segunda-feira, 31 de março de 2008

O sobe e desce dos técnicos

A carreira de técnico de futebol é uma montanha russa quase sem fim. Pode se ir do topo ao raso em pouco tempo. Num jogo o elogio de ser genial. No seguinte, o adjetivo recebido é bestial. Por vezes, os treinadores precisam comer o pão que os dirigentes amassaram, até conseguirem ter autonomia.

Quem recebe muitos elogios no momento, é o comandante do Guaratinguetá, Guilherme Macuglia. O gaúcho conseguiu classificar sua equipe para as semifinais do Paulistão, deixando de fora da brincadeira, ao menos, um dos quatro grandes. Sem dúvida merece elogios.

Porém, do elogio ao exagero é um passo. Alguns bairristas já bradam em dizer que lê que é mais um grande técnico exportado pelo Rio Grande do Sul para o Brasil. Quem uma grande escola começando com Ênio Andrade, Felipão... Será?

Macuglia fez bons trabalhos nas categorias de base de Inter e Grêmio. Chegou à final do Gauchão com o 15 de Campo Bom. Ano passado, no Coritiba, foi eliminado na semifinal do estadual pela zebra Paranavaí. Mesmo assim, resistiu no cargo. Porém, bastaram quatro rodadas na Série B para ser mandado embora. O Coxa trouxe René Simões que conseguiu o acesso do clube a elite do futebol brasileiro. O resto é história.

Até o momento, sua campanha com o Guará é irretocável. Vale o elogio. Mas Macuglia ainda não está afirmado como treinador. Falta um longo caminho a percorrer. E é bom não esquecer da montanha russa.

Um comentário:

Agnelo Juchem Filho disse...

Valtinho!!! Ele é um bom treinador. Já fez bons trabalhos, mas sempre em times pequenos, como foi o caso o XV de Campo bom e agora no Guará. Na passagem dele no coxa ele foi injustiçado. Ser mandado embora com 4 rodadas é um absurdo. Tenho certeza de que se ele ficasse faria um bom trabalho e subiria para a primeira divisão. Abços

www.tabelandocomoagnelo.blogspot.com