domingo, 18 de maio de 2008

Bola na trave não altera o placar

Como diria Carlos Alberto Parreira “o gol é um detalhe”. Foi exatamente esse detalhe que faltou ao Grêmio na tarde deste domingo, no Olímpico, diante do Flamengo. Apesar das chances criadas, o 0 a 0 permaneceu durante os 90 minutos.

A boa atuação dá ao técnico Celso Roth uma certa tranqüilidade, pois em dois jogos do Brasileirão, o Tricolor foi bem dentro de campo. A corda segue bamba, mas ficou um pouco mais grossa.

O treinador gremista manteve o esquema com três zagueiros para pegar o Mengão e deu resultado. Claro, sem nos preocuparmos com “o detalhe”. Num primeiro tempo bem disputado, os donos da casa estiveram mais perto do gol. Pereira carimbou a trave flamenguista no começo da partida. Roger esteve mais preciso em seus passes. Porém, Perea ainda peca na finalização.

Com os cariocas tendo perdido Obina e Souza lesionados durante a semana, faltou a referência na frente. Facilitando o trabalho da defesa gremista. Na sua segunda partida no comando do rubro-negro, Caio Junior ainda segue o caminho trilhado por Joel Santana. Mas o time não possui mais a mesma espontaneidade de antes da trágica eliminação na Libertadores.

Após o intervalo, o Grêmio assumiu as rédeas da partida. Vitor pouco foi exigido. Já Bruno salvou a pátria flamenguista. A bola explodiu na trave do Flamengo mais uma vez.

Não se engane

Apesar do desempenho da equipe ter agradado diante de São Paulo e Flamengo, ainda não é o momento para os tricolores abrirem sorriso no rosto. Roth está com seu elenco completo, sem lesões, nem suspensões, que certamente virão. Além disso, o Grêmio, no momento, só atua pelo Campeonato Brasileiro. Quando a competição começar a ter jogos no meio de semana ou durante a Copa Sul-Americana, o time irá se apertar devido aos desfalques e a falta de um elenco qualificado.

Marcel de volta

Agora, é oficial. O centroavante Marcel está de volta ao Olímpico. O atacante atuou no Grêmio no ano passado e nessa temporada esteve no Cruzeiro. O jogador é o típico camisa 9. Porém, suas últimas passagens não empolgaram. Seus chutes balançaram as redes poucas vezes. Já as chances desperdiçadas foram incontáveis. Mas o futebol tem disso, quando menos se espera os gols voltam a surgir.

A re-contratação não é uma maravilha, mas com uma dose de sorte pode dar certo.
Perguntinha
Alguém viu Kléberson em campo no time do Flamengo? Ele não é nem sombra do jogador que foi na Copa de 2002.

Um comentário:

Gustavo Corrêa disse...

Gostei do jogo. Acho que, ao menos por enquanto, parece que o time está livre de pensamentos extremamente pessimistas. Agora, resta observar as próximas rodadas.