A opção de Marcelo Lippi por Marchetti chega a surpreender. De bom desempenho nas duas últimas temporadas, o goleiro do Cagliari é um nome emergente no futebol italiano. A tendência seria a escolha por De Sanctis, atualmente o terceiro goleiro. Mas as tendências não tem sido obedecidas pelo treinador, que deixou Totti e Cassano, por exemplo, de fora da Copa.
De Sanctis é eternamente um vice-Buffon, desde as seleções de base. O arqueiro do Napoli é mais rodado, parecendo um pouco mais preparado para a situação.
O problema no gol foi uma constante durante um determinado período na seleção italiana. Nas Copas de 94 e 98, o titular Peruzzi se lesionou pouco antes do início do torneio, cedendo a titularidade para Pagliuca. Durante a competição nos Estados Unidos, um agravante com Pagliuca sendo expulso. Marchegiani assumiu a posição, fazendo duas de suas nove aparições pela seleção em um Mundial. Dentre os 22 convocados naquele ano, somente o terceiro goleiro, Bucci, não foi utilizado por Arrigo Sacchi.
Antes da Eurocopa de 2000, a vítima foi Buffon. Então defendendo o Parma, ele fraturou a mão, não disputando a competição. Toldo supriu com excelência sua ausência. Na semifinal contra a Holanda, ele defendeu três pênaltis, um no tempo normal e dois na decisão dos tiros dos 11 metros.
Depois de Pagliuca e Toldo terem ido bem, chegou a vez de Marchetti.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Um velho problema italiano
As costas de Buffon gritaram. As dores podem lhe tirar da Copa do Mundo. Após ser substituído no intervalo do jogo contra o Paraguai por um problema no nervo ciático, não há previsão de volta para o goleiro italiano. O problema na região não é novo. A temporada foi repleta de vai-e-vem entre a titularidade da Juventus e a enfermaria do clube. Enquanto Gigi se recupera, a posição será de Marchetti, 27 anos, e menos de dez partidas pela Azzurra.
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