quinta-feira, 13 de março de 2008

Nova temporada, novas regras

Seguindo o modesto guia de apresentação da temporada 2008 da F-1, agora é a vez de falar nas mudanças no regulamento, que não são poucas.

Controle de tração e de largada – Os dois adventos foram banidos da categoria. Esses recursos permitiam que a qualquer momento o piloto pudesse pisar fundo no acelerador e o carro não derraparia, pois o sistema distribuía igualmente a potência nas quatro rodas. A intenção da FIA é deixar os carros mais baratos e promover a habilidade dos pilotos, beneficiando aquele que tiver mais braço.

Unidade de Controle Eletrônico – Todos os carros vão contar com este componente fabricado pela Microsoft em conjunto com a McLaren. O dispositivo controla o motor, a caixa de câmbio e a embreagem através de 100 sensores espalhados pelo carro. Sua principal função será vigiar se os carros estão usando controle de tração. Durante a pré-temporada surgiu o boato de que através do aperto de uma seqüência de botões no volante do carro, o sistema poderia ser burlado. A McLaren jura de pé juntos que isso não é possível.

Caixa de câmbio – Agora ela precisa durar quatro corridas. O objetivo é a criação de novos componentes que a tornem mais resistente. Além disso, diminuir o custo. A intenção é passar essa evolução para os carros de rua. Caso haja a necessidade da troca da caixa de câmbio, o piloto será penalizado em cinco posições no grid de largada.

Motor – Os propulsores seguem tendo que durar dois Grandes Prêmios. Porém, a primeira troca da temporada não será penalizada com a perda de dez posições no grid.

Treino de qualificação – Como a fase final dos treinos estava muito chata, pois os pilotos iam à pista nos primeiros minutos para queimar combustível, o tempo da sessão foi diminuido de 15 para 10 minutos. Até o ano passado, se fazia um cálculo para saber o quanto de combustível seria reposto em cada carro para a largada. Agora, não mais. Os bólidos largarão com a quantidade de combustível em que terminaram a classificação.

Combustível – Preocupada com questões ambientais. A FIA obriga que a gasolina utilizada nos carros possua ao menos 5.75% de sua composição com materiais biodegradáveis.

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