sábado, 9 de agosto de 2008

Fim de uma geração

Daqui a pouco, às 3 e meia, começa o fim de um ciclo. A Era Bernardinho acabará ao término da participação da seleção masculina de vôlei em Pequim. O ex-levantador reserva da geração de prata, assumiu o posto de treinador em 2000, após bons desempenhos com a equipe feminina brasileira.

Bernardinho pegou um time em baixa. Em Sydney, o Brasil havia sido eliminado nas quartas-de-final para a Argentina de Milinkovic e Weber. O pódio andava distante sob o comando de Radamés Latari.

A mentalidade foi mudada. O resultado foi imediato. Mesmo sendo mais baixos que os adversários, Bernardinho fez seus jogadores tornarem-se gigantes. O Brasil, novamente, passou a ser o adversário a ser a batido. Foram muitos títulos, culminando com o ouro em Atenas.

Após a conquista, um pacto foi firmando para buscar o bi. Daquele time, apenas três nomes não continuam. Giovane aposentou-se e virou treinador. Nalbert, primeiro, tentou a sorte no vôlei de praia, depois retornou a quadra e conviveu com inúmeras lesões. E Ricardinho que brigou com Bernardinho antes do Pan-Americano do Rio.
Entraram: Bruno, Samuel e Murilo.

Na Liga Mundial, no mês passado, em oito anos, foi a primeira vez que o técnico não levou sua seleção ao pódio. O time chega a Pequim como favorito, mas com um certo olhar de desconfiança.

Bernardo Rezende é o maior técnico do mundo no vôlei. Um exemplo de dedicação, profissionalismo e competência. A jornada dele e de seus garotos começa a chegar ao fim. Perfecrcionista como é, Bernardinho não espera nada menos do que o ouro.

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