrari
1 - Kimmi Raikkonen (Finlândia)
2 - Felipe Massa (Brasil)

BMW
3 - Nikki Heidfeld (Alemanhã)
4 - Robert Kubica (Polônia)

Renault
5 - Fernando Alonso (Espanha)
6 - Nélson Piquet (Brasil)

Williams
7 - Nico Rosberg (Alemanha)
8 - Kazuki Nakajima (Japão)

Red Bull
9 - David Couthard (Grã-Bretanha)
10 - Mark Weber (Austrália)

Toyota
11 - Jarno Trulli (Itália)
12 - Timmo Glock (Alemanha)

Toro Rosso
14 - Sebastian Vettel (Alemanha)
15 - Sébastien Bourdais (França)

Honda
16 - Jeson Button (Grã-Bretanha)
17 - Rubens Barrichello (Brasil)

Super Aguri
18 - Takuma Sato (Japão)
19 - Anthony Davidson (Grã-Bretanha)

Force India
20 - Adrian Sutil (Alemanha)
21 - Giancarlo Fisichella (Itália)

Mclaren
22 - Heikki Kovalainen (Finlândia)
23 - Lewis Hamilton (Grã-Bretanha)

A Fórmula-1 sente o efeito Michael Schumacher. São cinco alemães na categoria. Na segunda posição vêm os britânicos com quatro representantes, logo a frente do Brasil com três. Para alegrar o mundial estão dois japoneses, que serão rápidos, porém errarão com facilidade e atrapalharão os adversários. A França volta a ter um piloto após passar em branco no ano passado.

A elite do automobilismo está renovada, contará com dois estreantes Bourdais e Piquet, mais três pilotos que não chegaram a disputar uma temporada completa: Nakajima. Glock e Vettel. A categoria de acesso vem cumprindo seu papel. Seis dos 22 competidores da F-1 passaram pela GP2.

Mesmo assim, existem os teimosos que insistem em não largar a categoria, mesmo sem ter mais nada a oferecer. É o caso dos interminaveis Barrichello, Couthard, Weber, Trulli e Fisichella. O brasileiros está a nove GPs de bater o recorde de número de vezes em que alinhou o carro para uma corrida do italiano Ricardo Patresi. Tudo indica que os cinco devam abandonar a Fórmula-1 ao final de 2008, os amantes do esporte a motor agradeceriam.

Mais perto do início do Mundial em Março, farei a apresentação completa da temporada.

Materazzis e Aládios

A disputada do Torneio de Dubai pelo Inter provocou alguns fenômenos interessantes. Primeiro subitamente apareceram amantes e profundos conhecedores do futebol internacional. Enquanto o Manchester United ganhava destaque pelo seu futebol apresentado nos campos ingleses e todos apreciavam as apresentações de “Andershow”, os “Diabos Vermelhos” foi alçado como o melhor time do mundo no momento. A Inter de Milão, de campanha irretocável na Itália, era deixada em planos inferiores.

Mas o futebol é dinâmico. Poucos dias antes do natal, com o futebol brasileiro completamente parado, ocorreu o Derby de Milão, num abarrotado e gélido San Siro. Com a ajuda do goleiro Dida, a Inter venceu por 2 a 1. Agregue-se a isso a proximidade da competição no mundo árabe e pronto. Como passe de mágica e de maneira instantânea, o clube italiano se tornou o melhor time do mundo.

O discurso, na verdade, era preventivo. Eleva-se a Inter a um patamar altíssimo, para que se caso ocorresse uma catástrofe no confronto, a explicação estava na ponta da língua. O jogo foi um prato cheio para os ufanistas, com síndrome de vira-lata, de plantão. Na véspera do confronto entra os homônimos, o técnico italiano numa sinceridade incomum disse não conhecer nada sobre o time gaúcho. Pau no italiano! Mas como ele não conhece nada do time campeão mundial de 2006? Ele não acompanha futebol? Indagaram os defensores do futebol brasileiro.

Não, ele não conhecia e não precisava conhecer. Primeiro porque dos jogadores que bateram o Barcelona apenas Wellington Monteiro, Alex e Fernandão atuaram contra a Inter. Ou seja, o colorado foi desmanchado. Segundo, a Inter disputa a Serie A do italiano e a Copa dos Campeões, por tanto, Mancini não precisa observar os clubes brasileiros.

A declaração ficou engasgada na garganta. O melhor time do mundo já não era tão bom. O zagueiro Materazzi foi comparado a Aládio, aguerrido zagueiro de pouca técnica que distribuía patadas pelos campos gaúchos. O centroavante argentino Hernan Crespo, com três Copas nas costas, foi taxado de velho e mandaram-no para a fila do INSS.

Então, as equipes entraram em campo. O Inter venceu por 2 a 1, num clima de “Mundial Segunda Edição”. Era o que faltava para elevar a discussão a outro nível. Agora, passava-se a questionar a qualidade dos certames do velho continente. Apesar de todos terem dito durante os sete meses em que o Brasileirão foi disputado que o campeonato estava nivelado por baixo. O futebol é dinâmico, o colorado venceu e tudo foi esquecido.

Apesar do resultado de segunda-feira, as situações seguem imutáveis. Os clubes tupiniquins não possuem elenco para disputarem ponto a ponto a liderança dos grandes torneios europeus. Alguns fatos precisam ser relembrados. O Inter se preparou para a competição, antecipou as férias de seus jogadores. Recomeçou a preparação física logo após o natal. O elenco do clube, a exceção de Edinho e Sorndo, estava sem desfalques. Porém, num campeonato de 38 rodadas, como o italiano, o espanhol e o inglês, lesões, suspensões, acarretando em improvisações são inevitáveis. A Inter jogou para ganhar, mas não deu o coração pela vitória, tanto que após o apito final, os interistas estavam sorridentes no gramado.

Vale lembrar que durante primeiro turno da Série A, a equipe de Milão foi perdendo jogadores importantíssimos e que anda não voltaram de lesão. Mesmo assim não perdeu qualidade. Começou com Materazzi na início da temporada. Ainda estão no time da enfermaria Figo, Stankovic, Dacourt, Viera, além de recentemente entrar Samuel. Tire do time quatro jogadores e fatalmente a qualidade não poderá ser mantida.

Outro fator colocado para, agora, se questionar a qualidade do futebol praticado no exterior é que são sempre os mesmos clubes que levantam a taça. É verdade. Porém, na Europa, há quase um século não há formulismo, fato que no Brasil é recente. Além disso, vencem sempre os mesmos, pois enquanto equipes médias e algumas pequenas possuem times bons, ajeitados, os clubes de ponta tem no seu elenco verdadeiras seleções mundiais de dar inveja a qualquer esquadrão montado pela Fifa.

Ou será que os europeus são tão burros? Vieram a Porto Alegre e pagaram uma fortuna para ter Alexandre Pato. Deveriam ter pegado o dinheiro e comprado todos os outros titulares do Inter, afinal segundo alguns o time teria condição de brigar pelo título nas ligas européias.

O ponto aqui, é que uma vitória fora de contexto, não faz dos clubes brasileiros mais fortes, nem os europeus mais fracos. Os “top de linha” daqui fariam campanhas medianas lá. É uma questão de fôlego. Não disputam partidas de exceção e se vence na superação durante 38 rodadas. O limitado time do Grêmio na Libertadores foi a prova disso.

Quanto às comparações, se continuarem desse jeito, o futebol acabará e a Fifa pedirá concordata. Pois quem irá transmitir uma final de Copa do Mundo onde o Aládio é titular? Os ufanistas vão se defender dizendo que o Brasil só não ganhou o último Mundial porque os jogadores estavam fora de forma. Mas futebol se ganha dentro e fora de campo, como o próprio Inter já mostrou.

Nova dupla, novo carro

A Toyota lançou hoje a TF108, carro com o qual disputará a temporada 2008 da Fórmula-1. O carro é bem diferente ao do ano passado, pois a equipe chegou a conclusão que não daria para tirar leite de pedra e resolveu começar um projeto do zero sem bases em modelos anteriores.

Os japoneses possuem um dos maiores orçamentos da categoria, mas os resultados são pífios. O bólido tem o bico com uma asa-ponte, muito parecido com o da McLaren. A distância entre-eixos, assim como na Ferrari, foi aumentada. A condução dos carros estará com o experiente italiano Jarno Trulli e o alemão Timo Glock, campeão da GP2 em 2007, último degrau antes da F-1, que substitui o aposentado Ralf Schumacher. Glock disputou quatro grandes Prêmio em 2004 pela Jordan. Já Trulli nunca obteu os resultados que dele se esperavam.

Os resultados da Toyota devem seguir bem modestos comparados com o investimento. Na pista, ela deve disputar com sua conterrânea Honda para ver quem investe mais e anda mais devagar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Boleiros e religião

No brasil a situação é comum. Na Europa nem tanto. Mas os brasileiros podem estar fazendo escola. O atacante sérvio Mateja Kezman atualmente no Fenerbache, da Turquia, mas com passagens pelo PSV, Chelsea e Atlético de Madrid, parece ter definido o que fará a após abandonar os gramados. Segundo Kezman, ele passa muito tempo pensando em Deus e por isso, quer se tornar um monge. O avante ainda afirmou que seu único vício são as tatuagens, mas que o Senhor o está ajudando a se libertar deste problema.

Entre os brasileiros, o assunto não é novidade. O ex-atacante Muller virou pastor, o melhor do mundo, Kaká, já disse que vai seguir o mesmo caminho quando se aposentar. O ex-lateral do Inter Ceará, evangélico fervoroso, tem como projeto de vida construir um templo quando cansar de correr atrás da bola.

Para finalizar, o ex-goleiro argentino Roa chegou a abandonar a carreira para prosseguir sua carreira religiosa. Acabou voltando atrás e retornando para as metas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Eles abrem (abriam) a caixa de ferramentas

Americanos e britânicos adoram listas. O inglês The Sun resolveu fazer uma com os dez jogadores mais duros de todos os tempos. Confira a lista:

1) Graeme Souness, volante escocês dos anos 70 e 80.
2) Andoni Goicoechea, volante espanhol da década de 90.
3) Dave Mackay, zagueiro escocês dos anos 90.
4) Romeo Benetti, volante italiano da década de 70.
5)Stuart Pearce, zagueiro que defendeu o “English Team” nos anos 90.
6) Roy Keane, volante irlandês que marcou época no Manchester na década passada.
7) Norman Hunter, zagueiro inglês na Copa de 66.
8) Winnie Jones, Ex-jogador do Wibledon que atingiu sem menor constrangimento as partes intimas de Paul Gascoyne.
9) Ron Harris, zagueiro inglês das décadas de 60, 70 e 80.
10) John Terry, atual capitão da seleção inglesa.

A lista se fixou muito em jogadres britânicos e possui muitos jogadores que não vi atuar. resolvi fazer uma lista mais contemporânea.

1) Diego Simeone (Argentina)
2) Marco Materazzi (itália)
3) Andoni Goicoechea (Espanha)
4) Roy Keane (Irlanda)
5) Dinho (Brasil)
6) Ivan Gennaro Gattuso (Itália)
7) Edgar Davids (Holanda)
8) Luigi Di Biagio (Itália)
9) Zé Elias (Brasil)
10) Paolo Montero (Uruguai)

Obs: o fato de estarem na lista, não impede que eles tenham sido bons jogadores.

Qual a sua lista?

Alexandre Pato vem aí...

O Milan venceu os Emirados árabes por 2 a 0, nesta terça-feira. Ronaldo esteve em campo e não marcou. Porém, o principal assunto estava em Milanello, centro de treinamento da equipe.

Segundo a Gazzetta dello Sport, Alexandre Pato teria confessado a um dos preparadores físicos do clube que estreará marcando um ou dois gols. O “debut” do guri será no próximo domingo contra o Napoli.
Todos na Itália anseiam a estréia do atacante, que vestirá a camisa número 7, com a qual Shevchenko encheou o rosto dos milanistas de sorrisos. Pato foi comparado a Careca e Van Basten, mas para a torcida seu futebol ainda é uma incógnita como revelou pesquisa feita pela Gazzetta.
Para si próprio não há dúvida que ele vingará na “Bota”. Pelo o que parece, Pato é o menos nervoso para a sua primeira partida pelo Milan.

Será que o pressentimento vai se tornar realidade?

A saída pode ser o Napoli

No fim de 2007, parecia clara a intenção do inter em negociar o meia Roger. Apesar de habilidoso, a indisciplina e as fracas atuações do jogador desagradaram a diretoria. O jovem passou duas semanas no Eintracht Franfurt, da Alemanha, fazendo testes e não foi aprovado.

Agora, aparece mais um interessado. O Napoli, da Itália, estaria disposto a levar o guri para comer uma boa pasta. Será que agora vai?

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O vai e vem do mercado

O mercado da bola está em ebulição. Jogadores com passagens por Grêmio e Inter ajudam a abastecer outros clubes. Alguns dos nomes são conhecidos, outros são de qualidade duvidosa.

A Portuguesa contratou em atacado, quatro de uma vez só. Do Inter vão reforçar a Lusa o centroavante Christian e o goleiro Eduardo Gottardi, que no início do ano era o quarto goleiro colorado e no segundo semestre jogou no Santa Cruz, que caiu da Série B para a C. De gremistas foram contratados o lateral-direito Patrício e o “queridinho’ de Mano Menezes, Ramon. O técnico Vagner Benazzi ainda pode contar com o volante Nunes, que está próximo de acerto.

Por falar em Mano Menezes, ele levou três conhecidos para o Corinthians. O atacante Herrera, que era amado e odiado pela torcida, o meia Marcel, que participou da campanha na Segunda Divisão e o zagueiro William, uma das melhores contratações até agora. (Ver o top dez de contratações na coluna à direita).

O Coritiba repatriou o zagueiro Douglão, que nem chegou a vestir a camisa colorada. Além disso, o Coxa tenta prorrogar os empréstimos do meia Diogo e do centroavante Gustavo “Papa”.

Mesmo idolatrado pela “Geral do Grêmio”, Sandro Goiano não ficou e aportou no Sport. Onde Adriano Gabiru não sabe se fica.

Na Cidade Maravilhosa, o Flamengo trouxe o volante Gávilan e o Vasco assinou com o multifuncional nigeriano Abu, que sucumbiu junto com o Inter B no ano passado.

O odiado atacante Michel, ex-Inter, depois de passagem infeliz pelo Juventude, arrumou as malas e desembarcou no Vitória, recém promovido da Segundona.

Já o Náutico fechou com o vovô Anderson Lima. Quem nem mais falat anda batendo, mas nas catelas adversários ele ainda segue acertando em cheio.

O Palmeiras gosta de contratações perigosas. O reforço vindo do sul é o laterla-direito Élder Granja, atleta de boa passagem pela enfermaria do Beira-Rio.

Apesar de há tempos não ter um goleiro de ponta formado na base, dois ex-gremistas movimentaram o mercado. Galatto acertou com o Atlético-PR e Andrey reforça o Cruzeiro, de Adilson Batista.

Já que o assunto é Minas, a terceira força do estado, o Ipatinga, vai contar no seu elenco com Augusto Recifie, que teve passagem pelo apagada pelo Inter.
No Figueirense, do técnico Gallo, o principal reforço é o avante Élton.


Numa análise rápida, para não tomar muito tempo dos poucos leitores que tenho, a Portuguesa contratou quatro dispensados de uma vez, o que não é bom sinal. Parece ter sido clube que se deu pior junto com o Ipatinga e o Figueirense. Porém, a equipe mineira é novata e tem, a até provem o contrário, pretensões menores do que o clube do Canindé e o do Orlando Scarpelli.

Quem se deu bem foi o Flamengo que para disputar a Libertadores trouxe Gávilan, um jogador que tem a cara da competição.

Time do Grêmio é preocupante

Hoje, Paulo Pelaipe, assessor de futebol do Grêmio, disse que só faltam contratações para o meio campo para fechar o time deste ano. No elenco o técnico Vagner Mancini tem as seguintes opções: Perea, Jonathan, Tadeu, Everton, Rodrigo Mendes e Jonas. Se Pelaipe, que é um piadista nato, estiver falando sério, a torcida gremista vai passar um período de fome de gols.

A situação do Grêmio é preocupante. Primeiro o clube perdeu a espinha dorsal do time com Saja, William, Sandro, Tcheco e Tuta, entre outros menos prestigiados, deixando o clube. Isso causou uma situação inusitada, os três capitães durante a temporada 2006, William, Sandro e Tcheco, foram embora. O sintoma número disso poderá ser uma falta de liderança em campo. A braçadeira, ao que tudo indica, cairá no braço de Eduardo Costa.

O segundo capitulo também é desanimador para s gremistas. As contratações não empolgam e estão longe de encherem o aeroporto. O principal nome é o centroavante colombiano Perea. O atacante marcou diversos gols em seu país, mas no Bordeaux, da França, seu último clube, onde passou três temporadas, balançar as redes não era uma atividade corriqueira.

Por último, e que renderia um livro por si só, está o caso Diego Souza. A novela se arresta e o final não foi feliz. O principal jogador tricolor na última temporada nãopermanecerá no Estádio Olímpico. O Grêmio está fezo o possível para não ver o jogador desfilar com outras cores neste ano, mas não foi o suficiente. Diego Souza irá jogar pelo Palmeiras do técnico Vanderlei Luxemburgo.

Deu O Inter em Dubai

Mais uma vez o Inter se superou e bateu um gigante europeu. Na final do "National Bonds for the Mohammad bin Rashid International Football Championship", vulgo “Copa Dubai”, o colorado bateu a Inter de Milão por 2 a 1, com golaços de Fernandão e Nilmar. O chileno Jimenez descontou para os italianos.

A vitória rendeu um milhão de dólares para os cofres do clube gaúcho, que levou o jogo com seriedade extrema. Logo aos dois minutos, Fernandão chutando de fora da área fez o 1 a 0. Antes do final da primeira etapa, após cruzamento da esquerda Jimenez, mesmo sentado e de costas para o gol, empatou a partida. Aos 20 minutos, Nilmar, de bicicleta, decretou a vitória vermelha.

O colorado foi melhor em campo durante todo o jogo, apesar de ambas as equipes terem criado poucas oportunidades. Os “neroazzurros” podem não ter levado a competição com a mesma empolgação que o Inter, mesmo assim, os jogadores interistas chegaram junto e em muitos momentos foram desleais.

O ponto negativo foi a arbitragem, que errou muito e chegou a expulsar o colorado Maycon e ter que voltar atrás, pois o jogador não tinha cartão amarelo como o apitador imaginava que tivesse.

A conquista teve direito a festa da torcida em Porto Alegre. A cada gol os colorados comemoravam com intensidade, uma alegria maior que em muitos jogos do Brasileirão do ano passado. Rádios e canais de televisão executaram o hino após o fim da partida.

Os jogadores e dirigentes colorados não podem deixar a soberba subir à cabeça, como ocorreu após a conquista do Mundial de Clubes em 2006. Que o elenco é qualificado, todos sabem, mas isto não foi suficiente para uma boa campanha em 2007. Ninguém vence mais no nome. Os atletas precisam ter o mesmo empenho durante todo a temporada.

Será que terá carreata em caminha dos bombeiros na chegada?

A vez da McLaren


Hoje foi a vez da Mclaren apresentar o MP4-23, carro da equipe para a temporada 2008 da Fórmula-1. O bólido da equipe inglesa foi lançado no museu da Mercedes em Stuttgart, na Alemanha, e é bem parecido com o utilizado no último ano.

A principal diferença está da distância entre-eixos, que foi aumentada. Com isso, é esperado um melhor desempenho em pistas de alta velocidade como Monza, por exemplo. Outra modificação é na numeração dos carros. Punida pelo escândalo de espionagem na temporada passada, as “flechas prateadas” ostentarão os números mais altos do grid. Novato na equipe, o finlandês, Heikki Kovalainen utilizará o 22, enquanto o inglês Lewis Hamilton, apesar de ser o piloto número 1, vai ter 23 na carenagem em homenagem a sua idade recém completada no último domingo.

Kovalainen vai começar a temporada “com a faca entre os dentes” para provar que é capaz de bater Hamilton e de que o inglês é bom, mas que teve sorte por começar sua carreira numa equipe de ponta. O finlandês só não pode ser afoito e cometer os mesmos erros nas suas primeiras corridas pela Renault, que quase custou seu emprego.

A primeira etapa do Mundial 2008 está marcada para 16 de março. Abaixo as datas de apresentação dos carros das demais equipes da F-1.

Toyota – 10/01
BMW - 14/01
Red Bull – 16/01
Honda – 29/01
Renault – 31/01

domingo, 6 de janeiro de 2008

Eis a F2008




Diferente dos últimos anos, a Ferrari foi a primeira equipe da Fórmula-1 a lançar o seu carro para a temporada 2008 da categoria (foto acima). Numa rápida olhada, não há grandes diferenças em relação a F2008 e a “macchina” do último campeonato. Mas em uma análise mais detalhada, pode-se notar que há sutis diferenças no bico do carro, que tem o aerofólio ligado diretamente a ele, e a asa traseira que possui um novo desenho.

Os italiano são os favoritos ao título este ano. A Mclaren, melhor carro de 2007, que não foi campeã de construtores por ter perdido os pontos conquistados na pista, pois espionou a Ferrari, terá que apresentar todos os detalhes de seu bólido à FIA e só será liberada para correr caso a entidade libere o carro após constatar a existência de um projeto original.

Além disso, a equipe inglesa não tem mais Fernando Alonso responsável pela evolução do carro. Hamilton mostrou ser ótimo piloto, mas quando teve que acertar o seu carro sozinho, não fez as melhores escolhas.Resta saber, agora, se os carros vermelhos não vão quebrar com tanta freqüência e como a equipe sobreviverá sem Jean Todt.

A primeira etapa do Mundial 2008 está marcada para 16 de março. Abaixo as datas de apresentação dos carros das demais equipes da F-1.

McLaren – 07/01
Toyota – 10/01
BMW – 14/01
Red Bull – 16/01
Honda – 29/01
Renault – 31/01

sábado, 5 de janeiro de 2008

Os perigos de Dubai

Dentro de algumas horas, o Inter entrará em campo para disputar a sua partida de estréia na Copa Dubai, contra o Sttutgart. É um fato histórico para o futebol gaúcho. Será a primeira vez que um clube daqui irá fazer uma pré-temporada em solo estrangeiro, isso é irrefutável. Tire-se este acontecimento, o evento só é diferenciado pelo dinheiro que entrará no caixa. Qualquer adjetivo além de histórico para a participação colorada na Ásia é exagerado.

O discurso do Inter é de tentar expandir a sua marca no exterior, conquistar aquele mercado futebolístico e, quem sabe, tornar pré-temporadas no exterior uma rotina. A idéia parece um pouco pretensiosa. Os grandes clubes europeus faturam fortunas por lá por um simples motivos, eles têm grandes garotos propagandas, os melhores jogadores do mundo. A abarrotar os bolsos vendendo a imagem de Ronaldinho, Ronaldo, Kaká, Drogba, entre outros, é fácil. Mas quem poderá fazer isso pelo Inter? Talvez, Fernandão. O camisa 9 é bom jogador, mas está léguas de distância de se tornar um astro do futebol internacional. Além disso, no futebol brasileiro os craques vem e vão constantemente. Os onze que vão ser titulares em Dubai podem não acabar o ano morando em Porto Alegre. Por tanto, tentar tornar o Inter um clube mundial, só tem um jeito: voltar a vencer a Libertadores, ou ao menos, disputa-la com mais freqüência. Um torneio na Ásia não é milagroso.

Só não podem ocorrer duas situações nos Emirados Árabes. A primeira é dar vexame. Hipótese remotíssima. Primeiro, porque o time de Abel Braga encara com seriedade a competição. Segundo, porque os outros três clubes, Inter de Milão, Sttutgart e Ájax, não dão tanta importância assim e não vão dar a alma em campo. Some-se a isso, que o elenco de jogadores do Inter não é desprazível. Provavelmente, o colorado vença o primeiro jogo e perca na decisão para a homonímia Inter, hoje o melhor time do mundo.

A outra situação que não pode ocorrer, por mais estapafúrdia que possa parecer, é o Inter vencer a competição batendo a líder do campeonato italiano na final. Caso isso aconteça, poderão vir à tona os mesmos erros cometidos em 2007. Após vencer o Barcelona na final do Mundial, o colorado realmente achou que tinha o melhor time do mundo. O que não era verdade. Com isso, o ano passado foi todo perdido. Essa soberba pode voltar à cabeça dos dirigentes, torcedores e jogadores colorados, caso o time triunfe. O que poderia prejudicar a campanha de 2008 e deixar o clube de fora da Libertadores no ano de seu centenário.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Os "professores" do começo do ano

O Coritiba anunciou nesta sexta-feira que Dorival Júnior será o técnico do clube em 2008. Com isso, todos os clubes da Primeira Divisão mais o Corinthians estão com seus comandantes definidos para esta temporada.

Abaixo a lista de clubes e seus comandantes.

Atlético- PR – Ney Franco
Atlético-MG – Geninho
Botafogo – Cuca
Corinthians – Mano Menezes
Coritiba – Dorival Junior
Cruzeiro – Adilson Batista
Figueirense – Alexandre Gallo
Flamengo – Joel Santana
Fluminense – Renato Portaluppi
Goiás – Caio Junior
Grêmio – Vagner Mancini
Inter – Abel Braga
Ipatinga – Émerson Ávila
Náutico – Roberto Fernandes
Palmeiras -Vanderlei Luxemburgo
Portuguesa – Vagner Benazzi
Santos – Leão
São Paulo – Muricy Ramalho
Sport – Nelsinho Batista
Vasco – Romário
Vitória – Vadão

P: Quantos destes chegarão ao fim do ano com o mesmo emprego?
R: Provavelmente menos da metade.

P: Quem será o primeiro a cair?
R: O pole position é Romário. O Baixinho não tem pinta de técnico, parece ser muito mais uma jogada de marketing do clube do que uma real aposta para o futuro. Ao lado de Romário na primeira fila está Cuca, do rival Botafogo. O clube perdeu seus principais valores antes mesmo do fim do Brasileirão. Se os resultados não vierem logo de cara, Cuca pode voltar a ter sintomas de depressão. Some-se a isso, Flamengo e Fluminense, no papel, possuem times muito mais qualificados, o que aumenta a pressão sobre Romário e Cuca.

O Inter e os torneios amistosos internacionais

O Inter começa, neste sábado, a sua participação na Copa Dubai, disputada nos Emirados Árabes. O Colorado está encarando com seriedade a competição, tanto que remanejou as férias de seus jogadores para poder disputar a competição. Caso venha a conquistar o título, não será o primeiro troféu amistoso conquistado em solo estrangeiro.

A primeira taça veio em 1978 na Copa Ciudad Viña del Mar, no Chile.
Depois disso, em 1982, o Inter venceu o prestigiado torneio Joan Gamper.
O clube gaúcho teve a incumbência de enfrentar os donos da casa na primeira rodada. O Barça contava com Maradona no time. Mesmo assim o jogo não saiu do 0 a 0. Nos pênaltis, deu por Inter 4 a 1. Com o goleiro Benitez defendendo duas cobranças.

Na decisão, o Inter enfrentou os ingleses do Manchester City e venceu por 3 a 1, com gols de Edevaldo, Paulo César e Fernando Roberto. O escocês Mcdonald fez o gol do Manchester.
No ano seguinte, o paradeiro colorado foi na cidade de Málaga, na Espanha. A disputa era o Torneio Costa del Sol. No primeiro jogo, o Inter venceu o Zaragoza por 1 a 0. Na final, encontrou mais facilidades e bateu o América do México por 2 a 0.

Logo após o triunfo, o elenco desembarcou no Canadá. Para participar do torneio da Costa do Pacífico, na cidade de Vancouver. A competição tinha uma forma de disputa diferente. Os quatro clubes jogavam todos contra todos. Na estréia, o Inter derrotou o Seattle Sounders, dos Estados Unidos, por 2 a 1. Na segunda rodada teve mais facilidades e goleou os donos da casa, o Vancouver Whitecaps por 4 a 1. Na última rodada, os gaúchos mantiveram os 100% de aproveitamento e passaram por cima da Seleção do Exército da China por 2 a 0 - essa foi a primeira vez que um clube gaúcho enfrentava uma equipe Chinesa.

Em 84, o destino foi o outro lado do mundo, no Japão, para a entrar em campo pela Copa Kirin. O Inter ficou no grupo B da competição. No primeiro jogo, meteu 3 a 0 em um time universitário japonês. Depois garantiu o primeiro lugar da chave ao empatar por 0 a 0 com a Irlanda, que também avançou às semi-finais.

No grupo A, faziam parte as seleções do Japão e da China, além do Toulosen da França. Avançaram de fase a China e os franceses.

Na semi-final, vitória fácil sobre o Toulouse por 4 a 1. Na decisão, novamente o embate com os Irlandeses. Dessa vez, o Inter venceu por 2 a 1.


Em 87, mais dois canecos para o armário do Beira-Rio. O primeiro foi no Torneio Interncional de Glasgow, na Escócia. Na estréia a vitória foi por 2 a 1 sobre o Ájax. Na final, o adversário foi o dono da casa, o Rangers, que havia batido a Real Sociedad por 1 a 0. O resultado no tempo normal foi empate por 1 a1. Com Norberto marcando o gol colorado e Mccois igualando para os escoceses. Nos pênaltis, Inter venceu por 5 a 4.

Saindo da Escócia, o Inter foi à Espanha participar do Torneio da Cidade de Vigo, disputado no formato de triangular. O time começou mal, empatando com o Marrocos por 2 a 2, na segunda rodada. Os gols colorados foram assinalados por Amarildo. Para os africanos foram as redes Nader e Bidane. Para levantar a taça, o Inter precisava vencer o Celta, que havia derrotado Marrocos por 1 a 0, no jogo de estréia da competição. O objetivo foi alcançado com gols de Luiz Carlos Wink e Amarildo, para o Celta, quem marcou foi Baltazar “o artilheiro de Deus”.

Depois disso o clube passou por um período de vacas magras. Vencendo torneios com pouca tradição
1989 - Campeão do Torneio de Ceuta (Espanha)
1991 - Campeão da Copa Marlboro1992 - Copa Wako Denki (Japão)
Em 2001 veio a conquista do Bicampeonato do Torneio de Vinha del Mar. No primeiro jogo, empate com o Universida deChile por 1 a 1, com Gonzalez abrindo o placar para os chilenos, e Luiz Cláudio empatando a contagem. Nos pênaltis vitória vermelha.

Na final, a Universid Católica foi batida sem dificuldades por 3 a 0, com gols de Marcelo e Luiz Cláudio, duas vezes.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Podcast

Abaixo a primeira edição do podcast do Blog.
Em pauta os Campeonatos Brasileiros que começaram em um ano e acabaram em outro.

Como ainda não domino todas as ferramentas que o blog oferece, clique no título do post para ouvir o podcast.

Prometo melhorar!

Primeiro post

A idéia de criar um blog sempre me tentou. Porém, nunca me senti capaz da manter um. Acho que é preciso dedicação para faze-lo. O pior, é que ainda não sinto ter adquirido tal capacidade.

Isso aqui é um tentativa de ocupar o meu tempo livre, que anda bastante grande ultimamente.
Não sei qual será periodicidade das postagens, mas tentarei levar o blog a sério e atualizá-lo de maneira constante. Os assuntos serão os mais variados possíveis envolvendo o esporte.

Espero que gostem e colaboram.