sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Para dividir a responsabilidade

Estou atrasado com os assuntos da semana. Peço desculpas aos poucos leitores deste blog, mas prometo colocar a conversa em dia.

O Grêmio contratou essa semana o meia Roger. A torcida dividiu-se nas opiniões sobre o reforço. O jogador é daqueles que possuem um tremendo talento, mas na prática, isso resultou em poucas grandes atuações durante os anos. No começo da carreira, no Fluminense, sua habilidade foi comparada com a Maradona pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Até o momento, ficou na promessa.

Conhecido por ser da turma do “chinelinho”, nos últimos anos, Roger passou mais tempo lesionado do que jogando. Ocupou mais linhas nas colunas sociais com suas famosas namoradas, do que nas páginas esportivas.

O Tricolor pensa em recuperar o jogador para o futebol. Quer que Roger volte a ser o meia que todos imaginam que possa ser e que poucas vezes foi. É uma boa aposta, ainda mais se comparado com as contratações feitas até aqui. Caso o time não renda, ao menos, as críticas não vão recair por completo na direção, certamente respingará em Roger, também. Assim, o assessor de futebol, Paulo Pelaipe, pode ficar mais tranqüilo ou menos inquieto. Seu nervosismo é visível nos corredores do Olímpico e em suas entrevistas.

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