domingo, 6 de abril de 2008

Um herói das pistas

Hoje é um dia triste para os fãs do automobilismo. Nesta segunda-feira faz 40 anos que morreu Jim Clark, um dos maiores nomes do esporte a motor.

O escocês dirigia qualquer veículo que tivesse quatro rodas. Correu nas mais diversas categorias. Na Fórmula-1, foi fiel à Lotus, onde eternizou os “charutinhos” verdes da equipe inglesa. Conquistou o título nos anos de 63 e 65. Só não foi mais vezes campeão, pois os carros fabricados por Collin Chapman não eram dos mais confiáveis. Clark também possui uma vitória nas 500 Milhas de Indianápolis.

Ao morrer, deixou na Fórmula 1 os recordes de vitórias (25) e poles (33). O número de primeiros lugares logo foi quebrado por Jackie Stwart em 69. Mas o de largar no lugar nobre do grid perdurou bastante. Foi ser superado somente em 89 por Ayrton Senna. Ao todo, o britânico disputou 72 GPs, o que aumenta a grandeza de seus números.

A morte de Clark curiosamente não ocorreu na F-1. O Escocês Voador morreu pilotando pela Fórmula 2 - na época era comum os pilotos participarem de mais de uma categoria simultaneamente. Após perder o controle do carro numa curva no circuito de Hocknheim, o bólido atingiu uma arvore e o piloto morreu instantaneamente. As razões do acidente nunca foram divulgadas, mas tudo indica que uma falha nos pneus dianteiros provocou a saída de pista.

O tamanho de Jim Clark pôde ser visto na frase de Chris Amon, seu contemporânea de disputas: “Além da dor, existia o medo. Se podia acontecer com ele, que chance temos o resto de nós? Parece quer perdemos nosso herói”.

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