Destaque: Geraldo (meia).
Técnico: Roberto Fernandes.
Time base: Eduardo; Ruy, Vagner, Everaldo e Berg; Paulo Almeida, Ticão, Radamés (Laborde) e Geraldo; Felipe e Warley.
No Campeonato Pernambucano, o Náutico ficou a anos-luz distante do campeão Sport. No Brasileirão passado, o clube teve uma recuperação fantástica graças ao entrosamento da dupla Geraldo e Acosta no segundo turno. O urguaio foi para no Corinthians. Para o seu lugar foi trazido o esquecido Warley.
Um bom nome do time é o lateral-direito Ruy, mas que faz temporada irregular e é vaiado pela torcida. As atuações que o “careca” teve no Botafogo e no Figueirense não são repetidas. A torcida sente falta de Silviny. No outro lado, Berg também não agrada. Os laterais não apóiam como deveriam e não marcam suficientemente bem. São o tendão de Aquiles de um time que já é fraco.
A principal jogada no Náutico é a bola alçada na área de qualquer parte do campo. Em comparação a 2007, o time está enfraquecido, perdeu em brilho individual. Não possui mais sua dupla dinâmica. A previsão do tempo diz que passarão raios e trovões nos Aflitos.
Técnico: Wanderley Luxemburgo.
Time base: Marcos, Élder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro, Pierre, Léo Lima, Diego Souza e Valdivia; Kleber e Alex Mineiro.
A parceria com a Traffic começou bem. Luxemburgo , como sempre, montou um elenco de bom nível para a disputa do título. Ele não entre em furado.
O treinador fez Elder Granja voltar a jogar e deixar as lesões no passado. Montou um meio-campo ofensivo, recuando o indisciplinado Léo Lima para a segunda função. Definiu Valdivia como meia. Luxa sabe o caminho para ser campeão num torneio de pontos corridos. Fez a melhor campanha da história do Brasileirão com esta fórmula com o Cruzeiro em 2003.
O defeito ainda não corrigido é a bola aérea defensiva. A eliminação na Copa do Brasil ocorreu com o Sport explorando este tipo de jogada. Essa derrota é o único porém do Verdão em 2008.
Luxemburgo não brinca em serviço. Quer conquistar o penta, o seu e o do clube.
Em quem ficar de olho: Preto (meia).
Técnico: Vagner Benazzi.
Time base: André Luis, Bruno Rodrigo, Erick e Marco Aurélio; Patrício, Dias, Carlos Alberto, Preto e Bruno Recife; Diogo e Christian.
Patrício, Christian, Carlos Alberto, Claudecir são alguns exemplos dos nomes experientes do grupo, mas que não brilham há algum tempo. A má colocação no Paulistão não pode ser levada em conta. O time atuou todo o torneio sem seu principal jogador, o atacante Diogo.
O jovem atacante será essencial para a campanha da Lusa no Brasileirão. O técnico Vagner Benazzi conseguiu montar uma defesa com três zagueiros muito sólida, o que deixou o time com pouca força na frente. Será dele, Diogo, a responsabilidade de deixar a equipe mais ofensiva. Se fizer o que dele é esperado, o jogador deixará o Canindé.
Esse é o problema da Lusa, se Diogo for embora antes do término do Brasileirão, o rebaixamento fica bem próximo.
Como foi no estadual: sétimo colocado
Objetivo no Brasileirão: vaga na Libertadores.
Ponto forte: ataque.
Ponto fraco: zagueiros inconfiáveis.
Destaque: Kleber Pereira (atacante).
Em quem ficar de olho: Tiago Luís (atacante).
Técnico: Émerson Leão.
Time base: Fábio Costa; Betão, Marcelo, Fabão e Kléber; Rodrigo Souto, Marcinho Guerreiro e Molina; Wesley, Lima e Kléber Pereira.
A situação no começo do ano era preocupante. Leão não conseguia fazer o time jogar, escapar do rebaixamento no Paulistão era o objetivo. Os jovens recém subidos das categorias de base tiveram problemas com o treinador. Os reforços vindos do exterior não foram pedidos pela “fera”. Os rugidos foram de reclamação até abril.
Com o passar do tempo, o técnico conseguiu melhorar o desempenho do time. Molina e Trípodi começaram a ser utilizados e a darem boa resposta. Os resultados começaram a aparecer. Depois disso, Fabão foi agregado ao elenco. Mesmo assim, seus companheiros de defesa não inspiram confiança. Há poucos dias, quem chegou foi o avante Lima.
A equipe aumentou em quantidade e qualidade. Se os garotos começarem a render tudo que jogaram na Copa São Paulo de Futebol Junior sonhar com a Libertadores é possível. Mas o provável será acabar na zona da Sul-Americana.
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