quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Maradona, o escolhido

Com a bola nos pés Maradona foi gênio. Porém, a habilidade demonstrada nos gramados nunca foi a mesma fora deles. Os magníficos dribles não passavam pela marcação da vida, onde teve problemas em todas as áreas. É essa mistura de Deus do futebol com uma pessoa beirando a mediocridade que terá a incumbência de levar à Argentina para África do Sul em 2010.

Os hermanos contratam mais que um técnico, contratam um showman. Em termos de marketing a escolha não poderia ser mais apropriada. Maradona é o homem mais amado do país, apesar dos seus trilhões de defeitos. Além disso, os holofotes estarão sempre em quem estará comandando o time e não nos jogadores. Nada melhor do que isso para uma equipe em crise. Agora, profissionalmente falando, assume o comando da seleção um grande ponto de interrogação. Sua escolha não é baseada na lógica e sim na paixão dos argentinos pelo futebol. Pelo futebol de Maradona. Principalmente se pensarmos que o multicampeão Bianchi era um dos outros três postulantes ao cargo e a escolha mais sensata.

O desempenho de Don Diego como técnico é pífio. É uma piada de mau gosto. Tanto é que pouca gente lembra. Logo após encerrar sua conturbada carreira, Maradona comandou dois clubes o Mandiyú e o Racing. A experiência durou pouco tempo e trouxe ao maior jogador de todos os tempos da Argentina pouca experiência na função e muitas derrotas no currículo. Após a aventura, foram contabilizadas três vitórias, 12 empates e oito derrotas. Com mais de dez empates em 23 partidas, nota-se que seus times não são dos mais equilibrados.

Maradona estaria para a Argentina como Dunga está para o Brasil? A única coincidência está na pouca prática que os dois possuem como treinadores. De resto, fica apenas a proximidade geográfica entre os dois países.

Maradona sempre foi amado por “seu” povo. Dunga era odiado. Superou as críticas e foi o capitão do tetra, mas quatro anos depois voltou a receber uma avalanche de críticas no Mundial da França após discussão com Bebeto. O argentino foi único para o futebol de sua nação. O brasileiro foi parte significativa de uma conquista importante, mas sua representatividade não é a mesma de Maradona.

Como homens, eles são bem diferentes. Dunga sempre demonstrou ser um cidadão, alguém com princípios. Uma pessoa que colocaria a sua cara séria nos jogadores passariam a vestir a “amarelinha”, acabando com o oba-obismo que reinava. Será que os argentinos querem que Maradona dê a sua cara ao seu time?

Maradona completa nesta quinta-feira 48 anos. Como presente por sua história no futebol ganhou um cargo. Este cargo pode fazer o gênio virar burro. É sempre um risco. Para quem um dia já foi craque.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fanatismo tem limite, escolher o Maradona como técnico é uma piada! Um cara como o Maradona pode fazer muitas burradas fora do gramado, não afeta oq ele representa dentro dos gramados pros argentinos! Ele tá botando em joga a única coisa que ninguém podia tira dele, sua imagem de gênio pros argentinos!

Anônimo disse...

Fanatismo tem limite, escolher o Maradona como técnico é uma piada! Um cara como o Maradona pode fazer muitas burradas fora do gramado, não afeta oq ele representa dentro dos gramados pros argentinos! Ele tá botando em joga a única coisa que ninguém podia tira dele, sua imagem de gênio pros argentinos!

Anônimo disse...

Podemos observar que o ilustre senhor Valter Júnior conhece muito pouco do futebol internacional, principalmente do futebol Argentino.
O jogador Noir já não é mais uma promessa apesar de sua pouca idade 20 anos. É um granda atleta.
O Internacional de Porto Alegre, caso contrate-o. Terá feito uma grande contratação.
O Noir é um atacante leve rápido, tipo,
Nilmar, o drible é uma de suas grandes qualidades a outra é o chute fácil.

Procure informar-se mais com amídiia argentina. Assim não correrá o risco de dizer sandíces.

Atenciosamente:
Engº Artur F. azambuja
arturhsw@terra.com.br