segunda-feira, 5 de maio de 2008

Brasileirão 2008: parte 1

Como foi no estadual: vice-campeão.
Objetivo no Brasileirão: vaga na Copa Sul-America.
Ponto forte: a bola parada.
Ponto fraco: depender de veteranos como Petkovick e Marques.
Destaque: Danilinho (meia).
Em quem ficar de olho: Tiago Feltre (lateral-esquerdo).
Técnico: Geninho.
Time base: Juninho; Coelho, Leandro Almeida, Marcos e Thiago Feltri; Renan, Rafael Miranda, Márcio Araújo e Patkovic; Marques e Danilinho.

O Atlético chega tonto ao Brasileirão. A campanha no Campeonato Mineiro vinha dentro das expectativas, apesar de alguns tropeços, mas levar 5 a 0 do Cruzeiro no primeiro jogo da decisão deixou todos sem norte. A goleada pode influenciar no fator anímico do grupo de jogadores.

O clube ainda não conseguiu se reestruturar plenamente após a volta à Série A. Conta com um elenco curto e de poucas opções, pensar grande é impossível. Ainda falta uma referência na equipe.

O time dependerá das bolas paradas de Coelho e Petkovic, e esse fator decide muitos jogos. O principal pecado do Galo é apostar em veteranos quase aposentados como Marques e Pet. Além disso, falta um matador de oficio no ataque.

Caso Geninho vá para o Flamengo, o que ele nega, uma possível vaga na Sul-Americana dará lugar a uma briga ferrenha para não cair.

Como foi no estadual: vice-campeão.
Objetivo no Brasileirão: vaga na Copa Sul-Americana.
Ponto forte: defesa.
Ponto fraco: o ataque lento.
Destaque:Alan Bahia (volante).
Em quem ficar de olho: Gabriel Pimba (meia).
Técnico: Ney Franco.
Time base: Vinicius; Nei, Rhodolfo, Danilo e Antônio Carlos; Valencia, Alan Bahia Netinho e Gabriel Pimba; Pedro Oldoni (William) e Marcelo Ramos.

O rumo do início da década foi perdido. Os títulos deram lugar a equipes sem brilho e com poucas pretensões. Essa é a cara do Furacão em 2008. No Brasileirão, fará papel de brisa.

Apesar de ter atuado a maior porte da temporada no 4-4-2, o técnico Ney Franco ainda parece indeciso com qual esquema adotar, já que o 3-5-2 é o seu predileto. A indecisão preocupa a diretoria e o treinador começa o torneio na corda bamba.

Com um ataque lento e que prende pouco a bola, o volante Alan Bahia é quem dá sustentação à equipe. É o ponto de equilíbrio, protegendo a defesa e carregando a bola com velocidade para o ataque.

Em resumo, o Atlético não possui um elenco forte o suficiente para figurar no topo da classificação, nem ruim o bastante para brigar para não cair. O Atlético será a Suíça da tabela. Nem lá, nem cá.



Como foi no estadual: vice-campeão.
Objetivo no Brasileirão: vaga na Libertadores.
Ponto forte: coletividade.
Ponto fraco: time psicologicamente instável.
Destaque: Wellington Paulista (atacante).
Em quem ficar de olho: Diguinho (volante).
Técnico: Cuca
Time base: Castillos; Renato Silva, Leandro Guerreiro e André Luis; Alessandro, Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio e Zé Carlos; Jorge Henrique e Wellington Paulista.

O Fogão repete a receita do ano passado. Possui um elenco sem grandes nomes e aposta nas qualidades de Cuca como técnico para voltar à Libertadores. Porém, o treinador se abate facilmente após as derrotas e passa isso ao grupo de jogadores.

Apesar dos problemas psicológicos e de ter mania de perseguição, o time é bem estruturado, com boas variações táticas. O modo de jogar se tornou mais importante que os nomes na escalação. O que proporciona resultados acima da média para um elenco sem estrelas.

A ausência do matador Dodô, foi suprida por Wellington Paulista. Provavelmente, o desempenho será parecido com o do ano passado. Pontuado bem no início, mas perdendo fôlego nas últimas rodadas.

Como foi no estadual: campeão
Objetivo no Brasileirão: escapar do rebaixamento.
Ponto forte: o ataque.
Ponto fraco: um elenco com poucas opções e nomes de peso.
Destaque: Keirrison (atacante)
Em quem ficar de olho: Pedro Ken (meia/ala).
Técnico: Dorival Junior
Time base: Edson Bastos, Marcos Tamandaré, Maurício, Jeci e Nenê; Douglas Silva, Leandro Donizete, Carlinhos Paraíba e Ricardinho (Pedro Ken), Thiago Silvy (Henrique Dias) e Keirrison.

Voltando à elite, o Coritba entra pisando em ovos. Consciente de que não montou uma equipe suficientemente boa para escapar com tranqüilidade do rebaixamento, o clube segue apostando nos garotos Keirrison, artilheiro do time, e Pedro Ken, que no memento não é titular absoluto. Ambos comandaram o Coxa na conquista da Série B do ano passado.

Em 2008, os papeis foram invertidos. Ken virou coadjuvante e Keirrison a estrela da equipe.

O título estadual dá força moral para uma boa arrancada. Sem muitos recursos e com chances de perder os garotos no meio da temporada, somar o maior número de pontos na largada é essencial.

3 comentários:

Gustavo Corrêa disse...

ótima iniciativa. minha única discordância é relativa ao papel que o botafogo irá exercer no campeonato. Para mim, o fogão fica na zona da sul-americana.

Agnelo Juchem Filho disse...

O Atlético-MG acho que briga pra nao cair. O time tá horrivel.

O Atlético paranaense acho que ficará pela zona da Sulamericana mesmo. O destaque não é Alan Bahia é Netinho com certeza.

Botafogo. Acho dificil eles chegarem a libertadores. Mas vão ficar na parte de cima da sulamericana. Não sei se chega a beliscar uma libertadores. Não tem time pra isso.

O Coritiba tá perfeita a avaliação.

Abços tchê

Valter Junior disse...

caros,

vocês estão confundindo objetivos com onde o clube irá chegar. Concordo com vocês que o Botafogo morrerá na Sul-Americana, porém começa a competição objetivando a Libertadores.

Atingir a meta traçada é outra história.

Obrigado pelas participações!