sexta-feira, 8 de agosto de 2008

De novo, de novo

Tudo voltou ao normal e o Inter, mais uma vez, perdeu como visitante. O Colorado acabou não ajudando o rival Grêmio, que, matematicamente, ainda não conquistou o primeiro turno do Brasileirão. Mas o pior é não ter colaborado com si mesmo.

Levar 2 a 0 do Cruzeiro, no Mineirão, é resultado normal. Acontece. O problema é a soma de placares amargos longe do Beira-Rio. Dentro do retângulo de jogo, o que assusta é a irregularidade do desempenho dos jogadores. Marcão e Wellington Monteiro não acertaram nada. O gol de Gérson Magrão teve a falha de ambos.

Sem poder contar com Taison e Andrezinho, Tite optou por escalar uma equipe sem articulador. Impossibilitado de contar com uma figura como essa, talvez, a melhor alternativa fosse escalar três atacantes, assim, ao menos, a retaguarda cruzeirense ficaria mais presa e preocupada. Na pior das hipóteses, não daria certo, mas sairia da obviedade. Edinho, Magrão, Guinazu e Rosinei juntos, sabia-se que dificilmente encaixaria.

Edinho teve que armar jogadas, o que não é a dele, e não é a de nenhum outro que estava no time titular. O onze inicial esteve tão desestruturado que não havia um bom chutador de pênaltis. Fazendo um esforço imenso, o Colorado conseguiu um. Nilmar, de ladinho de pé, bem fraquinho chutou para Fábio defender. No segundo tempo, Sorondo fez contra ainda nos minutos iniciais.

O título virou sonho, a possibilidade, neste momento, é a Libertadores, no máximo. O certo é que a fase não agrada e o efeito Tite passou. Será que o discurso motivacional do treinador não funciona mais?

O Inter, ainda, tem inúmeras contratações que devem estrear nas próximas rodadas. São bons valores. Porém, pelo segundo ano consecutivo, o clube comete o mesmo erro. Monta uma equipe para o ano seguinte. Na temporada passada, após vexame na Libertadores e um início de Brasileirão desanimador, chegaram os reforços visando uma boa campanha em 2008 para levar o Colorado à Libertadores no ano do centenário. Agora, a história se repete. Os dirigentes pensam no futuro e esquecem o presente. Já disse o filósofo: “futebol é momento”.


Alguém lembra?
Conversando com alguns amigos, alguém se recorda de um gol de Nilmar de fora da área, num grande chute?

2 comentários:

Agnelo Juchem Filho disse...

bah não é uma característica dele. Me lembro de um gol na época do Corinthians. Ele passa pelo goleiro e de perna esquerda ele encobre o goleiro de fora da área. Tipo o primeiro gol do pato pela seleção, mas do outro lado. Não lembro de nenhum outro.

Agnelo Juchem Filho disse...

Aqui nesse vídeo tem um de pé esquerdo de fora da área. Um golaço. Acho que foi contra o Marília. Não consegui reconhecer o time.

http://www.youtube.com/watch?v=XueOgbbkJvY&feature=related