quinta-feira, 30 de abril de 2009

Match point contra salvo

Imagine um tenista disputando uma das primeiras rodadas de um importante torneio do circuito. De repente, o sujeito se vê tendo que salvar um matach point contra. Ele vai lá e impede o fim do jogo. Na verdade, ele faz mais. Consegue superar as adversidades e vence a partida. A virada lha dá forças para seguir em frente. Alguns dias depois, ele ergue o troféu de campeão.

A historinha até é relativamente comum. Grandes tenistas conseguiram se safar de uma derrota iminente para conquistarem um título. Guga fez isso no seu terceiro título de Roland Garros, em 2001. É o que pode acontecer com o Palmeiras, na Libertadores.

O Verdão jogou diante do Colo Colo com a faca no pescoço. Só a vitória interessava. O time de Wanderley Luxemburgo salvou o match point aos 40 minutos do segundo tempo, em chutaço de fora da área de Cleiton Xavier marcou o gol da vitória.

Quando um clube com camisa como o Palmeiras sai de uma situação dessas, ele ressurge com força. Às vezes ganha superpoderes No mínimo, fica mais alerta. Com mais vontade. O elenco de Luxemburgo não é dos melhores, os desfalques são muitos e time caiu de rendimento. A defesa vaza com freqüência, principalmente pelo alto. No meio campo falta alguém que roube a bola. No ataque, não há um bom companheiro para Keirrison. O elenco demonstra carência em todos os setores.

Mas quem ressuscita pode passar por cima de tudo isso. Luxa está sedento por um título da Libertadores. É como uma obsessão. É a uma taça que falta no seu armário. Após a vitória, não conseguiu conter a alegria e deixou transparecer um alívio pelo prosseguimento na competição. Ele estudará a fundo todos os seus adversários daqui para frente. Fará cada confronto uma partida de xadrez.