terça-feira, 6 de maio de 2008

Apresentação do Brasileirão: parte 2

Como foi no estadual: campeão.
Objetivo no Brasileirão: ser campeão.
Ponto forte: o veloz ataque.
Ponto fraco: falta de experiência.
Destaque: Wagner (meia).
Em quem ficar de olho: Guilherme (atacante).
Técnico: Adilson Batista
Time base: Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson; Marquinhos Paraná, Charles, Ramires e Wágner; Guilherme e Marcelo Moreno.

A Raposa vem mais esperta do que nos Brasileirões passados. O time jovem e com muita vontade de jogar futebol montado por Dorival Junior no ano passado ganhou experiência, mas talvez ainda não a suficiente para ser campeão. Bons jogadores para brigar pelo título tem. Adílson Batista montou um time veloz que surpreende as defesas adversárias.

O trio ofensivo formado por Wagner, Moreno e Gulherme, agora fixado como atacante, é dos melhores da competição. O goleiro Fábio espantou a má fase da temporada passada. Ramires virou dono do meio-campo marcando e chegando à frente. Outro fator que pode fazer o time não atingir seu objetivo é a defesa que em 2007 também não funcionou. Ela segue destoando dos outros setores.

Eliminar o Boca na Libertadores é essencial para o amadurecimento do grupo. Avaçar da competição continental ajudará na campanha do Brasileiro.
Como foi no estadual: campeão
Objetivo no Brasileirão: escapar do rebaixamento.
Ponto forte: a estrutura do clube.
Ponto fraco: as constantes invenções do técnico Gallo.
Destaque: Fernandes (meia).
Em quem ficar de olho: Felipe Santana (zagueiro).
Técnico: Alexandre Gallo.
Time base: Wilson; César Prates, Felipe Santana, Asprilla e Leandro; Diogo (Leo Matos), Élton, Cleiton Xavier e Fernandes; Edu Salles e Wellington Amorim

Apesar da boa estrutura criado pelo clube, o Figueira corre perigo. Faltam jogadores de qualidade. Os expoentes técnicos são os meias Fernandes e Cleiton Xavier. César Prates é o faz tudo do time. Joga nas duas laterais, no meio e, a novidade, até como líbero.

Gallo segue escalando uma equipe por jogo. Não dá um padrão tático. No estadual, apesar do título, a campanha para quem há anos está na Primeira Divisão deixou a desejar, já que os adversários não disputam a divisão máxima do futebol nacional há tempos. O treinador, provavelmente, não resista até o fim do Brasileiro.

O jeito e fazer aquele chove não molha e contar com a incompetência do restante dos participantes, que ao que tudo indica será bem maior.


Como foi no estadual: campeão
Objetivo no Brasileirão: vaga na Libertadores.
Ponto forte: O meio-campo que alia marcação e ofensividade na dose certa.
Ponto fraco: começa o Brasileirão com um técnico recém chegado.
Destaque: Ibson (meio-campista)
Em quem ficar de olho: Jaílton (volante)
Técnico: Caio Junior
Time base: Bruno, Léo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto (Marcinho) e Souza.

Time para ser campeão o Flamengo tem. Mas provavelmente terminará brigando por uma vaga na Libertadores e será mais fácil atingir o objetivo se pensar assim.

A troca de técnico é na pior hora possível. Em meio a Libertadores e antes do início do Brasileirão. Caio Junior estreará no comando na primeira rodada do campeonato. Se o novo treinador prosseguir o trabalho bem feito por Joel Santana que, apesar de estar no Rio, construiu um meio-campo robusto, os traumas podem ser menores. Mas, caso contrário o desempenho da equipe será afetado.

Essa meia-cancha reforçada na marcação ocorre devido a Ibson que possui o fôlego e a marcação de um volante e a movimentação de um meia. Porém, o jogador está na Gávea por empréstimo e pode deixar o clube em agosto. Porém, falta alguém com a cara do futebol carioca para ser o centro técnico. O nome para isso é Renato Augusto que devido a lesões, ainda não conseguiu chamar esta responsabilidade para si.

Na hora do aperto, o Mengão pode contar com a estrela do folclórico Obina.

Como foi no estadual: eliminado nas semifinais dos dois turnos.
Objetivo no Brasileirão: ser campeão.
Ponto forte: ataque.
Ponto fraco: goleiro.
Destaque: Thiago Neves (meia).
Em quem ficar de olho: Arouca (volante).
Técnico: Renato Portaluppi.
Time base: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Ygor, Arouca, Cícero e Thiago Neves; Conca (Dodô) e Washington.

Com o foco na Libertadores, o Flu não levou o estadual com a seriedade devida e acabou não disputando o título. Foi o clube que mais investiu em contratações e manteve a base da última temporada. É o ano de colher os frutos.

A saída de Leandro Amaral, devido a problemas jurídicos, acabou acertando o time. Com nomes experientes que ainda rendem como Dodô, Roger, Luiz Alberto e Washigton, junto a jovens promessas como Thiago Neves, Thaigo Silva e Arouca, Ranato Portaluppi possui um elenco bem equilibrado para administrar e, ao que aparenta, não causa problemas disciplinares.

A fragilidade está no gol. Diego, o reserva, é melhor que o titular Fernando Henrique, que é inconstante e falha com uma freqüência assustadora. Mesmo assim, o gaúcho não conseguiu firmar-se desde que chegou às Laranjeiras e receberá poucas chances no decorrer do ano. Já o homônimo do ex-presidente até quando não erra, dá a impressão de que falhou.

A chave para brigar pelo título é não deixar Palmeiras e Inter se desgarrarem na ponta nas rodadas iniciais, enquanto o Flu estiver na Libertadores.

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