segunda-feira, 2 de junho de 2008

Inversão de expectativas

Quando o Brasileirão começou, Celso Roth tinha seus dias contados no Olímpico. Todos esperavam uma derrota vexatória diante do São Paulo na estréia para chuta-lo para fora da Azenha. Ela não veio. O time começou somar pontos e viver uma fase estável no começo da competição nacional.

No bairro Menino Deus, celebrava-se a conquista do Gauchão, a vitória sobre o Sport no Beira-Rio fazia a Libertadores ficar mais próxima, e vislumbrava-se um futuro promissor no Campeonato Brasileiro. O título no “Ruralito” foi para o armário, a faixa pro peito e virou história. Em Pernambuco a Copa do Brasil de esperança tornou-se desilusão. O início no Brasileirão foi marcado por tropeços.

A torcida ficou impaciente. Abel pediu demissão para ir treinar no futebol árabe, mas tinha vida curta no Inter. Em poucos dias cairia. Nunca havia sido unanimidade e não achava soluções para a montagem da equipe.

Roth ia sair e ficou. Abel pensava grande e parou no meio do caminho. Dizer que o futebol é dinâmico é uma das grandes frases do esporte.

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