Apresentação da Euro

República Tcheca

Os tchecos chegaram ao Mundial passado como um dos favoritos ao título. Deram vexame, caindo ainda na primeira fase, numa chave com Itália, Gana e Estados Unidos. Apesar do fracasso, o técnico Karel Brückner, conhecido como “o mago”, foi mantido.

Nesta Euro, a seleção chega como coadjuvante e quer terminar como protagonista. Apesar das ausências de Nedved, que abandonou o time nacional após a Copa, e de Rosicky, lesionado, a equipe é boa.Possui uma defesa com excelentes nomes comandada pela muralha Peter Cech. Um meio pegador e rápido. No ataque, as esperanças estão nos pés e, principalmente, na cabeça do veterano grandalhão Jan Koller, sendo municiado pelo veloz Miroslav Baros.

Portugal

Luís Felipe Scolari não é mais unanimidade em Portugal. A Euro será sua despedida da seleção lusitana. Mais uma vez o brasileiro causou alvoroço na sua convocação, deixando de fora Maniche e Caneira, nomes dados como certos.

Há quatro anos, Felipão caiu por duas vezes na arapuca chamada Grécia e perdeu o título da competição em casa. Aquele time era dos mais experientes com Figo, Rui Costa, Pauleta, entre outros. Da velha geração restou Nuno Gomes.

Isso pouco importa, pois a esperança de triunfo está nas jogadas do jovem Cristiano Ronaldo. É o craque da temporada. É quem vai decidir. É a chance de Felipão conquistar o maior título da história do futebol português e finalizar sua passagem pela “terrinha” de maneira irretocável, com socos em adversários a parte, lógico.

Suíça

Os donos da casa são a Grécia da vez na vida de Portugal. Possuem as mesmas característica, um sistema defensivo quase intransponível. Essa é a carta na manga para a Suíça avançar e a estratégia dá certo. Tanto que apenas três atacantes foram convocados.

Foi assim na Copa de 2006. Os suíços deixaram a Alemanha sem sofrerem gols. Caíram nas oitavas-de-final para a Ucrânia nos pênaltis, após 120 minutos de 0 a 0, num dos piores jogos da história dos mundiais.Se deu certo na vizinhança, por que não dará em casa? O segredo do ferrolho não está na defesa, que tem o atrapalhado Senderos, mas sim na meia-cancha. Cabanas, Fernandes e Inler, fiquem de olho nesse, dão proteção aos defensores. Se o centroavante Frei inspirar-se com o apoio da torcida, a Suíça pode surpreender.

Turquia

Após o terceiro lugar na Copa de 2002, os turcos amargaram maus resultado não chegando à última Euro e o Mundial passado. A Seleção vive processo de renovação, apesar de ainda ter jogadores experientes como Rustu e Nihat.

Os jovens fazem um bom papel e o futebol do país voltou a crescer, prova disso foi a boa campanha do Galatasaray na última Champions League. O comandante do selecionado é de Fatih Terim de passagem fraca pelo futebol italiano no começo da década.Fará falta a presença de um craque na equipe. Avançar de fase será uma surpresa.