domingo, 10 de fevereiro de 2008

Efeito Guiñazu

A volta do argentino ao Colorado deu outra dinâmica à equipe na goleada por 5 a 0 sobre o Brasil, em Pelotas, com gols de Alex, Marcão (2), Iarley e Bustos. O time foi mais eficiente nos passes e chegou com maior facilidade à frente. Guiñazu acertou a parte ofensiva da equipe de Abel Braga. A pesar do resultado elástico, não se pode pensar que tudo está certo dentro das quatro linhas.

O principal problema está na defesa. Com Guiñazu não guardando posição, Alex e Wellington Monteiro jogando espetados e Magrão sendo o meia do time, cabe a Edinho e aos três zagueiros cuidar do sistema defensivo, dando muitos espaços. O Brasil, um adversário muito fraco, teve algumas oportunidades de gols. Enfrentando um time mais qualificado e mais veloz, a defesa vermelha encontrará problemas.

É difícil de ocorrer, mas me parece que seria o melhor. Assim, que Nilmar voltar a ter condições de jogo, quem deveria ir para o banco seria Fernandão. O Capitão não chutou uma bola a gol durante toda a partida. Apesar que Iarley tenha chutado a sua primeira bola na meta Xavante aos 16 minutos do segundo tempo.

O jogo ainda marcou a estréia de Bustos com a camisa do Inter. E o primeiro jogo teve direito a gol.

Um comentário:

Rafa Mano Diverio disse...

Eu achei legal. Não gosto de Pelotas mesmo...

Cara, tenho uma proposta pro Gauchão: só time do interior disputa. A Dupla faria uma melhor de 5. O primeiro jogo em Erechim, o segundo em Bento, o terceiro em Rio Grande (ou Pelotas ou Bagé, enfim, na Zona Sul). Dependendo dos resultados, o quarto jogo seria disputado no Beira-Rio ou Olímpico (na casa de quem estiver perdendo). Conseqüentemente, o último, no estádio que não foi o quarto, dependendo do andamento da competição. Se der empate, decisão por pênaltis.

Exemplo:
Gre-Nal 1 - Bento -> Inter 1 x 0 Grêmio

Gre-Nal 2 - Erechim -> Grêmio 1 x 0 Inter

Gre-Nal 3 - Rio Grande -> Inter 1 x 1 Grêmio (Inter ganha nos pênaltis)

Gre-Nal 4 seria disputado no Olímpico. E o 5, no Beira-Rio.

Se fosse ao contrário, o 4 seria no Beira-Rio e o 5 no Olímpico.

Assim, não teria a perda de tempo que é o Gauchão e deixaria o campeonato do único jeito que presta: com o clássico!