sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Opostos

O futebol brasileiro segue sem o ouro olímpico. O time feminino conquistou a prata. O masculino ficou com o bronze.

As mulheres perderam na decisão para as americanas. Comandadas por Marta, as brasileiras jogaram mais e tiveram que encarar uma retranca ianque. Apesar da vontade, garra e entrega a bola não entrou. Os Estados Unidos venceram por 1 a 0 na prorrogação. É um bi-vice da seleção que deve ser comemorado.

Por outro lado, o “esquadrão” de Dunga terminou em terceiro. Pela apatia e falta de dedicação dos jogadores, a medalha tem pouco significado. Era um time sem alma, que não atingiu seu objetivo e de quebra foi humilhado pela Argentina. Pouco a ser celebrado.

Agora, todos voltam à realidade. Os bronzeados retomam sua vida na Europa com contratos milionários. Os Jogos Olímpicos serão apenas uma página em suas vidas. As prateadas, em sua maioria, retornam par um país sem estrutura, sem um campeonato de futebol decente, sem patrocínio, é um monte de sem. A medalha é o ponto alto de suas suadas vidas. Eles deveriam se inspirar mais nelas.

Quando a CBF, que arrecada cifras enormes a cada ano, vai disponibilizar uma fatia decente para o futebol feminino? O que mais elas precisam fazer para receberem o apoio que merecem?

Nenhum comentário: