quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Panorama da F-1

A Fórmula-1 encerrou ontem os últimos testes antes do início da temporada 2008. O resultado isolado de uma sessão não tem o menor significado, pois num mesmo dia as equipes podem buscar diferentes modos de aperfeiçoamento em seus carros. Mas juntando todos os resultados pode se ter uma idéia do que esperar deste ano na principal categoria do automobilismo mundial.

Para os primeiros GPs a Ferrari aparenta estar na pole position e tem o carro mais rápido em condições de corrida. Mas nada que empolgue, pois a McLaren provou poder ser mais veloz numa volta lançada e largando na primeira posição e mantendo a ponta após as luzes vermelhas se apagarem a vitória pode vir.

No segundo escalão, a BMW reinou isolada na temporada passada. Neste ano não será assim. Com a chegada de Alonso à Renault, o time francês vai crescer de rendimento progressivamente e antes do meio da temporada poderá incomodar, até mesmo, Ferrari e McLaren. A Williams também progrediu e parece ter um bólido mais confiável. O mesmo pode ser dito pela Red Bull, o problema dos austríacos é a dupla de pilotos Weber e Coulthard, que nunca inspiraram confiança e por isso a equipe fica no fundo desta turma.

Mais para atrás do grid aparecem Toro Rosso e Toyota. Os japoneses seguem despejando muito dinheiro na concepção de seus carros, mas com resultados inversamente proporcionais. Durante os testes, o novo equipamento não inspira confiança. Já a subsidiada da Red Bull tem como trunfo a dupla de pilotos, com o garoto Vettel e o francês Bourdais, além de contar com motores Ferrari.

No último pelotão estão Honda, Force Índia e Super Aguri. Os resultados foram decepcionantes para a equipe de Jeson Buttton e Rubens Barrichello. Rubinho passará mais uma temporada chorando as pitangas. Com a chegada de Ross Brown à equipe a esperança é avançar um pouco no grid até o fim do ano. A maior alegria por lá, será quando o brasileiro bater o recorde de GPs pertencente a Ricardo Patrese. A estreante escuderia indiana parece ter um projeto sólido para seguir por alguns anos na F-1 e evoluir com o passar dos anos, mas em 2008 será mera figurante. Já a equipe de Aguri Suzuki praticamente não treinou, está sem dinheiro e talvez não corra na abertura do campeonato na Austrália. Terminar a temporada será uma vitória.

Vitórias fáceis

O Grêmio enfiou seis no Jaciara e avançou na Copa do Brasil. O atacante Perea desencantou e marcou logo quatro vezes. O jejum de gols vinha deixando o colombiano nervoso. Ele já havia até ligado para sua mãe pra falar sobre o assunto. Agora, imagine o tamanho da conta telefônica do rapaz na época que atuou na França. Na primeira temporada marcou um gol em 17 jogos, na segunda a média ficou parecida, foram dois em 21.

Ainda é cedo para fazer uma avaliação mais profunda sobre o atleta, mas ele pode ser aquele tipo de avante que marca em jogos menos complicados e/ou já decididos. Nos últimos anos, a Dupla Grenal teve centroavantes deste estilo. Pelo lado Tricolor Rômulo que na hora que apartava, a bola não entrava. Pelo lado Colorado Luiz Cláudio, lembram dele?

Na segunda fase da Copa do Brasil o Grêmio enfrenta o Atlético-GO.

Jogando na Paraíba, o maior adversário que o Inter enfrentou foram os numerosos insetos que infestaram o campo de jogo, pois o Nacional não assustou. O time de Abel Braga não precisou se esforçar para fazer 4 a 0 no “Canarinho do Sertão”. Apenas dois jogadores se esforçaram: Fernandão em jogar mal e Orozco, que estava louco para entregar um gol.

O melhor da vitória foi eliminar a partida de volta. Assim, o Colorado ganha uma semana limpa de treinos. O próximo adversário sai do confronto entre Chapecoense e Guarani. No primeiro confronto os catarinenses venceram em casa por 3 a 1.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Pode colocar a taça no ármario

Mais uma vez a Roma deixou escapar a chance de brigar pelo título. Vencia a Inter, em Milão, por 1 a 0 até os 42 do segundo tempo, quando Zanetti igualou o placar num chutaço de fora da área. O gol romanista foi marcado por Totti, sempre ele e só ele.

Il capitano só não é mais reconhecido, pois joga num clube de menor expressão no cenário europeu. Atuasse no Milan ou num grande da Espanha, fatalmente já teria sido eleito o melhor do mundo. No jogo, Totti quebrou o recorde de presenças com a camisa giallorosa na Serie A, atingindo a marca de 387 partidas, superando Giacomo Losi, zagueiro da década de 50 e anotando o seu gol de número 201 com a camisa do seu clube do coração.

Com o resultado, a Inter segue com folga no topo da classificação, nove pontos a frente da própria Roma. Agora, os nerazurri atingiram a marca de 51 jogos seguidos marcando gols no San Siro. Além de continuar invicta e seguir com a possibilidade de igualar o feito do Milan na temporada 91/92, conquistada sem derrotas.

Com o campeonato decidido com 13 rodadas de antecipação, resta aos dois clubes concentrarem-se na Champions League. A Inter precisa golear o Liverpool em casa. Já a Roma não pode perder para o Real Madrid na Espanha.

Acabaram (em parte) com a alegria da criança

A situação não é para choro, mas a cena deve ter sido chata de ver. No fim de semana, o garoto Tom Daley garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim. Aos 13 anos de idade ele fará parte da equipe britânica nos saltos ornamentais. Após assegurar um lugar nas Olimpíadas foi anunciado que Daley seria o mais jovem súdito da Rainha a participar do evento em todos os tempos.

Quando as competições começaram na China, o guri terá exatos 14 anos e 81 dias. Mas tiraram o doce da criança. Daley dormiu recordista, mas qaundo acordou sua situação era outra. Devido a um erro de digitação, o ano de nascimento do remador Kenneth Lester estava errado e, na verdade, ele havia participado dos jogos de Roma, em 1960, com 13 anos e 144 dias de idade e não com 23.

Mesmo assim, Daley pode entrar no livro dos recordes do esporte britânico como o mais jovem a conquistar uma medalha. A marca pertence ao também saltador Brian Phelps que ficou com o bronze em 1960.

Pela volta da emoção

Teoricamente o Campeonato Italiano está decidido. A Internazionale lidera com nove pontos de vantagem para a Roma (60 a 51) e deverá conquistar o tricampeonato. Mas pode ser que não seja bem assim.

As duas equipes enfrentam-se hoje á tarde. Uma vitória romanista diminuiria a diferença para seis pontos e daria novas emoções à disputa. Caso isso ocorra, o clube de Milão terá que ter acompanhamento psicológico para não entrar em depressão.

Sem conquistar o scudetto desde 89, a Inter viveu um processo de “síndrome de vira-lata”, num período em que nada dava certo. Apesar de ter vencido os dois últimos campeonatos nacionais, o clube não pôde bater no peito com todo orgulho e gritar “siamo campioni d’Italia”. O primeiro triunfo foi vencido nos tribunais devido as maracutaias da Juventus. O segundo, foi disputado sem a Juve e com o Milan penalizado e aliciado desde o início da disputa pelo título. Sem concorrentes, chegar em primeiro foi fácil.

Nesta temporada com todos começando o certame em igualdades de condições, a conquista seria a mais significativa das três. Só que apesar de tudo andar bem, até o momento, o emocional pode comprometer nesta reta de chegada. Na Champions League, os interistas levaram 2 a 0 do Liverpool e avançar no torneio continental será tarefa das mais árduas. Após a derrota, veio o primeiro tropeço na Série A num empate por 1 a 1 com a Sampdoria.

A fase fez com que o técnico Roberto Mancini enchesse as páginas dos jornais com frases arrogantes, numa nítida demonstração de nervosismo. Uma derrota hoje diante da Roma pode colocar a temporada fora. No período de jejum, faltou bala na agulha para os nerazzurri algumas vezes na hora de decidir e o scudetto sempre escapava.
Em pesquisa feita no site da Gazzetta dello Sport, a maioria dos italianos acredita na vitória do clube da Capital. Uma vitória romanista é possível, mas a conquista do título pelos gialorossi me parece improvável. No primeiro turno, deu Inter 4 a 1.

Copa do Brasil

Grêmio e Inter entram em campo pela Copa do Brasil esta noite em situações distintas, mas obrigações semelhantes.

O Tricolor recebe em casa o Jaciara. Após ter vacilado no primeiro jogo e dado de presente aos mato-grossenses uma visita ao Olímpico, espera-se uma goleada no confronto de hoje. Não há desculpas para isso não ocorrer.

Já o Colorado vai à Paraíba enfrentar o desconhecido Nacional de Patos. O discurso da direção e dos jogadores é de dar dor de barriga. Todos com aquela conversa de respeitar o adversário. O volante Magrão chegou a dizer que o Inter não tem obrigação de vencer por dois gols de diferença e não trazer a partida de volta para o Beira-Rio. Para quem conquistou o Torneio de Dubai, as frases deveriam passar maior confia5nça, pois a obrigação é golear. Qual será o discurso vermelho caso o clube chega nas fases decisivas da Copa do Brasil?

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Novo começo de Era

O Grêmio entrou em campo sem Vagner Mancini e com o time da direção. A equipe dos dirigentes durou pouco tempo, logo aos 12 minutos de jogo Anderson Pico foi expulso por jogada desleal.

Com isso a proposta foi por água a baixo. Mesmo assim, o Tricolor foi melhor em campo. A Ulbra foi apática, lenta e não produziu nada. Num pênalti bem marcado, Roger fez o seu primeiro gol com a camisa do gremista.

Na segunda etapa, o confronto manteve o mesmo ritmo. Os canoenses pressionaram um pouco mais, o goleiro Vitor foi obrigado a trabalhar. Por fim, o 1 a 0 ficou de bom tamanho.

Agora, é esperar a “Era Celso Roth”.

Milan no aperto

Tudo parecia ter entrado nos eixos. Pato havia estreado marcando gol. Ronaldo voltava a atuar com maior freqüência e balançava as redes. Na falta das estrelas, o jovem Paloschi tirava o time do buraco e trazia os três pontos. Após quatro vitórias seguidas, o Milan caminhava para entrar na zona da Copa dos Campeões no Campeonato Italiano.

No meio das exaltações sobre a nova fase em Milanello, alguém deve ter dito o que não devia. A frase deve ter desagradado os Deuses do futebol, que se voltaram contra o clube num momento decisivo do ano.

Primeiro Pato e Kaká se lesionaram. Sem muita gravidade, é verdade, mas desfalcaram o time por algumas partidas. No momento de vencer o Livorno, em partida atrasada devido a disputado do Mundial de Clubes, e dormir pela primeira vez entre os quatro primeiros na Série A, o time empatou por 1 a 1. No mesmo jogo, Ronaldo estourou novamente o joelho e ficará quase um ano no estaleiro.

Mas ainda tinha o confronto contra o Parma neste fim de semana. Mesmo com a volta de Kaká e a milésima partida oficial disputada por Maldini, o triunfo não veio e o resultado foi um decepcionante 0 a 0. No intervalo do jogo, o goleiro Dida, que vem esquentando o banco de reservas, sentiu dores lombares durante o bobinho e desfalcará a equipe nas próximas rodadas.

Isso não seria problema para quarta-feira diante do Arsenal pela Copa dos Campeões. Porém, no treino desta manhã, o goleiro titular Kalac sofreu uma luxação no dedo indicador da mão direita e não joga. A posição caiu no colo de Fiori. Além de ser o terceiro na hierarquia da posição e ter 39 anos, ele não joga uma partida oficial desde 18 de dezembro de 2003 e nunca atuou pelo torneio continental.

Se uma benzedeira não for contratada pelo Milan de maneira urgente, depois de muito tempo, o clube não irá disputar a principal competição do futebol europeu na próxima temporada, o que dificultaria uma necessária reformulação no elenco.

Sem novidades. Na Itália vai dar Inter

A Juventus ajudou a antecipar o título italiano da Internazionale desta temporada. No principal jogo da rodada, a equipe de Turim bateu a Roma por 1 a 0 com um golaço de falta de Del Piero. Antes do confronto, a Inter derrotou o Livorno por 2 a 0, com dois gols do hondurenho Suazo.

Os resultados fizeram o clube de Milão abrir uma vantagem de 11 pontos (59 a 48) em relação ao adversário da Capital. Faltam ainda 15 rodadas, mas o scudetto seguirá com a Inter. O time ainda não perdeu no italiano e a Roma, apesar de jogar um futebol mais vistoso, não tem forçar para tirar tal diferença.

A briga boa está pela segunda vaga à Liga dos Campeões – o segundo colocado não disputa a fase preliminar, o que alivia o início da temporada – entre a Roma e a Juve, que com a vitória ficou um ponto atrás. Apesar de ter um time pior e estar em terceliro lugar no momento, aposto nos bianconeri para vices-campeões. O time de Totti disputa paralelamente o torneio continental e na hora da decisão a camisa pode contar a favor da Juventus.

O Inter cresce

Jogando em casa, o Inter bateu o Guarany de Bagé por 2 a 0, no sábado. O time de Abel Braga vem crescendo de rendimento a cada partida. Há alguns ajustes que precisam ser feitos, mas a evolução é clara.

Após sair com 1 a 0 no placar, através de Fernandão, aos 24 segundos do primeiro tempo, a equipe baixou o ritmo e fez uma primeira etapa sonolenta. Depois do intervalo, e da bronca do rouco Abelão, a atitude foi outra. Com vontade no corpo, os jogadores foram para cima, Alex ampliou com um golaço e foram empilhadas diversas situações de gol.

O Inter fez o que se esperava de um clube que tem um elenco muito melhor do que os de seus adversários, venceu o jogo e superou os erros de arbitragem. Diferente do ocorrido na estréia do Gauchão no empate com o Inter-SM.

Agora, o time enfrente duas vezes seguidas o São Luiz, primeiro em Ijuí, depois em Porto Alegre, para então estrear na Copa do Brasil o principal objetivo do primeiro semestre.

§ Brincadeira

A diretoria perdeu o senso do valor do dinheiro. Um ingresso de cadeira para assistir um jogo do Gauchão no Beira-Rio sai por R$ 50. Um absurdo. Quando custará um bilhete para assistir o Inter numa fase decisiva da Copa do Brasil, caso o time chegue até lá? É época de férias em jogos de pouco valor, um descontinho caía bem.

§ Brincadeira MESMO

Pior que a diretoria colorada, só a do São Luiz. Que cobra em seu estádio R$ 120 por uma entrada nas cadeiras do Estádio 19 de outubro.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Relembrando o passado (2): Dino Baggio

O sobrenome mais famoso da década de 90 no futebol italiano foi Baggio. Num primeiro momento, lógico, o nome que vem na cabeça é Roberto, um dos maiores jogadores do futebol contemporâneo. Porém, Dino é um nome a ser lembrado. Para constar, não há nenhum parentesco entre os dois.

Aos 37 anos, Dino Baggio está recomeçando a carreira. Isso mesmo. Em estilo Michael Jordan, o volante, após dois anos de aposentadoria , retornou aos gramados no fim de semana passado atuando pelo Tombolo, time de sua cidade natal, Camposampiero, localizada na província de Pádua. O convite para defender o clube da terceira divisão foi de seu primeiro treinador, Cesare Crivellaro. O retorno não foi dos melhores, derrota em casa diante do Campodoro por 1 a0. Domingo tem novo desafio, contra o Brusegana.

No Brasil, Dino seria um jogador muito contestado pelo seu futebol. Na Itália foi ídolo e de extrema importância para a seleção nacional. Com um futebol pouco refinado, de muita pega, força, vontade e impeto, atuava na contenção do meio campo, mas seu vigor físico permite inúmeras chegas à frente. No aperto, jogava no setor defensivo, também.

No futebol, profissional, o primeiro clube foi o Torino, após três temporadas foi contratado pela Inter de Milão, em 1991. As boas atuações, renderam a primeira convocação para a “Azzurra”. A estréia foi contra o Chipre, no mesmo jogo que marcou a primeira partida de Demtrio Albertine pela “nazionale”. Vitória por 2 a 0. Ao todo foram 60 jogos com a camisa italiana e uma partiicpação nos Jogos Olímpicos de 92.

Uma temporada na capital mundial da moda e veio a transferência para à Juventus. Em Turim, encontrou o outro Baggio. O clube vivia um momento ruim, onde via o Milan ganhar títulos e força. Na Juve, levantou apenas a taça da Copa Uefa. Em compensação garantiu vaga para disputar a Copa do Mundo de 94.

No mundial, a presença de Dino foi vital para a Itália. Após derrota na estréia para a Irlanda, Dino manteve viva as chances da Itália permanecer na competição. Na segunda partida, após o goleiro Pagliuca ter sido expulso, ainda no primeiro tempo, ele foi o salvador da pátria ao marcar de cabeça o gol da vitória sobre a Noruega (vídeo). Nas quartas-de-final contra a Espanha, Dino fez o primeiro na vitória por 2 a 1.



Em 98, nova convocação para a Copa do Mundo. Desta vez, apesar de ter atuado em todos os jogos, Dino não foi tão decisivo na campanha italiana. A “Azzurrra” foi elimina nas quartas-de-final pela França nos pênaltis.

Após o vice-campeonato mundial, e, 94, a Juventus recebeu uma proposta do Parma para ter Dino Baggio. Num primeiro momento, a proposta foi recusada pelo jogador e quem quase foi negociado foi Del Piero. Mas o volante voltou atrás e fechou com os parmegianos.

Bancado pela Parmalat, o clube viveu seus melhores anos com sua presença, conquistando uma Copa Uefa e brigando pelo título do calcio. Na campanha do título continental, um fato marcou a carreira de Baggio. Em jogo disputado na Polônia contra o Wisla Cracovia, o meiocampista foi atingido na cabeça por uma faca arremessada pela torcida. O fato teve como conseqüência um longo gancho da equipe polonesa em competições organizadas pela Uefa.

Em 2000, deixou o Parma para transferir-se para a Lazio, então a atual campeão da Série A. Num time estrelar, com Crespo, Vieri, Sérgio Conceição, Veron, Salas, Nedved e Nesta, a presença de Baggio entre os titulares era cada vez menor. Em três temporadas pelos laziali foram apenas 44 jogos. O jeito foi deixar o clube da capital em 2003 e tomar novos rumos. A tentativa foi vingar na Inglaterra onde seu futebol parecia se encaixar perfeitamente.

A carreira no Blackburn não deu certo. Com mais de 30 anos e sem a mesma vitalidade do início de carreira, Dino não despertou interesse nenhum clube grande, tendo que assinar contrato com o Ancona, que participava pela primeira vez da elite do calcio. Num elenco recheado de jogadores de idade avançada, como Maurizio Ganz, Jardel e Andersson, e outros de qualidade técnica duvidosa como Fábio Bilica, o destino do pequeno clube foi o rebaixamento com a pior campanha da história da Série A. Foram 34 jogos, duas vitórias, sete empates e 25 derrotas, com 21 gols marcados e 70 sofridos e um aproveitamento de 12,7%. Daquela campanha, safou-se apenas o atacante da Macedônia Goran Pandev, atualmente na Lazio.

Vendo a carreira desandar, Dino ainda tentou uma última cartada na Triestina. Em Trieste rescindiu o contrato após três partidas. Depois de dois anos de chuteiras penduras, ele volta para jogar onde começou. Este é o fim de muitos jogadores que não souberam o momento de parar.

Era uma vez Vágner Mancini

Estamos diante de um fato raro. Vagner Mancini foi demitido do cargo de técnico do Grêmio mesmo estando invicto. Foram oito jogos (dois amistosos) com seis vitórias e dois empates. Seu substituto é Celso Roth.

§ Sobre Vagner Mancini

Não conseguiu fazer o time realizar uma grande partida sequer. Nem podia. O elenco é fraco. Os nomes contratados deixam a desejar. Mesmo assim, com atuações que beiraram o ridículo, Mancini não conheceu a derrota no comando do Tricolor.

A impressão que se tem, é que o recém demitido não se encaixou no “estilo Grêmio de ser”. Com uma personalidade calma, parecia não concordar com algumas imposições feitas pelo clube, como conceder entrevistas, obrigatoriamente coletivas, às terças e sextas-feiras. Mancini não brigava com a imprensa. Parece-me que os fatores que levaram ao seu desligamento estão mais ligados a fatores extra-campo do que o que ocorreu dentro das quatro linhas.

§ Sobre a direção

Está perdida. Parece que Paulo Pelaipe só sabe trabalhar com um treinador estilo “Felipão”. Quando surge um comandante com a personalidade não tão forte e o dirigente teria que engrossar o tom com o elenco, ele não faz. Já se deu tempo de trabalho a muitos treinadores ruins no Grêmio, por que não deram um período maior a Mancini?

Celso Roth estava desempregado no fim do ano passado, quando o Grêmio anunciou num ato falho de seu presidente “Valter Avancini” como treinador. O resumo da ópera, é que a pré-temporada foi jogada foro, pois um novo técnico assume as rédeas a partir de agora . Para um clube que toda a semana chora as pitangas sobre as dificuldades financeiras, demitir um técnico, com apenas três meses de trabalho, e no futuro dispensar um grande número de jogadores, não é uma matemática que agrade aos, já raspados, cofres do Olímpico.

§ Sobre Celso Roth

Se era caro no ano passado, seu preço parece ter agradado agora. Treinará um time melhor do que o de Mancini. Jean, Soares e Júlio dos Santos ainda vão estrear, o que qualifica o time. Seu último trabalho foi o Vasco, no Brasileirão passado. Começou bem, por várias rodadas o clube cruzmaltino rondou a zona da Libertadores. Com o passar do tempo, o desempenho caiu e o Vasco brigou para não ser rebaixado. Com isso, Eurico Miranda deu férias antecipadas a Celso Roth.

Com duas passagens pelo Olímpico, Roth se torna a esperança de uma temporada que seja, ao menos, tranqüila para o Grêmio. Pois se não der certo e ele acabar no olho da rua, um clube grande com três treinadores diferentes na mesma temporada, é sinal de briga para não ser rebaixado.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ronaldrama

Mais um drama para Ronaldo. Desta fez foi o seu joelho esquerdo que “estourou” durante a partida entre Milan e Livorno, pelo Campeonato Italiano. As primeiras previsões dão conta que a recuperação dure em torno de um ano.

O Fenômeno há algum tempo se tornou um bom jogador. Seu futebol era tão brilhante, antigamente, mesmo atuando só no nome e completamente acima do peso, empurrava a bola para dentro. Seu retorno ao alto nível do futebol mundial parece improvável.

Talvez, seu futuro seja mesmo atuar pelo Flamengo, o que no mínimo seria uma excelente estratégia de marketing. Pois no Milan, ele não joga mais. Não porque seu contrato finde no meio do ano, agora com a lesão, o acordo deverá ser prorrogado. Mas pela situação desconfortável criada em Milão.

O departamento médico do clube e Ronaldo nunca se deram bem.Nem mesmo os moderníssimos equipamentos de Millanelo deram confiança ao camisa 99, que veio ao Brasil ouvir uma segunda opinião sobre suas seguidas lesões musculares. Nos últimos dias, o brasileiro pediu para ficar de fora de partidas, pois não vinha se sentindo fisicamente bem. O pedido foi aceito, mas os médicos italianos fizeram criticas dizendo que “mas quando que ele se sente bem?”.

Coincidência ou não, quando Ronaldo jogou, se lesionou. Seu futuro é incerto, mas no Milan ele não fica.

Vitória que preocupa

O Grêmio segue invicto na temporada. Mas as preocupações provindas dos jogos no Gauchão ficaram mais salientes esta noite, após a vitória por 1 a 0 sobre o Jaciara, pela Copa do Brasil. O sonho dos mato-grossenses será realizado e eles vão atuar no Olímpico no dia 27 deste mês.

Domínio do jogo, posse de bola, troca de passes, chances de gols, foram palavras que passaram longe do vocabulário gremista. Roger, apesar de ainda estar sem ritmo, não chamou a responsabilidade do jogo para si. Na frente, o mais participativo foi André Luís, mas ali falta técnica. Perea e Peter passaram despercebidos em campo.

No segundo tempo, o Jaciara, por incrível que pareça, pressionou, Anderson Pico teve que tirar uma bola de cima da linha. O gol saiu no fim da partida, numa cabeçada de Tadeu e no lance seguinte Eduardo Costa quase frustrou as pretensões adversária de vir ao sul do país.

O goleiro Vitor, que veio com desconfiança, das contratações feitas até agora é a única que está se saindo bem. Se nos últimos anos, Patrício não era unanimidade, Paulo Sérgio é bem pior. Apesar da vitória, a situação é preocupante na Azenha.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Estréia Tricolor

O Grêmio estréia esta noite contra o Jaciara, do Mato Grosso, na Copa do Brasil. O adversário é um clube fundado por gaúchos e que é a cara do Tricolor dos Pampas. Possui as mesmas cores e o mesmo emblema. Por tanto, é uma cópia, sem grandes pretensões. Talvez, seja a verdadeira filial do gremista, eles e aquele clube japonês que me foge o nome no momento.

Conhecedor de todos os caminhos da Copa do Brasil, o Grêmio, aparentemente, não tem muito com o que se preocupar. É uma viagem para voltar com a classificação assegurada acabando com o sonho dos mato-grossenses em jogar no Olímpico.

Apesar do time do Grêmio estar em formação, é demasiado o mistério que faz o técnico Vagner Mancini. Esperar para analisar como joga o oponente para montar a sua equipe é exagero dos grandes. Não a comparação entre os dois times. É um jogo, inclusive, para testar uma formação mais ofensiva, talvez com Peter, Roger, Perea e Tadeu.

A cautela de Mancini parece estar muito mais ligada à falta de confiança em seus jogadores do que em preocupação com o desafiante. Desse jeito, vai ser difícil o penta da Copa do Brasil ser conquistado em 2008.

Curiosidade de um (quase) desconhecido

A Copa do Brasil é um torneio interessante, em que não se pode bobear. Para quem não gosta do regulamento do Brasileirão, ela é um prato recheado de alegrias com confrontos de mata-mata.

Outro a ser ressaltado, é a participação de clubes de pouca tradição no cenário nacional. Apesar disso ocorrer por mera questões políticas. Na maioria das vezes, estas agremiações fazem apenas papel de figurantes. Em outras assustam os grandes como o São Gabriel fez com o Palmeiras e o Cianorte com o Corinthians, para não citar mais exemplos. E em raras oportunidades chegam a brigar pelo título.

Nessa primeira fase há muitos clubes desconhecidos, como o Jaciara, adversário do Grêmio. Talvez muitos não conheçam a Itabaiana, adversária do Vasco. Porém os sergipanos desbancaram um Inter, que até então, era imbatível.

Em 1980, o Colorado estreou no Brasileirão contra a Itabaiana. Os gaúchos vinham do título invicto do campeonato passado com 16 vitórias e sete empates, mais o empate no último jogo do certame de 78 contra o Guarani. Por tanto, o Inter defendia uma invencibilidade de 24 jogos em Campeonatos Brasileiros, um recorde do futebol gaúcho.

A Itabaiana não se intimidou com o adversário e bateu os vermelhos por 2 a 1 quebrando a série de jogos invictos.

Guga e as lágrimas

Foi emocionante o discurso de Gustavo Kuerten após ser derrotado pelo argentino Carlos Berlocq por 2 sets a 0, no Aberto do Brasil de tênis. Apesar do esforço do brasileiro, visivelmente ele não consegue manter o alto nível por uma partida inteira. O catarinense foi de uma sinceridade incrível “Não é que eu não queira jogar mais, é que não consigo mais”. Foi impossível ficar indefirente ao discurso dele ao centro da quadra.

Já ouvi alguns dizerem que o que Guga está fazendo é um vexame para quem já foi melhor do mundo. Pois não é. Kuerten está dando a última oportunidade para os seus fãs de o verem em quadra. Além disso, está jogando pelo amor ao esporte. Mesmo sabendo que não tem mais condições de fazer grandes atuações, quer se dizer adeus pela porta da frente, dentro de quadra.

Guga não precisa provar nada para ninguém. Ele está se divertindo, como ele mesmo disse, depois de ter cumprido mais do que sua obrigação. Dentre os torneios de sua última turnê, terá um em Florianópolis. Imagine a choradeira que não teremos por lá.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Relmbrando o passado (1): Altafini

Quem puder assistir, não perca o Bem Amigos de hoje. O programa foi gravado nos novos estúdios da Rede Globo na Itália. Participam da atração quatro grandes jogadores do futebol brasileiro, o atual zagueiro da Roma, Juan, o meia/lateral Leonardo, o oitão Rei de Roma, Falcão, e José João Altafini. O último, principalmente para os mais jovens, é um desconhecido e pouco reconhecido no Brasil.

Tendo atuado sob a alcunha de Mazzola, ele é ídolo na bota. Ele seria uma espécie de Émerson Fittipaldi do Calcio. Foi Altafini o primeiro brasileiro a ter grande destaque Itália. E em números, segue sendo o melhor atleta nacional a desfilar por aqueles gramados.

Caçula de uma família de cinco filhos, o apelido é devido a sua semelhança física com Valentino Mazzola, craque italiano morto na tragédia aérea de Superga, que vitimou toda a delegação do Torino em 1949. Se não fosse jogador, o seu futuro era ser mecânico - chegou a ser matriculado num curso técnico.

Altafini era um centroavante matador, cuja as principais características, além do chute preciso, eram a força e a velocidade. Nascido em 1938, seus primeiros toques na bola foram no clube de sua cidade, o XV de Piracicaba. Numa agremiação sem muita expressão, suas qualidades ficaram grandes demais e seu destino foi o Palmeiras, onde atuou de 56 até 58.

Apesar de poucos jogos pela Seleção Brasileira, conquistou a Copa do Mundo de 58, marcando dois gols. Com a amarelinha foram 11 jogos, balançando as redes por oito vezes. O bom desempenho no mundial na Suécia valeu uma transferência para o Milan, em agosto daquele ano, onde ficou até 65. Nos rossoneri, Altafini atingiu o ápice de sua carreira, atuando por três anos ao lado do também brasileiro Amarildo (foto), conquistando dois campeonatos italianos e uma Copa dos Campeões da Europa.

Numa época em que a dupla cidadania era rara, aproveitou-se de ser filho de imigrantes italianos e se tornou um cidadão daquele país. Com o passaporte na mão, foi convocado para defender a Azzurra no mundial de 62, no Chile. Naquele mesmo time, havia outro naturalizado, o argentino Omar Sivori, tido por muitos como o melhor jogador argentino de todos os tempos. Apesar da presença de dois craques “importados” a seleção não passou da primeira fase. A participação com a camisa italiana, é um fato que ele se arrepende até hoje. Pela Itália foram seis jogos e cinco gols.
Depois de defender o Milan, foi a vez de ir mais para o sul do país e atuar pelo Napoli (de 65 a 72). Já aos 34 anos, voltou a atuar por um clube de elite e se juntou à Juventus, onde conquistou mais dois scudettos. Pela Juve, marcou um dos gols mais inesquecíveis de sua carreira. No campeonato de 74/75, os bianconeri lideravam o torneio dois pontos a frente do Napoli. As duas equipes se enfrentariam num jogo que praticamente decidiria o campeão. A partida estava empatada em 1 a 1, Altafini entrou no fim da partida e fez o gol da vitória.

Já sem o mesmo rendimento do início de carreira, Mazzola abandonou o futebol italiano para ganhar um troco e aposentar-se na Suíça, defendendo os pouco expressivos Chiasso e Stabio. A aposentadoria veio em 80, aos 42 anos. Um final de carreira, dentro de campo, muito parecido com o que vive Romário.

No calcio, Altafini atingiu números expressivos. É o terceiro maior artilheiro da Série A ao lado da lenda Giuseppe Meazza, tendo assinalado 216 gols, ficando atrás de Silvio Piola (276) e Nordahl (225).Ele entrou em campo 459 vezes, sendo o vigésimo na lista de aparições.

Altafini atualmente, é comentarista da Sky, apresenta na rádio RTL Cuore e batticuore e chegou a se aventurar como cantor. Como cronista, ficou marcado ao comentar os jogos e chamar os telespectadores de amici.
O Divério, um dos poucos que levam este blog a sério eheh, morou na Itália e pode falar com maior propriedade o que representa o Altafini por lá.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Personagem do fim de semana: ALBERTO PALOSCHI

Palo quem? Pode perguntar um desavisado leitor. Paloschi é um garoto de 18 anos, recém completados, do Milan. Honestamente nunca o vi jogar. Neste domingo, seu clube empatava com o Siena por 0 a 0. O centroavante entrou em campo e em 20 segundos, no seu primeiro toque na bola, anotou o gol da vitória.

O histórico do jovem é impressionante. Uma espécie de Pato italiano. São três jogos nos profissionais rossoneri e três gols. Nos juvenis marcou 23 gols no torneio nacional da categoria. No começo do ano, o clube milanese recusou propostas de empréstimo de Rimini e Lecce. Parece que valeu a pena.

Num clube onde o prazo de validade do time é curto, devido à idade dos jogadores, Paloschi, se mantiver o nível, ao lado de Pato, é um sopro de esperança para a urgente renovação que o elenco precisa.


Confira o primeiro gol de Paloschi com a camisa do Milan, no jogo contra o Catania, pela Copa Itália.


O mistério egípcio

O Egito conquistou a Copa das Nações Africanas ao bater Camarões por 1 a 0. O triunfo me faz pensar que deve haver um grande segredo sobre o futebol daquele país nos túmulos dos faraós. Esta foi a sexta conquista da competição pelos egípcios. Mesmo sem contar com grandes estrelas do futebol mundial, como alguns de seus adversários, os jogadores da terra das pirâmides foram campeões pela segunda vez seguida.

Apesar da supremacia continental, O Egito só foi a duas Copas do Mundo, em 1938 e 1990. Isso seria como se a Argentina, maior vencedora da Copa América, junto com o Uruguai, quase nunca fosse aos mundiais.

Por que este fenômeno ocorre? Será que eles sofrem de um problema psicológico que bloqueia o futebol da seleção quando o assunto é Copa? Se for isso, eles poderiam fazer uma terapia de grupo com a seleção feminina de vôlei do Brasil que sempre treme na hora de trazer o ouro para casa.

Efeito Guiñazu

A volta do argentino ao Colorado deu outra dinâmica à equipe na goleada por 5 a 0 sobre o Brasil, em Pelotas, com gols de Alex, Marcão (2), Iarley e Bustos. O time foi mais eficiente nos passes e chegou com maior facilidade à frente. Guiñazu acertou a parte ofensiva da equipe de Abel Braga. A pesar do resultado elástico, não se pode pensar que tudo está certo dentro das quatro linhas.

O principal problema está na defesa. Com Guiñazu não guardando posição, Alex e Wellington Monteiro jogando espetados e Magrão sendo o meia do time, cabe a Edinho e aos três zagueiros cuidar do sistema defensivo, dando muitos espaços. O Brasil, um adversário muito fraco, teve algumas oportunidades de gols. Enfrentando um time mais qualificado e mais veloz, a defesa vermelha encontrará problemas.

É difícil de ocorrer, mas me parece que seria o melhor. Assim, que Nilmar voltar a ter condições de jogo, quem deveria ir para o banco seria Fernandão. O Capitão não chutou uma bola a gol durante toda a partida. Apesar que Iarley tenha chutado a sua primeira bola na meta Xavante aos 16 minutos do segundo tempo.

O jogo ainda marcou a estréia de Bustos com a camisa do Inter. E o primeiro jogo teve direito a gol.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Enquanto isso na Inglaterra...

O futebol inglês está se tornando pródigo em notícias bizarras.
§ O técnico Fábio Capello teve seu secador de cabelos roubado no vestiário do Estáddio de Wembley após a vitória do English Team por 2 a 1 sobre a Suíça. A partida marcou a estréia do treinador italiano no comando da seleção inglesa.

§ O meiocampista do Tottenham Tom Huddlestone recebeu um pedido um tanto estanho do técnico Juande Ramos. O comandante dos Spurs disse para o jogador para de utilizar ketchup nas suas refeições. O objetivo é ver se Huddlestone emagrece alguns quilinhos.

Roger estréia e Grêmio vence

Frágil. Esse deve ser o carimbo colocado em cima do atual time do Grêmio. A equipe não mostra ser confiável como se pode notar na vitória por 2 a 0 sobre o Novo Hamburgo, no Olímpico.O Tricolor fez o resultado nos dez minutos iniciais de jogo, com Tadeu e William Magrão. A equipe do Vale dos Sinos, segunda pior campanha do Gauchão, a partir dos 30 minutos do primeiro tempo passou a levar perigo constante à meta gremista.

A esperança é que a fotografia do time mude bastante até o fim do mês.


§ As estréias
Roger começou jogando e foi bem. Nada além disso. O jogador dará um toque de classe ao time do Grêmio. Resta saber se sua disposição irá durar até o fim do ano.

Já o colombiano Perea entrou na segunda etapa. Teve duas oportunidades para marcar, mas não colocou a bola para dentro. Foi muito pouco tempo em campo para tecer qualquer tipo de comentário sobre o jogador.

§ O reforço
A direção gremista anunciou a contratação do atacante Soares, que estava no Fluminense. O avante surgiu bem no Figueirense em 2006, mas não correspondeu as expectativas no Flu em 2007. Será como um recomeço para ele. Tendo como companheiro de ataque um “matador”, a dupla ofensiva pode dar alegrias aos torcedores. É bom Jonas e Reinaldo começarem a acertar, se não um deles não vai terminar a temporada no Olímpico.

Roger estréia e Grêmio vence

Frágil. Esse deve ser o carimbo colocado em cima do atual time do Grêmio. A equipe não mostra ser confiável como se pode notar na vitória por 2 a 0 sobre o Novo Hamburgo, no Olímpico.O Tricolor fez o resultado nos dez minutos iniciais de jogo, com Tadeu e William Magrão. A equipe do Vale dos Sinos, segunda pior campanha do Gauchão, a partir dos 30 minutos do primeiro tempo passou a levar perigo constante à meta gremista.

A esperança é que a fotografia do time mude bastante até o fim do mês.


* As estréias
Roger começou jogando e foi bem. Nada além disso. O jogador dará um toque de classe ao time do Grêmio. Resta saber se sua disposição irá durar até o fim do ano.

Já o colombiano Perea entrou na segunda etapa. Teve duas oportunidades para marcar, mas não colocou a bola para dentro. Foi muito pouco tempo em campo para tecer qualquer tipo de comentário sobre o jogador.

* O reforço

A direção gremista anunciou a contratação do atacante Soares, que estava no Fluminense. O avante surgiu bem no Figueirense em 2006, mas não correspondeu as expectativas no Flu em 2007. Será como um recomeço para ele. Tendo como companheiro de ataque um “matador”, a dupla ofensiva pode dar alegrias aos torcedores. É bom Jonas e Reinaldo começarem a acertar, se não um deles não vai terminar a temporada no Olímpico.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Fim de carreira, mas não deprimente

Ontem, falei sobre Zé Elias que assinou contrato com o Londrina. Hoje, outro Olímpico de 96 acertou com um clube pequeno. O personagem da vez é Sávio, que fechou com a Desportiva do Espírito Santo, onde começou a carreira.

Atualmente com 34 anos, o capixaba surgiu como um grande jogador no Flamengo e fez parte do ataque dos sonhos com Romário e Edmundo. Apesar do fracasso do trio, Sávio foi contratado pelo Real Madrid. No clube merengue, onde foi tricampeão da Champions League e uma vez do Mundial de Clubes. Porém, as constantes lesões, devido ao fraco porte físico, atrapalharam sua carreira e ele foi perdendo espaço no Real.

Teve bom rendimento no Bordeaux, o que o trouxe de volta a terra do rei Juan Carlos para defender as cores do Zaragoza, conquistando a Copa do Rei. Este foi seu último bom momento na carreira. Depois disso, teve um retorno frustrante ao Flamengo. Na seqüência foi rebaixado com a Real Sociedad e contratado pelo Levante.

As canelas de “vidro” reduziram significativamente o ápice da carreira de Sávio. Ele não era craque, longe disso. Mas era um atacante rápido e perigoso que poderia ter jogado em alto nível por mais tempo.

Numa comparação com Zé Elias, Sávio teve um caminho muito mais bonito no futebol. Após passar por clubes com pouca ambição, o ex-flamenguista viu que seu tempo passou e resolveu voltar para onde começou e assim encerrar sua vida profissional e curtir as belas praias de Vitória. Zé Elias não viu isso e não quer largar o osso.

O futebol e suas histórias

O mundo do futebol é folclórico. São inúmeras as histórias que cercam este mundo que são difíceis de acreditar. Nesta semana, na Inglaterra, ocorreu mais uma que vai para o anedotário do esporte.

O atacante do Reading, Kevin Doyle, em entrevista ao The Sun disse que não sabe qual o seu posicionamento nas bolas paradas. "Escrevo no meu braso onde tenho que me colocar nas cobranças de escanteio" confessou o jogador.

Vai ver por isso, o clube briga para não ser rebaixado.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Desespero pelo objetivo

Quando os resultados não são alcançados, uma das saídas para se buscar o sucesso, é oferecer dinheiro a quem possa atingir os objetivos. A estratégia está sendo adotada pela equipe Honda, na Fórmula 1, e pela Federação Escocesa de Futebol.

Os japoneses oferecem dois mil dólares a todos os funcionários após cada vitória da equipe no ano. Já na Escócia, os jogadores que conseguirem levar a seleção à Copa do Mundo, serão agraciados com 160 mil Libras (cerca de R$ 500 mil).

Os nipônicos certamente não vão gastar esse dinheiro. Por outro lado, a meta escocesa é bem mais palpável.

Proposta de casamento

Casar com famosos jogadores de futebol parece ser um bom negócio. Tanto é que há mulheres profissionais no assunto, “as Marias Chuteiras”. Agora, essa eu nunca tinha visto.

O atacante de Gana, Junior Agogo, que disputa a Copa Africana de Nações, recebeu uma proposta insólita. Uma senhora de 82 anos, foi ao hotel onde a seleção está hospedada e fez uma proposta ao jogador para ele casar-se com sua linda neta. Que tal?

Ampliando as fronteiras

A Premier League, primeira divisão do futebol inglês, analisa aumentar o número de rodadas do torneio de 38 para 39. Os novos jogos seriam disputadaosfora do país. Isso mesmo, fora da terra da rainha.

Os confrontos destes jogos extras, que contarão para a classificação final, seriam sorteados, sendo que os cinco primeiros colocados não poderiam se enfrentar. A intenção é conquistar novos mercados e aumentar a, já grande, receitas dos clubes. Países da Ásia, América do Norte e Oriente Médios estariam na frente para receber as partidas. Caso a idéia seja a provada, os jogos ocorreriam no mês de janeiro de 2011.

A idéia, não é inovadora, pois muitos esportes americanos utilizam este artifício. Mas, na terra do Tio Sam, não foi criado uma rodada extra. No Brasil, guardadas as proporções, o Flamengo fazia estratégia parecida atuando em diversos locais diferentes como madante.

O único porém da proposta, é que esses dez jogos a mais no torneio, poderiam acarretar num desnivelamento técnico. Imaginem o Manchetser United atuando no Maracanã, nada mal, não acham?Bom, aguardemos o desenrolar dos fatos.

A arbitragem

Confiram a arbitragem de Evandro Rogério Roman no jogo em que o Londrina venceu o Engenheiro Beltrão pelo Campeonato Paranaense. As imagens valem mais do que qualquer comentário.



A cada fim de semana ocorre uma avalanche de críticas às arbitragens no Brasil. Há um certo exagero nisso. Os erros ocorrem em todos os lugares do mundo. Os árbitros brasileiros estão no nível da arbitragem mundial. Prova disso, é uma matéria publicada pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport.

O periódico reassistiu a todos os jogos da Série A deste ano para conferir os erros de arbitragem e refez a tabela de pontuação do campeonato. Ao todo 15 clubes teriam a sua pontuação modificada caso as juízes tivessem sido perfeitos nos jogos. Por tanto, os erros estão em toda parte.

Fim de carreira deprimente

Em ano Olímpico, quando mais uma vez o Brasil tentará buscar a inédita medalha de ouro, uma notícia me chamou a atenção. O volante Zé Elias assinou contrato nesta quinta-feira com o Londrina. O jogador atuou por grandes clubes como Corinthians, Santos, Inter de Milão e defendeu a Seleção Brasileira. É impressionante como atletas de destaque podem acabar suas carreiras em clubes pequenos, alguns por pura falta de futebol, outros pela paixão pelo o esporte. Para mim, o “Zé da Fiel” se encaixa na primeira opção.

Zé Elias fez parte do time Olímpico de 96, que conquistou a prata em Atlanta.
Confira os brasileiros que atuaram naquela competição: Dida, Zé Maria, Ronaldo (zagueiro ex-Atlético-MG), Aldair (jogador acima de 23 anos), Roberto Carlos, Amaral, Flávio Conceição, Rivaldo (jogador acima de 23 anos), Juninho Paulista, Zé Elias, Bebeto (jogador acima de 23 anos), Sávio, Ronaldo (o fenômeno) André Luís, Marcelinho Paulista e Luizão.
Quais serão os jogadores do time de 2008 que não vão vingar?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Calendário ruim para todos

A RBS transmite hoje para todo o estado o jogo entre Caxias e Ulbra, no tradicional horário das quartas-feiras à noite. Semana passada, a partida veiculada foi Guarany de Bagé x São José.Apesar de a emissora ser gaúcho será que não valeria mais a pena transmitir um jogo do Carioca ou do Paulista, já que nem Grêmio, nem Inter estarão em campo? Como fiz semana passada, colocarei minha TV na Bandeirantes para assistir ao Paulixão. Ainda há a possbilidade de ver o Cruzeiro na pré-Libertadores.

Além de ter um regulamento ruim, pois quatro clubes de cada grupo avançam de fase, o que superlota o calendário, a tabela do Gauchão foi mal feita. Pela segunda vez a dupla Grenal não atua no meio da semana deixando a televisão chupando dedo e transmitindo jogos pouco interessantes e muito ruins.

Tempo mal utilizado

Dunga errou na estratégia. Preferiu levar a Seleção Brasileira ao triunfo sobre a Irlanda à testar o time que irá disputar a Olimpíada. Seu objetivo, a curto prazo foi atingido, seu time venceu por 1 a 0, gol de Robinho. Porém, desperdiçou uma boa oportunidade de testar os jogadores Sub-23. Talvez tenha feito de birra, já que todos sugeriam testar os jovens.

A partida, por tanto, foi tempo jogado fora. O jogo não influenciou em nada o trabalho feito até aqui por Dunga. Além disso, as seleções européias estão preocupadas com a Eurocopa e as africanas disputam no momento a Copa de seu continente e por isso não possuem a chance de colocar a seleção olímpica em campo.

Por outro lado, ma mesma situação do Brasil, a Argentina vai utilizar a data para jogar com seu time olímpico. Inclusive, “os Hermanos” já definiram os três jogadores acima dos 23 anos que vão à Pequim: o zagueiro Di Michelis, o volante Mascherano e o meia Riquelme. Caso os resultados na sejam positivos em solo chinês, Dunga irá reclamar que não teve tempo para treinar a equipe.

Sobre o jogo, nada de mais. O Brasil enfrentou um time retrancado e que pouco incomodou. Nas laterais, duas estréias, Leo Moura, pela direita e Richarlyson, pela esquerda, que se não jogaram mal, também não empolgaram.

Apesar de Dunga não confirmar, Juan e Kaká serão dois dos três acima de 23 que irão aos Jogos Olímpicos. A terceira vaga, provavelmente será disputada entre Ronaldinho e Robinho. No atual momento, o jogador do Real Madrid leva larga vantagem.