domingo, 13 de julho de 2008

Marcel é assim

A reestréia de Tcheco com a camisa do Grêmio fez o clube superar o “mau de Roger”. A vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa foi a primeira após a saída do meia. Porém, Celso Roth deve estar preocupado, pela terceira vez seguida a atuação deixou a desejar e evidenciou problemas graves no time Tricolor.

O herói e “dono” dos três pontos foi Marcel, autor dos dois gols gremistas. É característica desse jogador. Ele não é constante, mas de repente, num jogo desencanta e marca vários gols, para depois, voltar ao jejum de gols.

Tcheco ficou encarregado de ajudar a marcação e ser um assistente de Rodrigo Mendes na marcação no 3-5-2 de Roth. Porém, ele não tem vigor físico para fazer esta dupla função. Com isso, a retaguarda ficou desprotegida e a Portuguesa empilhou oportunidades, com Victor, novamente, fazendo milagre. Em bola mal atravessada pelo zagueiro Léo, Roger driblou um defensor e limpou o goleiro para colocar a Lusa na frente.

Com os alas, novamente, apoiando pouco e com nenhuma criatividade no meio-campo. O gol só poderia sair na bola parada. Roth adora este tipo de jogada. Treina ela à exaustão. Com o retorno de Tcheco a qualidade neste tipo de lance aumenta. Após cobrança de escanteio do camisa 10, Marcel empatou.

A Portuguesa voltou do intervalo sem Roger, com problemas estomacais. Sem seu centroavante, os paulistas perderam todo o seu poderio ofensivo. O Grêmio no decorrer dos 45 minutos finais mudou o esquema para o 4-4-2 e o rendimento, mesmo que não tenha sido estupendo, melhorou. A vitória veio num golaço de Marcel que matou a bola no peito, após cruzamento de Paulo César, e fuzilou o goleiro.

Apesar de aos poucos a idéia do 4-4-2 ser o melhor esquema pára o time amadurecer, Celso Roth ainda segue reticente quanto ao assunto. Mesmo com as chegadas de Souza e Orteman, o 3-5-2 pode ser mantido. Já que o uruguaio pode atuar recuado no meio-campo, Tcheco desempenha bem a função de armador e Souza é melhor ala do que meia.

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