Foram 44 anos. Um período longo. Quase cinco décadas depois, os espanhóis têm a chance de acabarem com um estigma. A Fúria venceu a Eurocopa de 64. Depois disso, montou bons times, mas nada conseguiu. O advérbio “quase” martela até hoje na cabeça de quem veste a camisa espanhola.
Nesta quinta, La Selecion deu mais um passo para voltar a ser grande e conquistou vaga na final da competição deste ano. A semifinal foi mais fácil do que o esperado e os 3 a 0 em cima da Rússia reflete o que foi a partida.
Sob os olhares da família real, o placar foi feito com naturalidade. O time russo, sensação da Eurocopa, sucumbiu à pressão de um jogo importante. Não manteve o bom futebol mostrado diante da Holanda. Cassillas defendeu somente duas bolas durante o jogo. Ninguém assumiu a responsabilidade para decidir. Arshavin mal foi visto em campo.
Com Villa saindo lesionado, ainda no primeiro tempo, a Espanha melhorou. No seu lugar entrou Fabregas, que deveria ser titular, mas não na vaga do atacante do Valencia. Só que decifrar os pensamentos de treinadores é tarefa árdua. O meia do Arsenal resolveu a partida com duas assistências.
Para acabar de vez com a síndrome de vira-lata, a Fúria precisará bater a Alemanha no domingo. Se não, o “quase” aparecerá novamente e alguns jogadores do elenco sabem como isso funciona. Puyol, Marchena, Capdevila e Xavi fizeram parte do time que perdeu o ouro nos Jogos Olímpicos de Sydnei em 2000 para Camarões.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Espanha, sem dificuldades
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Não dava nada pela Espanha, mas eles estão chegando bem
Mesmo assim acredito que a Alemanha saia campeã.
Pena que não poderei ver o jogo, pois estarei no Monumental nesse horário (alguem tem Tv portatil pra emprestar?)
Acho que a Espanha tem tudo para vencer, está jogando muito melhor que a Alemanha, mas estes têm tido uma estrelinha incrível... vamos a ver domingo, mesmo assim aposto Espanha!
Abraços
Postar um comentário