Cabeças rolando na Bota

Dois técnicos perderam o emprego nesta segunda-feira na Itália. A partir de agora, Catania e Empoli tentam novas cartadas para escaparem do rebaixamento. Quer dizer, nem tão novas assim.

O Empoli mandou embora Alberto Malesani. O treinador se destacou no Parma, onde recebeu diversas críticas por seus estilo desleixado de se vestir. Depois disso, melhorou o figurino, mas piorou na tática. Seu substituto é Luigi Cagni, que era seu antecessor. Nas últimas duas temporadas, é a quarta vez que um clube italiano utiliza este recurso de readmitir um técnico.

Já o Catania demitiu Silvio Baldini. Fazendo um segundo turno lamentável, é um dos favoritos ao rebaixamento. A diretoria do clube sulino ainda não definiu o seu substituto. O nome mais cotado no momento é do ex-goleiro da Inter de Milão Walter Zenga. Se isso ocorrer, será a primeira vez que Zenga treina em seu país, após passagens apagadas nos Estados Unidos, Romênia e Sérvia. Atualmente comenta os jogos da “Squadra Azzurra” na RAI. A previsão do tempo é das piores em Catania.


Até o momento 12 técnicos perderam seus cargos nesta temporada do calcio.

Let the games begin

Começou nesta segunda-feira a MLB, o campeonato americano de baseball. Por aqui, este esporte é pouco popular e tido como esquisito devido as suas regras. Nos Estados Unidos os jogos levam multidões aos estádios.

Não conheço competição mais desgastante do que essa. É jogo praticamente todos os dias durante oito meses. São 162 partidas na temporada regular mais os playoffs.

Haja braço!

Se os grandes clubes brasileiros quando ficam 20 anos sem vencer dizem que estão na fila, eles não sabem de nada. O Chicago Cubs, um dos gigantes do baseball, fará esta temporada um centanário sem conquistas.

Será que dessa vez vai?

O sobe e desce dos técnicos

A carreira de técnico de futebol é uma montanha russa quase sem fim. Pode se ir do topo ao raso em pouco tempo. Num jogo o elogio de ser genial. No seguinte, o adjetivo recebido é bestial. Por vezes, os treinadores precisam comer o pão que os dirigentes amassaram, até conseguirem ter autonomia.

Quem recebe muitos elogios no momento, é o comandante do Guaratinguetá, Guilherme Macuglia. O gaúcho conseguiu classificar sua equipe para as semifinais do Paulistão, deixando de fora da brincadeira, ao menos, um dos quatro grandes. Sem dúvida merece elogios.

Porém, do elogio ao exagero é um passo. Alguns bairristas já bradam em dizer que lê que é mais um grande técnico exportado pelo Rio Grande do Sul para o Brasil. Quem uma grande escola começando com Ênio Andrade, Felipão... Será?

Macuglia fez bons trabalhos nas categorias de base de Inter e Grêmio. Chegou à final do Gauchão com o 15 de Campo Bom. Ano passado, no Coritiba, foi eliminado na semifinal do estadual pela zebra Paranavaí. Mesmo assim, resistiu no cargo. Porém, bastaram quatro rodadas na Série B para ser mandado embora. O Coxa trouxe René Simões que conseguiu o acesso do clube a elite do futebol brasileiro. O resto é história.

Até o momento, sua campanha com o Guará é irretocável. Vale o elogio. Mas Macuglia ainda não está afirmado como treinador. Falta um longo caminho a percorrer. E é bom não esquecer da montanha russa.

Um pouco de tênis

Desde Guga, o Brasil procura um novo ídolo no tênis. Na verdade, o país mais precisa de um novo ícone neste esporte do que procura. Depois das lesões do catarinense, em raros momentos brasileiros ocuparam uma posição entre os top 100.

O problema é que o tênis não é verdadeiramente popular por aqui. Nos jogos de dupla os brasileiros fazem bonito, mas não recebem o reconhecimento devido. Marcelo Melo e André Sá derrotaram, neste domingo, os israelenses Jonathan Erlich e Andy Ram, melhor dupla de 2008, pelo Máster Series de Miami.

Os três primeiros meses dos mineiros são fantásticos. Juntos levantaram duas taças. Melo conquistou um terceiro troféu ao lado do argentino Martín García. Os Melo e Sá formam a dupla de número 15 da atual temporada. Em 2007, chegaram às semifinais de Wimbledon.

No ranking de entradas de duplas, que é feito individualmente, pos os tenistas atuam com diferentes parceiros durante o ano, Sá é o 25º, enquanto Melo está três posições atrás. Nada mal. Afinados do jeito que estão, a tendência é que subam no ranking durante a temporada. Sonhar com um top 10 é possível.

O espanhol tem novo vice-líder

O Villareal fez sua parte e goleou o Atlético de Madrid por 3 a 0. O Barcelona começou bem, abriu dois gols de vantagem sobre o Bétis. Não soube administrar a vantagem. Cedeu o empate. Depois, cedeu a virada. A equipe de Sevilla cravou um 3 a 2 difícil de esquecer. O resultado disso é o segundo lugar do Submarino Amarelo.

O maior beneficiado, lógico, foi o Real Madrid que fez a sua parte e bateu o Sevilla por 3 a 1. Os Merengues lideram com seis pontos de vantagem para o Villa e sete para o Barça. Faltam oito rodadas.

A diferença é grande, mas o surpreendente Villareal é o melhor time espanhol no momento, analisando apenas jogos da Liga. Não perde a oito rodadas. Te cuida Real!

Curiosidades da Rodada

- Raul marcou um na vitória do Real Madrid. Foi seu gol de número 290 com a camisa merengue. Ele se iguala a Santillana e, agora, vai atrás do recordista absoluto Di Stéfano que fez 307.

Goleada que não empolga

O Inter não precisou fazer força para bater a Ulbra neste domingo. Nem a virose que tirou Renan e Edinho do time foi suficiente para atrapalhar os planos.

Jogando no Estádio da universidade, mesmo sem impor um ritmo muito forte, o Colorado venceu por 4 a 1, no jogo de ida das quartas-de-final do Gauchão. Agora, as esperanças da Ulbra estão voltadas para o futsal e o vôlei, porque no futebol não há mais chances.

Fernandão e Magrão estavam apagados na partida, mas precisaram aparecer uma vez apenas. O capitão colorado deu passe que deixou Guiñazu em condições de abrir o placar. No segundo tempo, o camisa 11 sofreu pênalti, duvidoso, em que Alex ampliou o placar. O terceiro gol foi contra de Cadu. Com menos de dez minutos, a confronto estava decidido. Fernandão foi substituído. O Inter parou. Começou a “administração” do jogo ficou ainda maior.

A Ulbra conseguiu descontar. Com um pouco mais de vontade com os reservas colorados Andrézinho, Roger e Adriano o ânimo voltou a crescer. Alex fechou a conta de falta. Chances foram criadas. Faltou colocar a bola para dentro. Mesmo sem demonstrar um futebol empolgante, a vitória foi mais que merecida.

Não tem jeito. O Inter já está na semifinal. Se quisesse poderia jogar, até mesmo, com o time reserva. No momento, o único adversário que preocupa é a virose.

Para leitores Massa será campeão

Eis o resultado da primeira enquête do site.A pergunta era: O que você acha de Massa?

Foram 17 votos.
Doze (70%) deles acreditam que Massa é bom e um dia será campeão mundial.
Um (5%) considera Massa um piloto normal.
Duas (11%) pessoas acreditam que o brasileiro é inconfiável.
E duas (11%) pensam que o piloto da Ferrari é muito ruim.

A partir da próxima segunda, uma nova enquête estará no ar.

Ninguém pára o Manchester

A rodada na Inglaterra mostrou como está o momento de cada um dos três principais times da competição. O Manchester deu show. Cristiano Ronaldo brilhou e o time goleou o Aston Villa por 4 a 0.

O Chelsea fez o seu papel e obteve uma vitória opaca por 1 a 0 sobre o Middlesbrough. Segue cinco com cinco pontos de déficit em relação aos Diabos vermelhos.

O Arsenal não joga mais com a naturalidade no início da temporada. Teve que suar muito para bater o Bolton. Saiu perdendo por 2 a 0, teve um jogador expulsos. Mas encontrou forças para virar e vencer por 3 a 2. Foi superação pura. O time de Fábregas está seis pontos atrás do Manchester. Faltam seis rodadas.

No clássico da Terra dos Beatles deu Liverpool por 1 a 0 sobre o Everton, em confronto direto pela última vaga na Champions League. A vitória garantiu virtualmente a vaga dos Reds que abriram cinco pontos de vantagem.

A Premier League já tem o primeiro rebaixado, o Derby County, que fez em média 0.3 pontos por jogo. Vexame!

Curiosidades da rodada

- O Derby County conseguiu neste fim de semana ser o clube rebaixado de maneira mais rápida na história da Premier League.

- Os Rams ainda “brigam” para ter o pior ataque da história. A marca é do Sunderland na temporada 2002/03 tendo marcado 21 gols. Até o momento o Conty marcou 16.

Na Itália tudo na mesma

Na briga pelo scudetto nada mudou. Mas agora, restam sete rodadas. A Inter empatou fora de casa com a Lazio por 1 a 1. Os romanos jogaram melhor, mas não aproveitaram as chances. O time de Mancini anda perdido em campo.

A Roma perdeu a chance de encostar e também empatou por 1 a 1 com o Caglairi. O clube da Capital mais uma vez vacilou na hora decisiva. Para piorar, Totti sentiu lesão na coxa esquerda e desfalca o time contra o Manchester United pela Champions League no meio de semana. Missão quase impossível nos dois torneios.

Del Piero não pôde bater seu recorde. O jogo entre Juventus e Parma foi adiado. Um torcedor da equipe “gialloblù” morreu atropelado por um ônibus de torcedores da Juve. O confronto será realizado no dia 16 deste mês.

A briga pela Champions League esquentou. Fiorentina e Milan perderam. Udinese e Sampdoria se aproximaram. Num confronto direto a Viola podia deixar para atrás a equipe de Udine. Mas levou 3 a 1. Em casa, o Milan perdeu para a Atalanta por 2 a 1. Pirlo desperdiçou pênalti no fim dos segundo tempo. O desespero bate a porta de Milanello. A Samp bateu o moribundo Empoli por 2 a 0.

A Fiorentina tem 53 pontos e, no momento, tem a última vaga. A Udinese está à três pontos de distância e um à frente de Milan e Sampdoria. Por incrível que pareça, o time de Pato e Kaká é o azarão nessa disputa.

Na briga para não cair, o Torino abriu cinco pontos do último rebaixado e espantou o fantasma. O Empoli segura a lanterna com 26, um ponto atrás da Regginna. Depois a briga é de foice no escuro. Quatro equipes estão com 29 pontos (Parma, Livorno, Cagliari e Catania). Tudo está indefinido.

Napoli e Palermo ainda jogam neste domingo. Mas o resultado não mudará as posições vitais da tabela.

Curiosidades da rodada

- Totti marcou o seu gol de número 165 na Série A. Igualando a marca de Gabetto. Com isso, o jogador da Roma se tornou o décimo terceiro artilheiro de todos os tempos do Calcio.

- Já Vieri anotou seu gol de número 139, igualando os números do dinamarquês Hansen. Agora, ele ocupa a vigésima sexta posição no ranking de artilheiros do Campeonato Italiano.

- Só o Livorno venceu menos que o Milan em casa nesta temporada. Os “rossenri” venceram quatro, enquanto os amaranto triunfaram três vezes em seus domínios.

Azar do Tony

Poucas vezes se viu no automobilismo uma vitória escapar de maneira tão azarada. Na abertura da Fórmula Indy, o brasileiro Tony Kanaan liderava a prova. Faltavam sete voltas para o fim das 300 milhas de Miami. Foi então que o retardatário Ernesto Viso rodou, tocou o muro, e bateu no baiano de Nazaré das Farinhas. A batida rendeu uma bandeira amarela e a suspensão quebrada para Kanaan. Não deu para prosseguir quando a bandeira verde foi tremulada. A vitória caiu no colo de Scott Dixon. Mesmo assim, Tony chegou em oitavo.

Entre os outros brasileiros o melhor foi Hélio Catroneves que terminou em quarto. Vitor Meira foi o décimo. Henrique Bernoldi e Bruno Junqueira não terminaram a prova.

Na Indy Ligths, cujo nome parece mais marca de cigarro, a vitória foi do britânico Dillon Battistini. Bia Figueredo terminou em sétimo, logo a frente de Raphael Matos. Os dois se estranharam no fim da corrida.

Já que o assunto é automobilismo americano, Já viram Hélio Castroneves dançando? Se não, aqui está a oportunidade. Hélinho participou do “Dança dos famosos” americano. Venceu a brincadeira e perdeu a namorada. Acontece.

Reinaldo foi o herói

Não foi fácil. Mesmo assim, a vitória foi do Grêmio sobre o Juventude neste sábado, em Caxias. O 2 a 1 dá uma vantagem muito grande à equipe da Capital que pode perder por 1 a 0 no próximo domingo no Olímpico.

Celso Roth surpreendeu ao sacar Dos Santos para escalar o quase esquecido Rudinei. Deu certo. O novo titular deu mais mobilidade ao meio-campo. O ex-15 de Campo Bom é mais rápido e forte que o paraguaio. Não possui tanta técnica, mas recompõem a equipe defensivamente com maior eficiência. Qualidade apreciada por Roth.

Se Roger e Perea estavam apagados, quem resolveu a parada foi outro esquecido. O placar foi aberto aos nove minutos com Reinaldo de cabeça. Com desvantagem no escore, os caxienses foram para cima. Pressionaram. Chutaram. O goleiro Marcelo Grohe teve que trabalhar. Indo ao ataque, o Ju abriu espaços atrás. Com uma inconfiável defesa, Michel Alves passou apuros e não pôde evitar o 2 a 0. Antes do intervalo, Reinaldo ampliou.

O Juventude saiu do vestiário com três atacantes. A mudança surtiu efeito e o gol veio aos 14 minutos, através do artilheiro do Gauchão Mendes. O Grêmio só não voltou classificado do Centanário, porque Perea chutou para fora quando estava só ele e a goleira.

Reinaldo já trabalho com Celso Roth no Botafogo. Começou o 2008 como terminou 2007, mal. Nos últimos dois jogos marcou três vezes. A fase é boa, mas se o Grêmio almeja fazer um bom Brasileirão precisa de um centroavante mais qualificado.

O resultado deixa o Tricolor numa situação confortável. Pela óptica serrana, o técnico Zetti, novamente, aceitou o cargo na hora errada e terá que fazer milagre para jogar a semifinal. A sorte que tinha como goleiro, não o acompanha, agora, como treinador.

Taça quebrada

O Tottenham terá prejuízos com a conquista da Copa da Inglaterra. Durante as comemorações pelo título, o troféu recebido sofreu diversos estragos. Entre os danos, a base da peça foi quebrada. No momento, a taça recebe cuidados de um joalheiro de confiança da federação Inglesa que irá avaliar quanto custará o conserto.

Brasil larga na frente

A Fórmula Indy este ano volta a ser uma só. IRL e Champ Car “se uniram”. Mas a verdade é que a Champ Car deixou de existir. Neste sábado, ocorre a abertura da temporada.

Mas antes vou falar da Indy Lights, a categoria de acesso que faz a preliminar no circuito de Homestead. Os brasileiros, apesar das dificuldades que o automobilismo nacional enfrenta, estão muito bem. O primeiro lugar no grid é do mineiro Raphael Matos. Ele é um dos “fusados”, veio da base da Champ Car.

A maior surpresa é Bia Figueredo (foto de abertura). Sem nunca ter disputado provas em ovais, ele largará na setxa colocação. Quem cuida de sua carreira é André Ribeiro, ex-piloto da Indy. A guria sempre andou forte e agora prova que tem o pé direito pesado. Sua escolha no automobilismo americano parece acertada, na terra do Tio Sam as mulheres sempre tiveram mais chances nas corridas de carro.

Na própria Indy Lights há outra moça, a americana Cyndie Alleman (foto), décima quarta colocada. A prova de 100 milhas também terá sobrenome famoso. O décimo oitavo lugar na classificação foi de Al Unser III, neto de Al Unser e filho de AL Unser Jr.

Na IRL, o tempo mais rápido nos treinos foi de Scott Dixon. Os brasileiros não foram tão bem. O dançarino Hélio Castroneves larga em sétimo, ao seu lado está Tony Kanaan. Vitor Meira é o décimo segundo. O ex-Formula-1 Henrique Bernoldi conseguiu o décimo nono posto. Já Bruno Junqueira não conseguiu nada além do vigésimo segundo lugar. Ao todo são 25 carros que dispararão como flecha para completar as 300 milhas da corrida.

A prova será disputada à noite e será transmitida pela Band a partir das 21h.

Casamento perfeito

Domingo será um dia histórico para o futebol italiano. São bacanas dias como esse. Ver a história sendo escrita contemporaneamente a mim sempre deixa um sorriso no rosto.

Quando o juiz apitar o início de Juventus e Parma, Alessandro Del Piero se tornará indiscutivelmente, se é que ainda havia dúvidas, o maior jogador da “Velha Senhora” de todos os tempo. (Não confundir maior com melhor). Ninguém vai ter jogado mais vezes com a “maglia bianconera” do que ele. Será a partida de número 553 de Ale, ultrapassando a marca de Gaetano Scirea.

Muitos vão fazer cara feia, mas Del Piero é craque. Provindo do pequeno Padova, o jogador chegou numa época difícil, onde o rival Milan levantava todos os tipos de troféus. O primeiro gol veio na terceira partida, depois se sucederam mais 230, outro recorde.

Porém, os grandes jogadores têm sorte e chegam aos lugares certos nas melhores horas. Ainda como coadjuvante, Del Piero ajudou na conquista do “scudetto” da temporada 94/95, tirando o clube da fila após oito anos de jejum. Na época, o craque do time era Roberto Baggio, de quem o jovem meia/atacante virou discípulo. Gianni Agnelli, um dos donos do clube, logo o apelidou de Pinturicchio, numa analogia do pintor italiano Perugino e seu melhor aluno Pinturicchio. Da torcida o apelido ganho foi de “Il fenômeno vero”.


Depois do título, Baggio tomou novos rumos. O pupilo herdou a camisa 10. Virou líder. Na Itália, a região na esquina da área, foi denominada “zona Del Piero”. Foi decisivo. Fez o ele entre quatro gerações diferentes que passaram pelo clube. Deixou a sala de troféus da Juventus repleta, ninguém foi mais vezes campeão do que ele pela Juve. Quando o clube foi rebaixado para a Segunda Divisão, sempre disse que permaneceria. Numa demonstração de fidelidade rara nos tempos atuais. Um casamento perfeito.

Aos 35 anos, quinze deles vividos em Turim, o fim da carreira está próxima. Mas Pinturicchio ainda não fala em aposentadoria. Quer fazer a Juventus vencedora novamente. Quer ampliar seus números. O domingo terá o Estádio Olímpico lotado. Será dia de homenagens. Mas ao que tudo indica, ele não cansou de fazer história.

Abaixo, no vídeo, os melhores gols de Del Piero pela Juventus.




Qual o seu gol favorito?

Pesquisa duvidosa

O resultado de uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo jornal britânico Daily Star é surpreendente e preocupante para o futuro do futebol daquelas bandas.

-) Dois terços dos entrevistados afirmaram que acham que acompanhar seus clubes é um desperdício de dinheiro e estão assistindo a mais partidas de rugby.

-) De cada dez torcedores, oito consideram ofensivos os salários ganhos pelos jogadores.

-) Para finalizar, 67% dos questionados acham que o futebol inglês é muito chato, pois sempre um dos quatro grandes vence.


É difícil acreditar nesses números. Basta olhar para os estádios abarrotados de gente nos jogos da Premier League.

Eu levaria

Não consegui assistir por completo o confronto entre Espanha e Itália. Jogando em casa, a Fúria venceu por 1 a 0, gol de David Villa. Pelo pouco que vi, foi uma partida aberta e bem disputada. Um bom jogo. Com as duas seleções mostrando futebol para se darem bem na Eurocopa.

Mas a imagem mais interessante para mim esteve fora de campo. Um torcedor levou um cartaz com os seguintes dizeres: “Senza Raul e Del Piero, non é um Euro vero” (sem Raul e Del Piero, não é um Europeu verdadeiro).

O protesto do torcedor é que nenhum dos dois atacantes deverá ser chamado para disputar a Eurocopa no meio do ano.

Ambos fazem uma temporada que há muito tempo não realizavam e merecem uma convocação.

Raul voltou a marcar gols. Mas não é chamado há mais de ano. Se Robinho brilha, é o espanhol quem define as jogadas no irregular Real Madrid. Até agora, foram 15 gols no Espanhol. No momento, não há espaço no time titular da Espanha para o atacante do merengue, mas entre os 23 convocados há. Quem pode se dar ao luxo de colocar Raul quando a situação apertar num jogo decisivo?

Na Itália não é diferente. Del Piero faz uma temporada irretocável. Seus últimos cinco meses são mágicos. Em muito tempo, é a primeira fez que não se lesiona. É o líder da Juventus, o melhor jogador do time, já que Nedved está inconstante e perde a cabeça com facilidade.

Mais sobre Del Piero na sexta-feira. Vocês entenderão o por quê.

Del Piero e Raul são ícones de seus clubes. Estão entre os melhores jogadores dessa geração acima dos 30 anos, que se aproxima do fim da carreira. Ainda são decisivos e necessários ao futebol de suas pátrias.

A peleia vai começar de verdade

Definidos os confrontos das quartas-de-final do Campeonato Gaúcho. No próximo fim de semana é que o torneio começa de verdade. A partir de agora é mata-mata. Um jogo em casa e outro na casa do adversário. O regulamento é igual ao da Copa do Brasil, em caso dos clubes acabarem com o mesmo número de pontos após duas partidas, serão adotados os seguintes critérios de desempates:

a) maior saldo de gols simples;
b) maior saldo de gols qualificado (contando-se em dobro os gols marcados no campo do adversário);
c) persistindo, ainda o empate, a decisão do jogo ocorrerá através da cobrança de penalidades máximas, na forma regulamentar.

Confira os confrontos:

Grêmio x Juventude
Inter-Poa x Ulbra
Inter-SM x Sapucaiense
Caxias x São José

A curiosidade é que as duas equipes que subiram da Segunda Divisão passaram de fase e sem enfrentam nas quartas-de-final. O vencedor de Grêmio e Juventude pega quem passar de Inter-SM e Sapucaiense. O triunfante de Inter-Poa e Ulbra jogará contra quem se der melhor entre Caxias e São José.

A Dupla Grenal é franca favorita. Qualquer final que não seja um Grenal será um surpresa daquelas de arregalar os olhos.

O 15 de Campo Bom e o Guarany de Bagé foram rebaixados com campanhas ridículas. O clube do Vale dos Sinos somou somente quatro pontos. Já o bi-campeão gaúcho conquistou apenas três.

Pergunta: com Grêmio e Inter tendo passado nos primeiros lugares de seus grupos, os dois clubes jogaram na mesma rodada em Porto Alegre. O jogo da TV será uma partida entre equipes do Interior?

O milagreiro 15 de Campo Bom

Com o Grêmio garantido como primeiro lugar do grupo e o 15 de Campo Bom rebaixado, a partida na noite desta quarta era para ser um amistoso. Não foi. As jogadas ríspidas deram ao confronto um ar de jogo “as ganha”. O ritmo dos jogadores em campo foi de recreativo. A vitória Tricolor ocorreu por fáceis 4 a 1.

Só o 15 mesmo para operar um milagre e presentear o ataque reserva do Grêmio. Jonas e Reinaldo fizeram gols. O primeiro não colocava a bola para dentro desde 2 de dezembro, nem ele se lembra quando havia marcado pela última vez. Já o segundo não balançava as redes desde 12 de outubro. Somados, os dois acumulavam 279 dias de inoperância ofensiva. Mais de nove meses sem fazer a torcida comemorar. Uma eternidade para quem é atacante.

Em campo, o time B do tricolor jogou como quis. No início da partida, Jonas abriu o placar com um golaço de sem-pulo. Reinaldo ampliou de pênalti. De falta Anderson Pico colocou uma curva fantástica na bola e fez o terceiro. Jonas, deitado, cabeceou, a bola desviou no zagueiro e entrou, 4 a 0.

O Grêmio não quis mais jogar. Parou. O 15 fez o de consolação de falta. No segundo tempo algumas oportunidades foram criadas, mas o escore não mudou.

O futuro do 15 é incerto. O do Grêmio é o Juventude.

Vitória dos reservas sobre reservas

Entre os reservas do Inter da Capital e o Inter de Santa Maria, deu o Colorado da metrópole por 2 a 0, em partida que não valia nada. Jogando no Beira-Rio, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Gaúcho, o resultado veio de maneira natural. Sem esforços.

A equipe do interior foi intensa e pressionou nos primeiros cinco minutos de partida, mas sem levar perigo. Depois disso, Adriano perdeu um gol feito para os donos da casa. Na seqüência Ramon abriu o placar e Adriano, dessa vez, não desperdiçou a oportunidade ampliou o escore.

Na segunda etapa, inúmeras chances foram criadas pelo time de Abel Braga. Nenhuma convertida. O Inter-SM só levou perigo nos acréscimo quando Clemer fez boa defesa. Foi só.

O jogo serviu para dar ritmo de jogo aos atletas reservas do Inter e só.

A classificação do Grupo 2 do Gauchão ficou a seguinte, na ordem, Inter, Inter-SM, São José e Juventude.

O único confronto definido até o momento é entre Grêmio e Juventude. Abel Braga e o goleiro Clemer foram irônicos em relação ao embate. Dando a enteder que o Tricolor não terá dificuldades de chegar às semifinais.

Rotina patônica

Foi assim no Inter. Pato estreou com gol.O mesmo se repetiu no Milan. Na Seleção Brasileira não foi diferente.

Foram suficientes 22 minutos em campo para balançar as redes. Após aproveitar-se de erro do goleiro sueco, o guri criado no Beira-Rio, com a camisa 21 às cotas, girou, guardou e fez coraçãozinho para a namorada.

Foi só. Há muito pouco a acrescentar em relação à vitória do Brasil por 1 a 0 sobre a Suécia, em jogo disputado na Inglaterra.

O amistoso comemorava os 50 anos do primeiro título mundial brasileiro, vencido em cima dos próprios suecos por 5 a 2. A eletrizante final de 58, não teve nada a ver com a partida disputada hoje no Emirates Stadium.

Entre os onze titulares, apenas Diego tem idade olímpica. Na segunda etapa, o técnico Dunga empilhou jogadores sub-23. Entraram Pato, Anderson, Thiago Neves, Rafinha, Marcelo e Hernanes.

Dunga não prioriza a Seleção Olímpica. Provavelmente e teoricamente não seja a escolha mais correta. Mas talvez, dê certo.

Nos últimos Jogos Olímpicos em que o futebol tupiniquim participou, houve disputa de pré-olímpicos e convocações estritamente com jogadores aptos a atuar no na competição. O resultado é sabido.
Quem sabe a estratégia inversa não funcione. É difícil, mas não impossível.

Liquidação

Tem time à venda na Inglaterra e em promoção.

O propietário do Newcastle, Mike Ashley, não aguenta mais gastar dinheiro comprando jogadores e seguir brigando para não cair. Atualmente, o empresário pede 200 milhões de libras (R$ 800 milhões). O preço inicial era de 350 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão), um desconto de 42,8%.

Ashley é dono de uma fortuna estimada em 1,9 bilhão de libras (quase R$ 8 bilhões).

Já o Liverpool, afundado em dívidas, está prestes a ser negociados com um grupo de investidores de Dubai que está disposto a dirar da carteira 400 milhões de libras (R$ 1,6 bilhão).

Quem dá mais?

Camisas

Lembra da camisa do Grêmio de 93?
Mas garanto que o leitor não esqueceu do desenho do uniforme reserva do Inter de 85?

Pois é, muitas vezes esses detalhes fogem à memória do mais fanático dos torcedores. Como solucionar o problema?

Bom, para a torcida da Dupla Grenal eu não sei. Mas nesse site sobre o Manchester United estão registrados TODOS os uniformes da história do clube. É só escolher o ano e admirar os mantos dos Red Devils.

A minha camisa favorita é a preta utilizada no início da década de 90 e a sua?
Alguém tem informação de um site parecido com uniformes de clubes brasileiros? Quer tiver deixa um recado com o link, por favor.

Presente de grego

No dia em que o Atlético Mineiro comemora seu centenário, a diretoria do clube anuncia a contratação do meia sérvio Petkovic. O jogador fica até o fim da temporada na capital mineira. Seu último clube foi o Santos, onde teve passagem discreta.

A fanática torcida do Galo merecia um presente melhorzinho. Um que não fosse tão ultrapassado. É como dar de aniversário ao filho um videocassete em plena era do DVD.

Galo forte vingador e centenário

Mais um senhor do futebol brasileiro chega aos 100 anos. Hoje, terça-feira, é a vez do Clube Atlético Mineiro apagar uma centena de velinhas. A entidade foi fundada por estudantes apaixonados pelo esporte bretão. Na tarde de 25 de março de 1908, eles mataram aula e foram ao Parque Nacional criar a nova agremiação.

Deste então, a paixão pelo Galo cresceu. A torcida atleticana é uma das mais fanáticas do Brasil, fazendo o Mineirão tremer a cada jogo decisivo. Entre as glórias estão 39 campeonatos mineiros, cinco taças Minas Gerais, um Brasileirão, o de 1971, o primeiro da história, duas Copas Mercosul e um título da Série B.

O Atlético também é um dos clubes mais azarados em terras tupiniquins. Foi vice- campeão brasileiro por três vezes. Numa delas, em 1997, o Galo foi segundo lugar tendo feito campanha invicta.

A revista Placar consultou vários jornalista e lançou uma edição especial com o time de todos os tempos dos principais clubes brasileiros. Eis o esquadrão rubro-negro: João Leite, Nelinho, Luizinho, Vantuir e Cincunegui; Cerezo, Oldair e Paulo Isidoro; Reinaldo, Dario e Éder. Técnico: Telê Santana.

No passar dos anos, os jogadores que defenderam a camisa atleticana se notabilizaram pela raça e dedicação. Diferente por exemplo do principal rival, o Cruzeiro, que sempre montou equipes mais técnicas. Essa característica do Galo foi para no hino: Lutar, lutar, lutar / Com toda nossa raça pra vencer / Clube Atlético Mineiro / Uma vez até morrer.

Por este brio, o mascote do clube é o Galo. Seu criador foi o chargistas Mangabeiras. Ele escolheu este animal, pois no seu modo de ver “O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até o fim”.

Parabéns ao Galo!

-) Mais dois

Este ano mais dois clubes brasileiros, na verdade gaúchos, completam um século de vida. São eles: o Pelotos e o São Paulo de Rio Grande.

-) Os outros

Confira a lista dos principais clubes brasileiros que já chegaram ao centenário (entre parênteses o ano da fundação).

América-RJ (1905)
Bangu (1905)
Botafogo (1905)
Flamengo (1895)
Grêmio (1903)
Náutico (01)Fluminense (1902)
Remo (1905)
Rio Grande (1900)Ponte Preta (1900)
Sport recife (1905)
Vasco (1898)
Vitória (1899)

Olha o mosquito

Essa é a imagem do fim de semana.

Durante entrevista coletiva, o técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, engoliu um mosquito.

Para quem nãi viu, aqui está o vídeo da incomum cena.

Panorama europeu (3): Espanha

Dos três certames analisados aqui, o espanhol é o mais disputado. Faltando ainda nove rodadas, teoricamente, todos os clubes brigam por algum objetivo. É um campeonato marcado pela irregularidade de seus líderes.

-) Título

Quando o Real Madrid parece se firmar para ser campeão ocorre um tropeço. Quando o Barcelona tem tudo para entrar no vácuo do rival, o time deixa escapar pontos preciosos. Nessa briga de gato e rato, quem abre um sorriso é o Villareal.

Os Merengues lideram com 62 pontos. Com o foco apenas no campeonato, se não chegar ao bicampeonato demissões e dispensas ocorrerão. Na temporada passada, o técnico Fabio Capello levou a taça e perdeu o cargo. Imagine se, agora, o Real olhar para frente e enxergar alguém no topo da tabela?

Lesões. Noitadas. Gols de Messi. Lesões. Festas. Gols de Henry. Noitadas... Assim tem sido a rotina do Barcelona. Porém, o time vem na ascendente, Ronaldinho voltando a ter lampejos. Eto’o e Henry colocando a bola na rede. Messi sendo genial. Só que o Barça precisa vencer dois clássicos contra Real Madrid e Espanyol. O título só vem se os ambos forem executados.

Comendo pelas beiradas, o Villareal fez mais que o esperado, garantindo vaga na Copa dos Campeões. Mantendo o ritmo e um empatiznho no super clássico, o “Submarino amarelo” pode incomodar.

-) Champions League

A última vaga está ficando com o Atlético de Madrid (50 pontos). Após alguns anos lutando para não cair, o clube da Capital parece ter encontrado o seu norte. Tem uma das melhores duplas de ataque do futebol espanhol com Forlan e Agüero. Possui uma tabela relativamente suave. Se não tropeçar é Champions League em 2008/09.

Três pontos atrás está o surpreendente Racing Satander. A campanha já está de bom tamanho, para jogar no exterior na próxima temporada não pode ser derrotado nos confrontos diretos diante do Sevilla e do Espanyol que estão logo atrás.

As duas equipes possuem 45 pontos e ainda podem sonhar com a Copa dos Campeões. Com um elenco mais forte e experiente, o Sevilla, mesmo estando mais atrás, é o principal adversário do Atlético de Madrid na briga pela vaga.

Com a mesma pontuação do clube da Andaluzia, o Espanyol vai levantar as mãos para o céu se conseguir uma vaga para a Copa Uefa, pois disputará as partidas mais difíceis (Atlético de Madrid, Racing, Barcelona e Villareal).

-) Copa Uefa

Dos quatro times que brigam pela vaga na Champions League, dos três que sobrarem dois se classificarão para a Copa Uefa. Mas enquanto há vida, há esperança. Por isso, Athletic Bilbao, Getafe, Almeria e Valência, todos com 39 pontos, se dão o direito de sonhar.

-) Rebaixamento

O tiroteio está grande na parte inferior da tabela. São nove equipes, seis se safarão.

O Levante com 19 pontos tem tudo para cair. Só aguarda a estrema unção.
O Múrcia com 26 pontos, respira por aparelhos e está inconsciente.

A briga mesmo está pelo derradeiro e incômodo último lugar na cadeira elétrica. Recreativo Huelva e Valladolid, com 32 pontos, estão a um passo de sentarem. O Zaragoza acompanha tudo da porta da sala com 33. La Coruña e Osasuna, 34 pontos, já entraram no recinto observaram, não gostaram, mas podem ser obrigados a voltar. O Bétis, com 35, está nervoso. Mais tranqüilo está o Múrcia com 37.

Faltando nove rodadas com tantos clubes envolvidos para não cair, é difícil um prognóstico. Mas pelo elenco e pela camisa, Bétis e La Coruña, respectivamente, vão escapar.

Panaroma europeu (2): Inglaterra

A Premier League nunca esteve tão desparelha. A diferença de um setor da tabela para o outro é grande. Com isso, faltando sete rodadas para terminar, quem quiser levar o título para casa não pode para vacilar.

Fazendo uma comparação com o aproveitamentos das equipes em relação à temporada passada, sete clubes estariam na zona de rebaixamento.

-) Título

O Manchester United é o favorito, “pero no mucho”. O clube de Cristiano Ronaldo ponteia o campeonato com cinco pontos de vantagem para o Chelsea e seis em relação ao Arsenal. A tríade segue viva na Champions League.

Os “Red Devils” tem mais time e o pior calendário. Enfrenta diretamente os dois rivais. Jogos em que tudo é possível.

O clube de Roman Abramovic possui como trunfo confrontos mais lights, além de enfrentar o “o patinho feio” da Champions League, o Fenerbache.

A derrota para o Chelsea, de virada, no último fim de semana, complicou a situação dos Gunners. O elenco de Arsene Wenger é o mais curto dos três. Some-se a isso, o clube terá uma overdose de Liverpool, dois jogos no torneio continental e um pelo campeonato. A taça ficou distante do Emirates Stadium.

-) Champions League

Resta uma vaga. Por enquanto ela é do Liverpool com 59 pontos. O problema é o adversário. O Everton, com 57. A dificuldade não para por aí, os dois clubes se enfrentam no clássico da Terra dos Beatles. Com um elenco mais badalado, os “Reds” têm obrigação de se firmarem no quarto posto. A cabeça do técnico Rafa Benítez está a perigo.

-) Copa Uefa

Como só há uma vaga direta para Copa Uefa no Campeonato Inglês, entre Liverpool e Everton, quem não for para a Champiosn League vai para o outro torneio continental. A equipe mais próxima dos “Toffees” é o Portsmouth com 50 pontos.

-) Rebaixamento

São três os que cairão de divisão. Um está rebaixado. Outro a um passo. Seis fogem do último lugar vago.

Derby County – 10 pontos – O caixão já está fechado e lacrado. É o América-RN da Inglaterra.

Fullham – 23 pontos – Faz por merecer. É o segundo pior ataque da competição. Querer permanecer na primeira divisão inglesa com cinco americanos, dois australianos, além do veteraníssimo Litmanen, é demais. Porém, enfrenta muitos adversários diretos (Birmingham, Sunderland, Reading e Derby County).

Bolton – 26 pontos – Disputar a Copa Uefa e a Premier League ao mesmo tempo, nunca é uma boa para clubes pequenos. O olho cresce e o torneio regional fica em segundo plano. Por isso, os “Trotters” encontram-se nessa situação. Tem mais time que seus adversários. Deve safar-se.

Birmingham – 27 pontos – Principal candidato ao último posto dos rebaixáveis. Sua salvação pode ser vencer Wigan e Fullham, concorrentes diretos.

Sunderland – 30 pontos – Segundo pior ataque do torneio, ao lado do Fullham. Vai lutar com o Birmingham para não cair. Uma vitória sobre o Bolton é a chave para se manter na elite do futebol da terra da Rainha.

Wigan – 31 pontos – Tem o calendário mais complicado, mas os cinco pontos de vantagem devem ser suficientes para não descer de divisão.

Reading – 31 pontos – Pega o morto Deby para garantir a permanência na primeira divisão.

Newcastle – 32 pontos – Tem time para brigar por vaga na Copa Uefa. Mas nada deu certo na terra do carvão nesta temporada. Dos últimos nove jogos, venceu apenas um. Vai escapar, mas é bom abrir o olho para o próximo campeonato.

Panorama europeu (1): Itália

Os campeonatos europeus chegaram a sua fase decisiva. Na ponta da tabela os times precisam dar aquele “sprint” para atingir seus objetivos. Na parte de baixo, é a hora do salve-se quem puder. Este blog fará uma análise do que esperar nas últimas rodadas nos três principais certames do velho continente, Espanha, Inglaterra e Itália.

-) Título

O Calcio ganhou novos ares nas últimas rodadas. Quando tudo se encaminhava para uma conquista fácil da Inter, o clube de Milão deu um jeito de se complicar, mas isso não impedirá sua conquista.

Faltam oito rodadas para o termino do campeonato. Os “nerazurri” estão quatro pontos à frente da Roma. Na realidade, a diferença é de cinco, pois o primeiro critério de desempate é o confronto direto e os milaneses levam a melhor.

A vantagem não é das mais confortáveis, mas dificilmente será revertida. Apesar do ambiente não estar calmo em Appio Gentile, o problema para a inversão das posições está na Capital. O time de Luciano Spaletti ainda não é 100% confiável, faz grandes atuações, mas desperdiças pontos importantes em partidas fáceis. Além disso, segue vivo na Champions League e tem como adversário o Manchester United.

A competição continental será priorizada, pois nela os “giallorossi” dependem apenas si e querem provar que podem ser grandes. Em casa, além de vencerem dependem dos tropeços da Inter.

-) Champions League

Além de Inter e Roma, a Juventus também já está garantida no principal torneio do continente. A “Velha Senhora” está nove pontos à frente do Milan, quinto colocado. Apesar das contratações que não vingaram, com um técnico mais ambicioso, a Juve poderia estar brigando pelo “scudetto”.

Com isso, resta uma vaga. A briga está entre Fiorentina (53 pontos) e Milan (49). A chance do time de Pato é torcer para que a Viola se embanane disputando o Italiano e a Copa Uefa simultaneamente. Caso isso não ocorra, Kaká e companhia vão ficar, ao menos, uma temporada longe da elite do futebol europeu.

-) Copa Uefa

São três clubes para duas vagas. Milan (49 pontos), Udinese (47) e Sampdoria (46). O confronto chave nesta disputa, será a partida entre Milan e Udinese. Uma vitória do time de Udine deixa todo mundo na briga, qualquer outro resultado, coloca uma mão dos “rosonerri” na vaga. A Samp está como azarona. Se Cassano jogar e não criar problemas as chances crescem. Se não, o jeito será ter que começar a próxima temporada antes e tentar jogar a Copa Uefa vencendo a Intertoto.

-) Rebaixamento

São sete clubes tentando fugir das três últimas posições.

Cagliari – 25 pontos - Teve um começo de temporada de deixar qualquer torcedor vermelho de raiva. Jogadores chegaram a sair no tapa durante um treino. O clube foi punido com a perda de três pontos por ter entrado com ação na justiça comum. Depois disso, a casa foi ajeitada, talvez tarde demais. Não fosse a punição estaria fora da zona de rebaixamento. Está na subida na curva de crescimento.

Empoli – 26 pontos - Num campeonato de io-io, os “azurri”seriam campeões. O clube é o rei de subir e descer de divisões. As esperanças estão nos pés do jovem Giovincho que assim que voltar à Juventus será chamado à Seleção Italiana.

Regginna – 27 pontos – Time sem estrelas e sem brilho, mas depende só de si para permanecer na Serie A, pois enfrenta quatro adversários diretos (Catania, Empoli, Parma e o Cagliari). Tem a faca e o queijo na mão.

Livorno – 28 – É a decepção da temporada. Nenhum dos reforços deu certo. Só não está em situação pior, porque o goleiro Amélia opera milagres com constância. Faz dois confrontos diretos (Torino e Empoli), é aí que pode estar a salvação. O time está ladeira abaixo, não vence há quatro partidas.

Catania – 29 pontos – Começou bem no torneio dando indícios que não brigaria pelo rebaixamento. Porém, o segundo turno do clube é de cair lágrima dos olhos. Tem o pior ataque do Calcio, depende dos lampejos do lateral-esquerdo Vargas e do atacante Mascara. O problema é que só tem um confronto direto contra a Reggina. A luz vermelha pisca com intensidade cada vez maior.

Parma – 29 pontos – Sem o apóio da Parmalat, brigar para não cair é a sina do ex-clube de Taffarel. O recém cehagdo técnico Héctor Cuper deixará os “gialloblù” na primeira Divisão. Com bons jovens valores mais o centroavante Lucarelli, que desembarcou em janeiro, a campanha era para ter sido mais tranqüila.

Torino – 31 pontos – É o rei do empate, foram 16 até agora. Com o talento de Rosina e Recoba garantirá a sua permanência na Serie A nas próximas rodadas.

Sérvia em dose dupla

Após uma semana sensacional, o americano Mardy Fish não conseguiu bater o sérvio Novak Djokovic na final do Master Series de Indial Wells. O número três do mundo conquistou a vitória por 2 sets a 1 (6/2, 5/7 e e 6/3) e coleciona agora nove títulos na carreira.

No ranking que será divulgado nesta segunda feia, Djokovic tem Rafael Nadal na alça de mira. Ele está mais próximo do espanhol, do que Nadal do número do mundo, o suíço Roger Federer. Já Fish dará um salto, saindo da posição de número 98 para figurar entre os 50 primeiros.

No feminino, o título ficou coma a compatriota de Djokovic, Ana Ivanovic, segunda do ranking de entradas. Na decisão, ela bateu a russa Svetlana Kuznetsova na final por 2 sets a 0 (6/4 e 6/3).

É a Sérvia brilhando. Um país novo e pequeno no topo do tênis mundial. No momento, são dois sérvios entre os top 100. No feminino, a quantidade é a mesma, porém, ambas pertencem ao grupo das 10 melhores da atualidade.

Reservas dão conta do recado

Mesmo jogando sem cinco titulares (Iarley, Fernandão, Marcão, Alex e Wellington Monteiro) o Inter não teve problemas para vencer o Veranópolis, na Serra Gaúcha, por 3 a 1 e garantir o primeiro lugar da chave.

No primeiro tempo, só deu Colorado. Gil Abriu o placar. Adriano ampliou de pênalti. Na segunda etapa, os comandados de Abel Braga começaram bem, Adriano e Gil desperdiçaram uma oportunidade cada. O VEC aumentou seu volume de jogo, pressionou mais. Porém, o gol foi do Inter. Adriano, de novo, dessa vez de cabeça. A equipe serrana ainda descontou de pênalti.

Os substitutos cumpriram sua função. Bustos jogou melhor que Monteiro. Na frente, Adriano voltou a atuar bem e colocar a bola na rede e Gil fez bem o seu papel. Andrézinho esteve apagado. A diferença mais sentida foi na defesa. Titi não comprometeu, mas a diferença de qualidade para Marcão é gigantesca. O titular tem mais fôlego, apóia pela esquerda com mais qualidade e quantidade e preenche melhor os espaços no lado esquerdo, já que Guiñazu não atua como ala.

Arbitragem

Não costumo comentar a arbitragem, principalmente em jogos entre grandes e pequenos, os clubes de maior expressão tem por obrigação superarem estes problemas quando o adversário não possui tradição. Entretanto, Leandro Vuaden deixou muito a desejar, ontem. Errou para os dois lados. Falhou na parte disciplinar. Parecia incomodado com as críticas que sofreu dos dirigentes do Veranópolis antes do jogo.

Respeito

É de impressionar o respeito de Abel Braga pelo VEC. É sério. A eliminação no Gauchão de 2007 na Terra da Longevidade marcou o treinador. Nem contra a eterna touca Juventude, Abelão tem este tipo de discurso.

Classificação da Fórmula 1

Raikkonen, para não deixar dúvidas

Seguir a cartilha da Fórmula 1 moderna é sempre sábio. Foi assim que Kimi Raikkonen venceu o Grande prêmio da Malásia, na madrugada deste domingo.

Largando na segunda posição no circuito de Sepang, o finlandês sempre se manteve próximo do líder Felipe Massa. Antes do primeiro pit stop, o atual campeão mundial afundou o pé direito e fez voltas rapidíssimas. Nos boxes, também foi mais veloz que seu companheiro de Ferrari. Resultado: ao sair do pit lane, era o novo líder da prova. Em poucas voltas abriu quatro segundos de vantagem para o brasileiro e msotrou quem é o primeiro piloto da "scuderia".

Um dia é do piloto outro dos críticos. Massa chegou neste fim de semana disposto a mostrar que as críticas que caíam sobre o seus ombros eram injusta. Ficou nervosinho com boatos sobre uma possível saída da equipe italiana e disse, em tom de superioridade, que tem mais três anos de contrato. Na corrida, enquanto era primeiro não abriu distância. Quando era segundo, deixou o rival escapar. Quando forçou, rodou sozinho. Viu o mundo na contra-mão e atolou. O título ficou distante e improvável.

Com o abandono do ferrarista, o segundo lugar ficou com Kubica, da BMW. Melhor resultado da carreira da equipe e do piloto. Pode ser devaneio, mas com um pouco de sorte, um dos pilotos da equipe alemã pode brigar pela taça, mesmo sem vencer. É só se aconselhar com Keke Rosberg, que em 82 foi campeão com apenas uma vitória.

Hamilton foi apagado. Tudo bem, o inglês da McLaren teve problemas em um de seus pit stops. Mesmo assim, não precisava ter empacado atrás de Webber, duas vezes.

A Honda esteve apagada no fim de semana. Voltou a realidade. Barrichello só ganhou destaque quando ultrapassou o limite de velocidades nos boxes e teve que ser punido. Button só pareceu na telinha quando visitou a grama.

Nelsinho Piquet atingiu seu objetivo. Completou a prova andando no pelotão intermediário. Agora, é começar a ousar mais. Se bem que o carro da Renault é ruinzinho pacas. Alonso não conseguiu nada melhor que um oitavo lugar.

Olho aberto na Ferrari. Mais uma vez um de seus motores abriu o bico. Novamente o azarado foi Vettel. No Barein, daqui a duas semanas, dez posições de punição no grid para o garoto. Os propulsores italianos já estouraram quatro vezes em duas corridas.

Corrida ruim. Poucos erros. Raras ultrapassagens. Chegar ao final das 56 voltas acordado foi um desafio.

Surpresa no tênis

Até o momento o cartão de visita de Mardy Fish (foto) no tênis era ser amigo de Andy Roddick. A partir de hoje, ele já pode dizer que chegou a final de um Master Series, segundo tipo de torneio em importância, ficando atrás apenas dos Grands Slams.

Neste sábado, pelo torneio de Indian Wells, o americano bateu Roger Federer por 2 sets a 0, com impensáveis parciais de 6/2 e 6/3. Na final, o número 98 do mundo enfrentará o sérvio Novak Djokovic, que bateu Rafael Nadal também por 2 a 0.

Fish vem de uma semana sensacional, eliminou Nalbandian, Hewitt e Davydenko. Uma semana para guardar na memória. Independente de ser campeão pela terceira vez na carreira ou não, o tenista de 26 anos subirá bastante no ranking. Tendo eliminado tantos tenistas top nos últimos dias, pode voltar em pouco tempo a figurar entre os 30 primeiros do ranking. Sua melhor posição foi em 2004, quando era o décimo sétimo.

Já Djokovic se aproxima cada vez mais da dupla Federer e Natal, o reinado do tênis pode estar se tornando um triunvirato.

Federer não está em um bom ano. Após recuperar-se de uma mononucleose, ele ainda não voltou ao seu ritmo normal. Até agora, em oito jogos na temporada foram três derrotas e nenhuma taça levantada.

Punição para plitos da McLaren

Hamilton e Kovalainen foram punidos com a perda de cinco posições no grid de largada por terem atrapalhado as voltas rápidas de Alonso e Heidfeld. O inglês larga agora em oitavo e seu companheiro em nono. Aumenta a vantagem da Ferrari, mas deixa a corrida mais interessante.

Na época em que os pilotos tinham uma hora para darem 12 voltas e marcarem seus tempos, não lembro deste tipo de punição. A classificação era tão mais simples no passado e o realmente mais rápido largava na pole.

Classificação sem graça

Talvez a doçura dos tempos de páscoa tenha afetado a Formula 1, pois o treino que definiu o grid para o Grande Prêmio da Malásia foi sem sal. Chato, por assim dizer. Sem surpresas. Sem erros. Na verdade, houve um grande erro. O da meteorologia que até agora não acertou na previsão de chuva.

A pole position ficou com Massa. A impressão que fica, é que o brasileiro quer dar um “chute” na boca do estômago de seus críticos e afastar os boatos de uma possível saída da Ferrari. Ele só não pode se esquecer que o campeonato é longo e é preciso mais desempenhos como este para se firmar e brigar pelo título.

É a décima vez que Massa saí na primeira posição. Em suas cinco vitórias na categoria, em todas ele venceu largando desta posição.

Ao seu lado larga seu companheiro Kimmi Raikkonen. Na segunda fila as McLarens. Os carros prateados estão visivelmente mais pesados, além disso, “calçam” pneus duros, que são mais lentos e mais resistentes, enquanto os rivais vermelhos vão largar com pneus macios, com maior aderência e menor durabilidade.

Na parte de cima do grid, destaque para Trulli que colocou a Toyota em quinto. Ao que indica, os japoneses vão fazer sua melhor temporada em todos os tempos na categoria.

No pelotão do meio, Nelsinho Piquet jogou para longe o azar e conseguiu um razoável 13º lugar. Vai dividir a sétima fila com Barrichello. As decepções ficaram por conta de Vettel (15º) e Rosberg (16º), ambos foram para fase final do trteino na Austrália.

A previsão de chuva se mantém, quem sabe agora eles acertem. Independente disso tem tudo para ser uma boa corrida. Após 800 metros de reta, sempre é interessante ver como todos contornarão a primeira curva.

Confira o grid de largada:

Erros por todos os lados

Ficar imune à nova Fórmula 1 parece exclusividade de Lewis Hamilton. O inglês da McLaren é o único que não esteve envolvido em nenhum tipo de problema até o momento. Os outros ou erraram, ou a equipe cometeu equívocos ou os dois.

No primeiro dia de treinos livres foi assim. Dezesseis pilotos saíram da pista em Sepang, na Malásia. Isso é o de menos, era até previsto com a abolição do controle de tração. Mas os problemas enfrentados pelas “scuderias” impressionam.

Mais um motor Ferrari não agüentou e deixou Sutil, da Force Índia, a pé na primeira sessão de treinos. É o quarto motor italiano que estoura na temporada. Raikkonen também ficou no meio do caminho sem gasolina. Erro de principiante da experiente Ferrari.

O mais surpreendente ocorre com a Red Bull. Na classificação do GP da Austrália, o carro de Mark Weber teve problemas com o sistema de freios e sofreu forte batida. Nesta madrugada, a vítima foi David Coulthard. Após sair da pista, ao passa por cima da zebra, a suspensão dianteira simplesmente se desmanchou. A equipe e o projetista Adrian Newey foram chamados pela FIA para se explicarem.

Os erros cometidos pelo francês Sébastien Bourdais vão doer no bolso. O piloto da Toro Rosso excedeu duas vezes o limite de velocidade nos boxes e terá que pagar 4 mil euros de multa, cerca de R$ 11 mil. Outro penalizado pelo mesmo motivo foi Anthony Davidson, da Super Aguri.

Entre os que permaneceram dentro do traçado, Lews Hamilton foi o mais rápido, seguido por Felipe Massa.

O treino que decide o grid de largada está marcado pra às 3h de sábado, horário de Brasília. A corrida é no domingo, às 4h. Apesar dos treinos terem ocorrido com pista seca, a previsão do tempo segue indicando fortes chuvas.

Melhor campanha garantida

Vindo da terra do zoológico, o Sapucaiense foi um animal manso na tarde desta quinta-feira no Olímpico. Tornou-se uma presa fácil para o predador Grêmio. Sem precisar realizar grande esforço, os donos da casa venceram por 2 a 0.

Os gols saíram na primeira etapa. No 1 a 0, Reinaldo foi derrubado. Paulo Sérgio cobrou e guardou seu segundo gol de falta com a camisa tricolor. O azar do Grêmio, é que o lateral-direito não acerta passes e cruzamentos com a eficiência que bate as bolas paradas. Quem ampliou o placar foi Perea, após receber passe de Reinaldo.

Tendo participado dos dois gols e carimbado a trave uma vez, Reinaldo fez sua melhor partida aqui no sul. Faltou o gol, que não sai desde outubro de 2007. O Sapuca só levou perigo em chutes de fora da área.

Na segunda etapa o Grêmio veio mais relaxado. Levou menos perigo. Deu mais espaços, mas não enfrentou problemas. Uma atuação na média das demais sob o comando de Celso Roth. O resultado garantiu a melhor campanha da primeira fase ao Tricolor. Na próxima rodada é cumprir tabela contra o 15 de Campo Bom.

Jogo sem volta

O Inter garantiu vaga à terceira fase da Copa do Brasil sem precisar fazer escala em Porto Alegre. Jogando fora de casa o time de Abel Braga bateu a Chapecoense por um suado 2 a 0.

Vencer os catarinenses foi mias difícil do que esperado. Enfrentando um adversário que colocou os onze jogadores no campo defensivo, faltou competência para o Colorado furar a retranca. Sem poder contar com Iarley e Magrão, ambos com problemas estomacais, as opções foram Gil no ataque e Andrézinho no meio.

Lá na frente o time perdeu muito. Gil foi ausente do jogo. Não fez uma boa jogada sequer. Não finalizou. Não deu assistências. A equipe perdeu também em retenção de bola no ataque. Andrézinho também não produziu muito, é verdade, mas foi bem mais participativo.

Mesmo atuando com apenas com um atacante, a Chapecoense deu trabalho para Renan. O goleiro fez defesas importantes e salvou o Inter do pior. Foi o melhor colorado em campo.

Os gols dos gaúchos saíram quando os donos da casa estavam com um jogador a menos. Naquele momento, já era obrigação vencer a partida. Após cruzamento, Alex abriu o placar de cabeça. No lance seguinte, Fernandão, que atuou a maior parte do tempo como centroavante, perdeu gol feito dentro da pequena área. A fase do Capitão não é boa. Adriano com uma bomba fechou o placar já nos acréscimos, dando um desânimo de dar dó nos torcedores e jogadores catarinenses.

A torcida gaúcha

Mesmo atuando longe do Beira-Rio, a torcida colorada foi a maioria no Estádio Índio Condá. Nesses momentos que se nota o tamanho de um clube. Torcedores de todo o oeste catarinense e paranaense deslocaram-se até Chapecó para assistirem à partida. Uma prova da paixão pelo clube e de amor ao que é do Rio Grande do Sul. São poucos que conseguem fazer isso. Inter e Grêmio estão entre esses poucos.

Bola murcha na Itália

A rodada do Campeonato Italiano, disputada nesta quarta-feira, foi daquelas difíceis de serem repetidas. Dos cinco primeiro colocados nenhum venceu. De 15 pontos disputados, foram conquistados somente dois. Um pífio aproveitamento de 13.3%. Pior para a Roma que desperdiçou a chance de encostar mais um pouco na líder Inter.

O clube de Milão, afundado em crise, enfrentou fora de casa o Genoa e empatou por um gol. Resultado razoável para um time que possui um técnico brigado com vários jogadores.

No Derby da Capital, a Roma levou a pior e perdeu para a Lazio por 3 a 2. Com isso, a vantagem dos “nerazurri” subiu para sete pontos. Tudo bem, clássico não tem favorito e perder para o rival é aceitável. Mas um grande time vence quando sua qualidade é colocada à prova. E era este o caso. Totti e companhia não podiam pensar em outro resultado que não a vitória. O tropeço praticamente tira os romanos da briga pelo “scudetto”, mesmo que possuam um calendário menos complicado que o da Inter.. Com o resultado, a pressão para superar o Manchester United na Champions League mudou de status e está chegando ao nível de obrigação.

Descendo mais um pouco na tabela, encontramos a Juventus. Garantida no principal continente europeu na próxima temporada, pois possui uma distância confortável em relação ao quinto colocado, segue sendo apática. Fora de casa não conseguiu sair do zero diante do Empoli, penúltimo colocado. Com contratações fracassadas e um técnico cabeça dura, os “velhos craques de sempre” e a camisa “bianconera” resolveram a parada e deixaram a Juve numa situação favorável. Mas para pensar em títulos na próxima temporada, precisa de muito mais.

No momento, com a última vaga na Champions está a Fiorentina. Mas nesta quarta não era o dia e a derrota por 2 a 0 diante do Napoli não foi evitada. Com um bom técnico, um grupo jovem repleto de bons valores, se o time “viola” evoluir esperado, pensar no título em 2008/09 não será exagero. Por enqaunto os objetivos são manter a posição na Série A e levantar a taça da Copa Uefa.

Já o “velho” Milan perdeu em casa para a Sampdoria por 2 a 1. Os milaneses seguem quatro pontos distantes da Fiorentina. Kaká saiu lesionado da partida. Dependendo do resultado dos exames, o brasileiro pode desfalcar o time por um longo período. Sem o melhor do mundo, os “rossoneri” não tiram a diferença nem por decreto do Papa.

Os cinco primeiros colocados não vencerem na mesma rodada é mera coincidência? Pode ser. Mas provavelmente não seja. O “calcio” não é mais o mesmo. Os craques do futebol italiano seguem sendo os mesmos há tempos: Totti, Del Piero, Buffon, Maldini, Pirlo, o mais recente é Kaká. A maioria das estrelas do futebol mundial está fora da Bota. O futebol dos países vizinhos cresce e ofusca o da Itália. Na Copa dos Campeões, só há um clube do país nas quartas-de-final. Os escândalos não fizeram bem.

O futebol italiano precisa reagir.

A meteorologia informa

Chove na Malásia. O tempo ruim deve seguir até o fim de semana quando a Fórmula 1 corre por lá. Pode, inclusive, ocorrerem tempestades.

Se os meteorologistas malaios estiverem certos, teremos mais uma corrida cheia de imprevistos.

Previsão de pancadas, derrapadas e saídas de pista.

O futuro de Massa parece incerto

A informação vem da Alemanha, segundo a revista “Autosprint” Felipe Massa não será piloto da Ferrari em 2009. O alemão Sebastian Vettel, da Toro Ross, seria o seu substituto.

A princípio, a notícia soa como mero boato, aproveitando-se de uma péssima corrida realizada pelo brasileiro. Porém, analisando a situação num plano mais amplo, tudo é possível. Veja algumas conjecturas que podem ser feitas.

Hoje mesmo, terça-feira, Jeand Todt deixou o cargo de chefe-executivo da equipe italiana. O empresário de Massa é filho de Todt. Teoricamente, o paulista perde força interna na “scuderia”.

Nicolas Todt possui uma equipe na GP2, categoria de acesso à Fórmula 1, e desde o ano passado demonstra interesse em comprar a Toro Rosso, onde, pasmem, corre Sebastian Vettel, o cogitado substituto. O jovem piloto alemão tem como abalizador de sua contratação é Michael Schumacher.

Massa já provou ser um piloto rápido, mas vacilante. Novamente, seu início de temporada é de erros. Além disso, o brasileiro não admite erros. O brasileiro não sabe correr atrás das vitórias, só vence quanto larga na ponta. Ainda é afobado. Se não voltar a render bem e ajudar a Ferrari a somar pontos, ele pode mesmo ter que procurar novo emprego em 2009.

O queridinho da torcida

Na Itália, o jogador mais popular é brasileiro! O eleito não poderia ser outro, o melhor do mundo, Kaká. A pesquisa foi realizada pela Panini - aquela mesma das figurinhas - e tinha como objetivo eleger o “Top Team” da torcida italiana. O jogador do Milan ficou à frente de Zlatan Ibrahimovic (Inter de Milão), Gianluigi Buffon (Juventus), Alessandro Del Piero (Juventus) e Francesco Totti (Roma). Para chegar à o veredito final foram entrevistados cerca de 50 mil colecionadores dos cromos.

O “prêmio” é justo, apesar da temporada um pouco opaca que Kaká faz. Ele pode render mais. O Milan pode render mais. Mesmo assim, para este tipo de vitória, ser craque não basta. A Azzurra conquistou a última Copa do Mundo, seria natural um italiano vencer o pleito. Alem disso, olhe o próprio elenco do Milan. Lá está o inquestionável Maldini. Um dos maiores nomes de todos os tempos do futebol da bota e de enormes serviços prestados à nação.

Para ficar no topo dos queridinhos pela torcida, não se pode contar com votos apenas dos torcedores do seu time. É preciso não ter rejeição entre os simpatizantes dos rivais. É aí que entra a fama de bom moço e de certinho fez a diferença e foi a principal “plataforma de campanha” para angarias os 2.697 votos.

A única surpresa do “Top Team” da Panini é Marco Rossi, do Genoa. O meia contou em peso com o voto dos genoveses. Fez a diferença. Confira o “dream team” da Serie A: no gol, Gianluigi Buffon (Juventus); na zaga, Marco Materazzi (Inter), Paolo Maldini (Milan), Javier Zanetti (Inter); no meio de campo, Kaká (Milan), Marco Rossi (Genoa), Gennaro Gattuso (Milan), Pavel Nedved (Juventus); no ataque: Zlatan Ibrahimovic (Inter), Alessandro Del Piero (Juventus), Francesco Totti (Roma).

Como nossos pais

Três pilotos da atual temporada da Fórmula 1 resolveram seguir a carreira dos pais. Cada vez que entrarem no cockpit junto com eles constará um determinado peso. E carro mais pesado anda menos.

Talvez essa seja a razão para Nelsinho Piquet estar tão lento. A pressão sobre ele é a maior dentre eles. Ele é o terceiro filho de tricampeão mundial de F-1 a tentar a sorte na categoria. No passado os dois filhos da lenda Jack Brabham não vingaram. Gary participou de dois finais de semana, mas nunca conseguiu alinhar o carro no grid. Já seu irmão mais novo, David, disputou 24 Gps, sem marcar pontos.

Pela primeira vez na carreira, Nelsinho está sozinho. Até então, tinha recebido todos os apoios possíveis do pai. Apesar de uma estréia que beirou o vexame, não há motivos para alarde. É até compreensível o desempenho tendo que provar que é capaz de vencer sendo próle de alguém que conquistou três títulos, 485,5 pontos, 23 vitórias, 24 poles e 60 pódios. Para a dinastia Piquet seguir reinando na elite do automobilismo, é bom Nelsinho jogar para fora do carro todos esses números na primeira curva de cada corrida.

Se fazer qualquer tipo de comparação entre os Piquets é precipitado, entre os Rosbergs a questão já se pode ser mais profundada. O patriarca, Keke, levou a taça em 82. Mas dos campeões na categoria, é um dos que possui os piores números. Foram 114 GPs, 159,5 pontos, escassas cinco vitórias, três poles e 17 pódios. Seu forte era a regularidade. Nico está na sua terceira temporada. Seu desempenho vem crescendo e ajudando a Williams a sair do ostracismo, quem sabe voltar a ser grande. Em 36 corridas, marcou 30 pontos e um pódio. Se a F-1 entrar numa Era de equilíbrio, o alemão, filho de finlandês, tem tudo para superar o pai.

Os pilotos japoneses entraram para o folclore do automobilismo. Numa jogada de marketing as montadoras nipônicas começaram a encaixar pilotos da Terra do Sol Nascente na F-1. Nenhum deles vingou. Todos fizeram trapalhadas. Satoru Nakajima conseguiu vaga para correr na Lotus graças à Honda. Seu companheiro era Nélson Piquet. Suas barbeiragens eram assustadoras. Mesmo assim conseguiu marcar 16 pontos em 74 provas. Em números, é o segundo melhor “japa” da história, atrás do, ainda em atividade, Takuma Sato.

Em duas corridas, Nakajima san errou feio em ambas e, mesmo assim, levou três pontos para casa. Com a regra atual, onde os oito primeiros pontuam, e pilotando para o tio Frank, Kazuki tem obrigação de fazer mais bonito do que o pai.

Vitória suada

O Grêmio entrou em campo para enfrentar o Santa Cruz já classificado. Como nos últimos jogos do Tricolor, foi difícil de assistir. Pior: foi complicado de vencer. O triunfo por 3 a 2 reflete os problemas que ocorreram dentro de campo.

Pode ter sido descuido de um dia ruim, mas depois de quatro jogos sem sofrer gols, a defesa vacilou. Levou dois pela segunda vez no ano. Na frente, os atacantes deixaram a desejar. Perea, mais uma vez, quando a partida fica encharcada, não marca. Reinaldo será dispensado antes do Brasileirão. O ex-botafoguense não acertou uma jogada desde que chegou ao Olímpico. Tem desempenho pior do que Jonas. Quem resolveu a parada, foi o reserva Tadeu, que no finalzinho garantiu os três pontos.

Provavelmente, o Grêmio terá a melhor campanha da primeira fase e, caso chegue à final, decidirá em casa. Os números não refletem a qualidade do time. Mas no futebol o que importa é o resultado. E neste quesito o Tricolor vai muito bem.

Corrida dos imprevistos

Nélson Piquet, o pai, uma vez disse que “a torcida quer ver acidentes e torce para que o piloto saía bem após a batida”. Seguindo a tese do tricampeão mundial, o Grande Prêmio da Austrália fez a alegria dos amantes do esporte a motor. Foram sete os resistentes que terminaram a prova.

A vitória foi de Lewis Hamilton, da McLaren, que passou distante de todos os problemas da corrida. Nada o tirou da ponta. Nunca vi um líder de corrida aparecer tão pouco na tevê.

Entre os brasileiros, o melhor foi Rubens Barrichello. Mas todos sabem como é a sorte do Rubinho, ela dura pouco. O piloto da Honda fez bela prova, digna de pontuar. Chegou, até mesmo, a namorar um pódio, mas não deu. Durante uma das entradas do Safety Car na pista, a equipe chamou Barrichello para fazer seu pit stop. Não podia. Durante o reabastecimento, um mecânico fez um sinal errado e Rubinho arrancou com a bomba de gasolina engatada. Como tragédia pouca é bobagem, Barrichello deixou o pit lane sob luz vermelha. Terminou a prova em sexto, mas foi desclassificado.

Massa foi Massa, e parece não ter aprendido com os erros do passado. O ferrarista segue afoito. Errou na primeira curva da corrida ao tentar forçar ultrapassagem. Depois envolveu-se em acidente com David Coulthard. Como gran finale, teve o motor do seu carro estourado. O atual campeão, Kimi Raikkonen fez grande corrida, até atrasar uma freada e sair da pista. Depois disso, o motor Ferrari pediu água. Acabar em oitavo, na zona de pontos, ficou no lucro.

O estreante Piquet coroou o péssimo fim de semana, com uma horrível corrida e destoou dos demais. Nada deu certo. Enquanto esteve na pista, antes do carro quebrar, sempre foi o mais lento. Deleta tudo e começa de novo na Malásia, semana que vem. Seu companheiro de Renault, Alonso, provou que atualmente é o melhor piloto da Fórmula-1. Andou mais que o carro, sempre esteve no limite. Dentro das circunstâncias o quarto lugar foi fantástico.

Entre os calouros, o melhor foi o francês Sebastien Bourdais, que ficou com o sétimo posto, apesar de não ter completado as 58 voltas, pois o propulsor de seu carro estourou a três voltas do fim. Aliás, três motores Ferrari abriram o bico e deixaram seus pilotos a pé. Que fase!

Rosberg conquistou seu primeiro pódio e mostra que a Williams está forte em 2008. O que é louvável, já que a equipe faz parte da história deste esporte e parecia que teria um fim similar a Tyrrell, Brabham e Lótus. Antes de subirem ao pódio, Rosberg e Hamilton se abraçaram efusivamente. Os dois jovens pareciam crianças. Bacana. Essa falta de alegria e espontaneidade, é que, às vezes, deixam o esporte chato.

O fim do controle de tração beneficiou o espetáculo. Agora pode-se ver quem tem braço de verdade. Os erros estão ocorrendo com mais facilidade e com o tempo diminuirão. Os pilotos precisam é dosar a força no pé direito a partir de agora.

Vitória com freio de mão puxado

A derrota para o Juventude parece não ter feito bem ao Inter. Jogando em casa, o Colorado fez uma partida em marcha lenta contra o São José. De positivo o resultado, vitória por 2 a 0, com dois gols de Marcão. A atuação foi de fazer bocejar.

Lento, trocando passes sem objetividade, com pouca movimentação. Assim foi o desenrolar do jogo. O Zequinha recuado e o Inter atacando sem ímpeto. Após o primeiro gol, aos 11 minutos, o time vermelho esboçou um pouco mais de objetividade, mas durou pouco e logo a partida voltou ao marasmo.

A explicação pode estar na ausência de Edinho, suspenso. Sem o volante, a camisa número 8 ficou no corpo de Maycon, sem a mesma força física do titular. Isso parece ter trazido insegurança a Guiñazu, que saiu bem menos ao ataque do que o usual e tirou um pouco do ritmo veloz da equipe.

No segundo tempo, o gol saiu também aos 11 minutos. Depois disso foi só esperar o tempo passar. O próximo desafio é na quarta, contra a Chapecoense pela Copa do Brasil.

Corrida que promete

As novas regras da Fórmula 1 estão cumprindo o seu papel, trazendo mais emoção à categoria. Os carros estão mais ariscos sem o controle de tração, os passeios pela grama se tornaram mais constantes. O erro pode estar na curva à frente.

A única não surpresa foi a pole de Hamilton. O inglês foi superior aos concorrentes durante todo o treino. Deve vencer de ponta à ponta amanhã.

Ao lado do atual vice-campeão larga Kubica, da BMW, que mesmo errando garantiu vaga na primeira fila. O polonês é extremamente rápido, porém seu estilo de pilotagem, sempre no limite, pode lhe causar problemas. Durante o treino colocou por três vezes as rodas para fora da pista.

Massa fez menos do que o esperado e sai em quarto. Assim ele não vai brigar pelo título.

A Ferrari segue com problemas em ler o regulamento. Após finalizar a primeira parte da sessão, Raikkonen não chegou aos boxes com problema na bomba de combustível. A equipe permitiu que o carro fosse empurrado pelos fiscais de pista dentro do pit lane. Não pode. Punição no finlandês, que larga em 16º. Ruim para Ferrari, bom para a corrida. É sempre empolgante ver um carro bom largando de trás.

A Toyota teve grande desempenho colocando seus dois pilotos entre os dez primeiros, Trulli (6º) e Glock (9º), vagas que teoricamente seriam da Renault.

Alonso não passou pela segunda fase da classificação e largará em 12º. A Renault terá muito trabalho para voltar a figurar entre as grandes. Um ano longe das equipes de elite, não é recuperável de maneira tão efêmera. A posição do espanhol ameniza a situação de Piquet. O pressionado estreante foi somente o 21º. Deu azar na sua última volta e perdeu tempo, mesmo assim, ficar à frente das duas lesmas da Super Aguri era obrigação.

A Honda surpreendeu. Ross Brawn, mesmo com pouco tempo de equipe, já deu um salto de qualidade ao time. Rubinho não passou à fase final por um fim de cabelo ou nove milésimos, como preferirem. Excelente resultado para quem chegou a ser mais lento que a Super Aguri em 2007. Nesse ritmo de evolução, os japoneses poderão brigar por pódios no decorrer da temporada, estrutura e dinheiro para crescer eles têm.

A Super Aguri é a nova Minardi. Será que ela terá o carisma da equipe italiana?

Confira o Grid de largda:

Um recorde, três opções

Contra fatos não há argumentos. Contra critérios, sim! Rubens Barrichello está prestes a se tornar o piloto com maior números de Grandes Prêmios disputados na história da Formula-1. O brasileiro baterá a marca do italiano Ricardo Patresi que disputou 256 provas. Este é o fato. Agora, vamos aos critérios para sabermos quando isso ocorrerá.

Barrichello se apresentou pra correr 253 vezes. Em 1994, bateu forte nos treinos livres de sexta-feira e não disputou o GP de San Marino. Por tanto, o piloto da Honda disputou no máximo 252 provas.

Para o suíço Jacques Deschenaux, produtor do guia da categoria distribuído para a imprensa, Rubinho disputou 250 corridas. Ele não contabiliza os Gps da Bélgica, em 98 e o da França, em 2002.

No primeiro, Barrichello envolveu-se num múltiplo acidente na largada. Na época correndo pela Stewart, ficou sem carro reserva e não participou do segundo grid. Na Espanha, a Ferrari número 2 ficou parada no grid devido a problemas mecânicos e não largou. Neste raciocínio foram 250 Gps.

Porém, o brasileiro utiliza outro critério para a contagem: “É simples: conto toda corrida em que me apresentei para largar no grid. Se depois aconteceu alguma coisa que não me permitiu correr, tudo bem, mas trabalhei o fim de semana até chegar aquele ponto e alinhei o carro no grid.”, explicou. Por tanto, nas suas contas, ele disputou 252 GPs e o recorde seria batido no Grande Prêmio da Turquia.

O critério de Barrichello me agrada mais, porém não concordo plenamente. Na Bélgica ocorreu um fato importante na prova e o brasileiro esteve envolvido nele. Por tanto, ele participou da corrida. Na Espanha seu carro ficou “estacionado” no grid. Não saiu do lugar. Não se moveu um metro sequer. Então, para mim, ele não participou da prova e teria disputado 251 Gps. Caso a Ferrari tivesse ficado parada e alguém batido nela, como ocorreu certa vez com Kimmi Raikkonen, aí, sim, mesmo sem ter se movido, Rubinho teria disputado a prova, pois envolveu-se num fato relevante da mesma.

E você, qual o critério que lhe agrada mais?

Perguntar não ofende

Após levar três da touca Juventude, a torcida colorada voltará a encher o Beira-Rio este sábado contra o Zequinha?

Eis as semis

A Uefa Sorteou hoje na Suíça os jogos das quartas-de-finais da Champions League. Confira um comentário sobre cada confronto.

Arsenal x Liverpool – Com quatro ingleses classificados a disputar esta fase da competição, era muito provável um embate caseiro. As duas equipes vivem momentos distintos. O Arsenal eliminou o poderoso Milan nas oitavas e briga pelo título no campeonato nacional. Já o Liverpool é quinto colocado na Liga Inglesa e passou pela inter. Será o confronto do futebol bonito e bem jogado dos Gunners contra a tradição dos Reds. Clássico não tem favorito, mas a camisa pode fazer diferença.

Roma x Manchester United – Era tudo o que a Roma não queria. Na temporada passada, os ingleses enfiaram 7 a 1 no ex-clube de Falcão. Com um elenco mais limitado que o dos Red Devils, os “gialorossi” vão ter que optar pela Champions ou pela briga do “scudetto”. Tentar abocanhar os dois será dar um passo maior do que as pernas. Além de favoritos no papel, o Manchester vai entrar em campo fortalecido mentalmente, imagine quantas perguntas sobre o 7 a 1 os romanistas não terá que responder antes das partidas?

Schalke 04 x Barcelona – O instável Barcelona pegou a barbada do sorteio. O Schalke 04, além de muito azarado, é um time sem talento, sem brilho. Por isso, o Barça passará com facilidade, mesmo sem Messi. É a chance de salvar o ano na Catalunha, por que o título espanhol está desaparecendo no horizonte e de Ronadinho e Henry voltarem a brilhar.

Fenerbahce x Chelsea – Esse confronto também é barbada? Não, é a resposta. O Fernarbache não se encaixa no exemplo do Schalke, pois possui talento e brilho indivdual. Num jogo truncado, os rompantes de Alex podem fazer a diferença. O Chelsea é favorito, mas precisa abrir o olho, se repetir performances irregulares como realizou em torneios domésticos, os comandados de Zico podem surpreender.

Os confrontos de ida ocorrem nos dias 1º e 2 de abril, e isso não é piada. As partidas de volta serão realizadas na semana seguinte. O vencedor de Arsenal x Liverpool pega quem passar de Chelsea x Fenerbache. Quem levar a melhor entre Roma x Manchester enfrentara o triunfante de Schalke 04 x Barcelona.

O sorteio tirou as chances da Inglaterra ter todos os semi-finalistas. Agora os ingleses poderão apenas igualar a marca dos italiano, que em 2003 tiveram três clubes nesta fase

A entidade também sorteou os confrontos da Copa da Uefa. O Bayer Leverkusen pega o Zenit. Quem vencer enfrenta o ganhador de Bayerm de Munique x Getafe. No outro lado da chave o Rangers encara o Sporting e a Fiorentina duelará com o PSV, no confronto mais parelho das quartas-de-final.

Jogo sonolento

Grêmio e Caxias se enfrentaram esta noite. Ao final dos 90 minutos um 0 a 0 muito sem graça. O resultado fez Celso Roth perder o 100% de aproveitamento no comando Tricolor e manteve a Dupla Caju invicta contra os grandes da Capital.

Em campo, um confronto lento, quase parando. Roth, sem poder contar com Soares, lesionado, colocou Pico na meia, Hidalgo na lateral e Roger no ataque. A experiência foi reprovada. O time criou pouco, Roger não tem o cacoete de atacante, ele precisa vir com a bola dominada de frente para o gol. O time grená povoou as intermediarias e isolou o atacante Kampes, ficou difícil chegar à meta de Grohe. Antes do intervalo, Hidalgo cabeceou na trava, no melhor momento da primeira etapa.

No vestiário, Pico cedeu a vez para o, quase esquecido, Reinaldo. Roger voltou à meia-cancha, mas o time seguiu fora do ar até os 13 minutos, a partir daí o time ligou. Não foi nada de especial, mas os jogadores, ao menos, começaram a finalizar. Mas ficou nisso.

O Grêmio apresentou o futebol de sempre, só que dessa vez a bola não entrou.

Nova temporada, novas regras

Seguindo o modesto guia de apresentação da temporada 2008 da F-1, agora é a vez de falar nas mudanças no regulamento, que não são poucas.

Controle de tração e de largada – Os dois adventos foram banidos da categoria. Esses recursos permitiam que a qualquer momento o piloto pudesse pisar fundo no acelerador e o carro não derraparia, pois o sistema distribuía igualmente a potência nas quatro rodas. A intenção da FIA é deixar os carros mais baratos e promover a habilidade dos pilotos, beneficiando aquele que tiver mais braço.

Unidade de Controle Eletrônico – Todos os carros vão contar com este componente fabricado pela Microsoft em conjunto com a McLaren. O dispositivo controla o motor, a caixa de câmbio e a embreagem através de 100 sensores espalhados pelo carro. Sua principal função será vigiar se os carros estão usando controle de tração. Durante a pré-temporada surgiu o boato de que através do aperto de uma seqüência de botões no volante do carro, o sistema poderia ser burlado. A McLaren jura de pé juntos que isso não é possível.

Caixa de câmbio – Agora ela precisa durar quatro corridas. O objetivo é a criação de novos componentes que a tornem mais resistente. Além disso, diminuir o custo. A intenção é passar essa evolução para os carros de rua. Caso haja a necessidade da troca da caixa de câmbio, o piloto será penalizado em cinco posições no grid de largada.

Motor – Os propulsores seguem tendo que durar dois Grandes Prêmios. Porém, a primeira troca da temporada não será penalizada com a perda de dez posições no grid.

Treino de qualificação – Como a fase final dos treinos estava muito chata, pois os pilotos iam à pista nos primeiros minutos para queimar combustível, o tempo da sessão foi diminuido de 15 para 10 minutos. Até o ano passado, se fazia um cálculo para saber o quanto de combustível seria reposto em cada carro para a largada. Agora, não mais. Os bólidos largarão com a quantidade de combustível em que terminaram a classificação.

Combustível – Preocupada com questões ambientais. A FIA obriga que a gasolina utilizada nos carros possua ao menos 5.75% de sua composição com materiais biodegradáveis.

Quase tudo está encaixado

Em São Paulo, faltando cinco rodadas para o termino da fase inicial do torneio, pela primeira vez três grandes (Corinthians, São Paulo e Palmeiras) estão entre os quatro que disputarão as semi-finais. Tudo parece estar se encaixando. Está chegando o mata-mata, prato favorito de Mano Menezes.

Quem vai ficar de fora da brincadeira é o Santos. O Peixe vive crise atrás de crise. Muitos jogadores querem sair. Leão brigou com dirigentes. Rodrigo Souto foi vendido, mas os russos desfizeram o negócio. Nada dá certo da Vila Belmiro. Salve-se quem puder enqaunto ainda é tempo!

Sim, o Juventude, de novo!

Sim, o Juventude, de novo!

Mais uma vez Inter não superou o Juventude. A equipe de Abel Braga sucumbiu ao rival, dessa vez por 3 a 0. No contexto da temporada a derrota pouco influirá. Mas enfrentar a equipe da Serra é clássico. Clássico é um jogo emblemático. Times vencedores triunfam neste tipo de confronto. Por tanto, a comparação entre os times de 2008 e 2006 feita pelo treinador há algumas rodadas foi precipitada.

No jogo, os caxienses fizeram por merecer o resultado. Com uma defesa colorada perdida pela sufocante marcação e a bola não girando de um lado para outro com naturalidade, o Ju ameaçou mais, criou mais. Antes do intervalo, Edinho recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Abelão tentou reestruturar o time sem mexer em nomes. Numa falha de Magrão, o Inter sofreu o primeiro. Quando era planejada a nova tática da equipe, veio o segundo. Mesmo assim, o técnico colorado foi para cima e deixou o equipe num 4-2-3, com Alex na lateral-esquerda. Aos gritos de olé e de freguês da papada o terceiro gol foi para confirmar a fama de touca.

Tudo bem, o Inter jogou 45 minutos com um a menos. Mesmo assim três é demais. Como até mesmo um seria. O time do Juventude não é confiável, tanto é que a maioria dos jogadores tem contrato até o fim do Gauchão. Para a Série B do Brasileiro a diretoria deve formar um novo elenco. Falta ao Colorado um jogador diferente no banco de reservas. Alguém com características distintas das dos titulares mas com mesma função, que possa modificar o modo de jogar no decorrer da partida.

Se em termos de tabela o resultado pouco influenciará no Beira-Rio, o Juventude passará de fase graças ao Inter. Em 2004, um Grenal postergou o pesadelo da segundona gremista. Vale lembrar que se o Inter for primeiro do Grupo e o Juventude o terceiro. Pode ter Juvenal na semifinal.

Lógico que o resultado não vai servir para destruir o que foi feito até este momento e não pode fazer o time perder rendimento daqui para frente. Mas que a goleada abalou. Ah! Ela abalou! Era só olhar o semblante dos jogadores na saída de campo e tom das entrevistas no vestiário.

Sugestão: Já que o Inter sempre amarela para o Juventude, numa jogada de marketing, a direção poderia lançar um terceiro uniforme todo amarelo.