quarta-feira, 25 de junho de 2008

Primeiros 90 minutos da decisão

Os 2.850 metros de altitude de Quito vão presenciar nesta quarta-feira, pela primeira vez, uma final de Libertadores. Antes disso, no Equador, só a vizinha Guaiaquil havia sediado uma decisão continental.

O Tricolor das Laranjeiras, o clube tantas vezes campeão, vai em busca da taça inédita. Um sonho que por anos e anos não passava nem perto do horizonte de seus torcedores. Das grandes agremiações brasileiras, o Flu é o que deu mais desgosto aos seus simpatizantes. Chegou ao fundo do poço disputando uma, impensável, Terceira Divisão.

As três cores que traduzem tradição vão disputar os dois jogos mais importantes de suas histórias. Vão corrigir um gravíssimo erro de percurso de a última partida da Libertadores nunca ter sido disputada no Maracanã.

Os dois clubes chegam à decisão de maneiras diferentes, porém parecidas. O Flu passou por São Paulo e Boca. Em ambos os confrontos, o time de Renato Gaúcho não foi superior ao adversário, mas fez os resultados necessários. Com um elenco mais qualificado e tendo eliminado dos clubes copeiros, os cariocas tornam-se ao título.

Já os equatorianos entendem tudo de regulamento. Nas fases anteriores ultrapassaram seus adversários sem precisar vencê-los. Empatavam os jogos tanto em casa, quanto fora. Sempre marcando gols no território inimigo. Dessa vez, não será suficiente, pois na final não existe o gol qualificado. Se mantiverem a escrita dos últimos quadro jogos, tudo será decido nos pênaltis.

Um comentário:

Ernest disse...

O Fluminense vai ganhar esse negócio, rapá!
Minha bola de cristal não falha!
Venho dizendo isso desde a primeira fase da Libertadores...