domingo, 6 de julho de 2008

Infelizmente um tinha que vencer

O sagrado Estádio de Wimbledon viveu 4h30min de pura magia. Pisando na quadra de grama estavam Roger Federer e Rafael Nadal. Dois gigantes.

Não poderia ser diferente, a partida foi até o quinto set. O espanhol levou a melhor nos dois primeiros. Federer não desistiu. Salvou match point e arrematou os dois seguintes. A quinta e última parte do jogo não poderia ser comum.

Nenhum dos tenistas teve medo de arriscar. No aperto, o suíço sempre tirava um ace das cordas de sua raquete. Nadal corria como um louco por todos os cantos da quadra, alcançando bolas “impossíveis”. Seu esforço foi recompensado com um suado 9 a 7 no último sete.

Óbvio que Nadal mereceu o título, no tênis não se levantam taças sem méritos. Mas vendo-o duelar contra Federer, faz pensar que o mais justo seria o empate pela a beleza do jogo de ambos, apesar dos estilos diferentes.

É a história do esporte sendo escrita. Num futuro, não muito distante, esse será o maior embate de todos os tempos do tênis. Até agora, foram 18 confrontos, sendo que 14 deles em finais. Sampras e Agassi, por exemplo, enfrentaram-se em 16 decisões, em 34 confrontos durante 13 anos se encontrando pelo mundo. Federer e Nadal degladiam-se, apenas, desde 2004.

O que se viu hoje em Wimbledon foi uma partida inesquecível.

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