domingo, 27 de julho de 2008

Empate molhado

Com a chuva caindo na Capital gaúcha desde o início da madrugada deste domingo, o gramado do Estádio Olímpico até que se comportou bem. A bola rolava pouco e cada passe era um risco. Mesmo assim, a partida foi disputada em alta intensidade.

Nessas condições, qualquer falta no campo ofensivo era bola alçada na área. O Grêmio, quando tinha espaço, arriscava chutes de longa distância, mas sem perigo. Anderson Pico utilizou-se deste recurso duas vezes e Rafael Carioca uma.

Por duas vezes o Tricolor carimbou a trave Marcos. Pelo lado palmeirense, pouco era criado, apesar da desatenção nos passes da defesa gaúcha, que por duas vezes errou na frente da área de Victor. A melhor situação do Verdão foi em chute de dentro da área do lateral-esquerdo Leandro, mas sem maiores conseqüências.

A tônica manteve-se no segundo tempo, com o Grêmio cirando as melhores oportunidades. Enquanto o time de Celso Roth explorava as jogadas pelo lado direito, os comandados de Wanderlei Luxemburgo insistiam pelo super-poavoado meio-campo, já que ambas as equipes atuavam no 3-5-2. Mesmo assim, o Palmeiras aproveitou se de um erro na saída de bola dos donos da casa e Kleber sofreu pênalti aos 17 minutos. Alex Mineiro cobrou e guardou.

Com a torcida apoiando, o Tricolor lançou-se ao ataque e em pouco tempo foi recompensado. Após bola alta na área, Marcos saiu em branco e Anderson Pico chutou para as redes.

Jogo rápido

- Talvez pela primeira vez desde sua chegada ao Grêmio, Celso Roth tenha sido aplaudido com entusiasmo pela torcida. Ele faz por merecer.

- Felipe Mattioni não pode ser reserva de Paulo Sérgio.

- Léo é bom zagueiro, mas caso deixe o Olímpico, sua ausência não será tão sentida.

- Aparentemente, o Grêmio não sentiu a pressão de ser líder. É preciso ver como se comportará a equipe em um jogo “normal”.

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